Chegamos ao mês de Natal...

O mês de Novembro chega hoje ao fim. É o mês de saudade dos nossos familiares e amigos que já partiram, e que, logo no dia 1, nos junta na igreja e nos cemitérios, para os evocar e,  muitos de nós, na única vez que nos vimos durante o ano inteiro.

Amanhã, começa Dezembro, o mês de Natal, de partilha, de prendas e doçarias, de presépios e sonhos para o novo ano. Estamos, pois, já em tempo de Natal, tempo que vai frio e chuvoso. Porém, aquecem os corações e aumentam as esperanças de que o futuro próximo seja melhor. Isto é: que o ano de 2013 (e 13 até é número de azar!!!...) seja bem melhor que este 2012 que está a acabar e não deixa grandes recordações. Bem pelo contrário.

O Natal de Ois da Ribeira, recordo-o principalmente das prendas e da construção do presépio, que nos animava nas férias da época e que nos levava a ir ver a cabana do Menino Jesus à Igreja. E os leilões que se faziam no adro, no final das missas, com bolos, chouriços e pés de porco, frutas, rabanadas, filhoses e bilharacos. Era giro! Agora, que eu saiba, já não há nada disso! O Natal, como o país, também já está diferente e não é para melhor.

Manutenção do percurso pedestre "da Pateira ao Águeda"

O primeiro percurso pedestre de Águeda, o "da Pateira ao Águeda”, foi inaugurado a 22 de Novembro de 2008, já lá vão quatro anos. Foi a um sábado e, nessa amanhã, cerca de duas centenas de participantes tiveram a primazia de calcorrear o trilho em ambos os sentidos, podendo ver e sentir a imensa variedade de elementos naturais e paisagísticos que o compõem, num enquadramento de enorme tranquilidade e beleza. 
Os caminheiros, escrevia o d´Óis Por Três, podiam (e podem) seguir por caminhos florestais e tradicionais, ora nas margens da Pateira ora afastando-se dela,  ao encontro de elementos tão distintos como a Lagoa Férrea, o embarcadouro do Cértima, a Fonte de Valbom, o Observatório da Pateira ou a Várzea do Águeda, por onde bosques de castanheiros, carvalhos e loureiros rivalizam com a flora junto à margem, onde sobressaem grandes manchas de caniços. Entre patos-reais, galinhas d’água ou garças, com um pouco de sorte é possível avistar ainda o majestoso tartaranhão-dos-paúis ou o fugaz guarda-rios.
Isto era há cico anos. Na nossa últoma passagem pelo trilho, notaram-se troços com ar de abandonados (nao sei se esta palavra é a mais certa) e ficámos com pena. O mesmo nos disseram no sabado dois casais que encontrámos na pateira e que vinham de fazer parte do percurso. Se calhar, digo eu, é preciso fazer alguma manutenção.

Reportagem sobre a Tuna de Óis da Ribeira

A imagem de ontem mostrava a Tuna chamada à 1ª. página do semanário do jornalista da terra. O d´Óis Por Três confessa que gostou de ver. Afinal, não é todos os dias que, por boas razões, se é notícia de 1ª. página de jornal. 
Hoje, em foto tirada de telemóvel, reproduzimos o texto, devendo os leitores clicar na imagem para a ampliar e ler melhor. Lá se lê, por exemplo, que a escola de música criou mais 4 músicos, o que é muito, mas mesmo muito interessante.
Apetece dizer que, apesar dos seus 115 anos, a Tuna Musical de Óis da Ribeira está jovem e se rejuvenesce, o que é muito bom, por todas as razões. Prestigia e dignifica a nossa terra. 
Para acabar, parabéns à Tuna, que bem os merece, assim como todos os seus dirigentes, maestro e músicos.   

Os 115 anos da Tuna são capa de jornal

A Tuna fez 115 anos e é capa do jornal do periodista da terra, com foto - encaixada na da Banda Nova de Fermentelos, mas dando nome (em comum) ao título principal da 1ª. página. 
Para quem não acompanha de perto a actividade da Junta, raramente (muito raramente) a vê actuar e dela tem recordações de juventude bem vivas e dento do coração, é sempre emotivo e emocionante ver o nome da nossa Tuna em destaque. O nome da Tuna, que é o mesmo que dizer que o da nossa terra de Óis da Ribeira e, naturalmente, da sua boa gente - que é gente do nosso sangue.
Parabéns a todos os tunantes que a servem, os que dirigem, os que ensinam, os que executam, os que já foram e os que são, actualmente.

O presidente José Maria Estima da Junta de Freguesia

José Maria Estima foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, de 25 de Novembro de 1928 a 13 de Abril de 1935, conforme se lê no boletim «Ois da Ribeira - a história, as sedes e as Juntas», que a Junta de Freguesia publicou em 2009, por altura da inauguração da nova sede.
Viemos a saber que foi pai de Olívia, Minda, Maria, António, José e Denis - os últimos 4 emigrantes no Brasil, durante muitos anos.  
Voltou à Junta de Freguesia, como secretário, em 1946, quando era presidente Benjamim Soares de Freitas - tendo deixado de comparecer na autarquia a 8 de Janeiro de 1950. 
É inestimável a informação do boletim da Junta de Freguesia, que, por exemplo, nos permite agora recordar que foi há 84 anos que José Maria Estima tomou posse como presidente.

Arcor a investir em tempo de crise...

O jornal Região de Águeda, na edição desta semana, noticia que a ARCOR prevê investimento superior ai previsto para 2012.«Um investimento três vezes superior ao previsto para 2012», diz o jornal, citando fonte da instituição. Tratando-se  de um programa de acção e orçamento, seria natural que se citassem valores, mas o que de bom, fica disto é ler-se que o investimento inclui a compra de duas viaturas para o apoio domiciliário - supostamente o 26 400 euros que outro jornal referiu nesta mesma semana. Seja lá como for, importa é investir, o que é garantia de capacidade financeira e, portanto, decisão para aplaudir. E para mais em tempo de crise.

Tuna em festa e a receber 4000 euros da Câmara

A Tua está em festa comemorativa dos 115 anos e, como se lê no Região de Águeda, já teve prenda da Câmara Municipal de Águeda - que comparticipa com 4 000 euros a compra do terreno junto à sede.
O programa da festa é amanhã e começa com a missa e romagem ao cemitério, em memória de dirigentes, músicos e sócios falecidos (10 horas), seguindo-se a recepção aos convidados e mini-concerto no restaurante Pôr do Sol (12,45) e o almoço comemorativo.

As obras de saneamento começaram há 8 anos

As obras da rede de saneamento de Ois da Ribeira começaram em Novembro de 2004, do chamado Bairro Alto pela Rua de Nossa Senhora de Fátima abaixo. 

A notícia é de 25 de Novembro de 2005 e refere que os trabalhos continuarão pela Benjamim Soares de Freitas, até ao largo do Centro Social (Cruzeiro), passando à Adolfo Pires dos Reis (Viveiro), onde será instalada a estação elevatória que ligará ao colector geral, na estação de Cabanões.
Há ruas que também serão ligados ao colector em instalação – nomeadamente as das Arroteias, Arais, Valbom e Canto. Para fases posteriores, ficarão as Ruas Manuel Tavares da Silva (Cabo), Pateira, Santo António e Comendador António Berna. Fases posteriores que, passados 8 anos, ainda não estão concretizadas, como ainda há dias aqui falámos.
Fonte: www.padrejulio.net, via Ois da Ribeira Net

Arcor vai investir 26 400 euros em viaturas

O d´Óis Por Três andava curioso por saber o valor do orçamento da Arcor, mas nem,o site oficial diz alguma coisa sobre tal coisa. Esperámos então pela imprensa local mas o único jornal que hoje vimos, também pouco adianta, para além de dizer que o pessoal custa, imaginem 265 547,86 euros. Ainda pensámos que poderia ser gralha, mas concluímos que não. Portanto, o pessoal arcoriano custa a módica quantia de mais de 22 128 euros por mês. É obra, não há empresa como esta na terra que o Águeda banha e a pateira abençoa. Qualquer coisa como  4 250 contos por mês, na moeda antiga e arredondando números.
Números que dizem bem da dimensão e grandiosidade da instituição, que prevê  receber 253 405,08 euros da Segurança Social e, em 2013, investir 26 400 euros, na aquisição de viaturas (tanto quanto se supõe, pela leitura da notícia do site oficial). O que deseja é que tudo se cumpra.

O teatro d´Óis na poesia popular

No teatro de amadores

A arte tem mais verdade,

Na pureza dos actores

Há amor e amizade!

Um abraço queremos dar

A este público amoroso,

Para nós representar

Foi um momento gostoso.

Representar dá alegria

Dá prazer à nossa alma,

Quer se chore, quer se ria,

É isto a arte de Talma!

Ó público aqui presente

Sois uma doce quimera,

E se a cultura é a semente,

Que germine nesta terra!
Hercílio Almeida

Agosto 2004

Tirado DAQUI

A Tuna d´Óis da Ribeira há 81 anos

A propósito de a Tuna Musical de Óis da Ribeira ir festejar mais um aniversário - o 115º.!!! -, republicamos uma foto de 1931, que mostra, em cima, Óscar de Matos, Serafim Reis, David Santos (que faleceu há dias), Neca Resende, Manuel Carvalho (Girão), Edmundo Reis (regedor), Abílio Viegas e José Maria Framegas. Sentados, ao meio: Aires Carvalho, José Maria Costa, Virgilino Carvalho e Fernando Pires Soares. Sentados, no chão: José Maia, José Ferreira dos Reis (Zé da Luz/Olívia) e Alberto Almeida. 

Um orçamento e um plano para outros executarem...

Há uma coisa que o d´Óis Por Três não entende: como é que alguém diz que se vai embora de um lugar, qualquer que ele seja, e deixa trabalho para outros fazerem? Com instruções e orçamento ao pormenor, tudo explicadinho, bem aplicadinho e com um plano até, ousadamente, infalível!
Infalível e tão nobremente não falível que a douta votação institucional aprova a coisa de forma unânime - sem tirar nem pôr. 
Cá para o d´Óis Por Três, quem age assim não vai nada embora e nem sequer se atreveria a fazer coisa, ou a promover tal «lei» para outros executarem. Ou então, sabiamente, já sabe quem, como e quando vai ser substituído e, ir-se-á ver, nem passou foi cartão às tropas.

A bandeira da Freguesia de Óis da Ribeira

A coisa aí pelas bandas de Espinhel anda incendiada e à bulha, por causa do processo de agregação das freguesias. Basta ver o blog d´Espinhel, que até parece primo do d´Ois... Por Três. Ele é o d´Espinhel, ele é o d´Óis!!!
Lá por Espinhel e pelo que se lê, não gostam do presidente da Junta, nem com molho de tomate, e puxam-lhe as orelhas. Mas não é que andam os espinhelenses, povo e políticos, com assembleias populares e providências cautelares em diante, para  castrarem a agregação?!!!! 
Outros, de outras terras e outras gentes, puseram o rabinho entre as pernas e calaram-se.  E nisto, meus amigos, tal foi a posição reinante, tal a oposição, inexistente. Por alguma razão, uns são melhores que outros; uns maiores e outros minorcas. 
É caso para dizer, relativamente à nobre bandeira/estandarte ribeirense que se vê na imagem e com todo o respeito, que bem a podem arrumar no fundo da arca. Óis não teve políticos, nem cidadãos nem jornalistas que defendessem a sua causa. E disto é que não há dúvidas.

Arcor aprovou programa de acção e orçamento de 2013

A assembleia geral da Arcor aprovou o programa de acção e orçamento para 2013, por unanimidade, na noite de ontem. Participou dezena e meia de associados (incluindo os órgãos sociais) e confirmou-se que o presidente João Gomes não se vai recandidatar nas eleições que devem realizar-se ainda este ano. 

Os boatos da aldeia arcoriana já há muito borbulhavam tal probabilidade, pelo que quanto a isso, digamos que nada de novo, a não ser que o presidente marcou a data de saída, que será coincidente com a do aniversário da associação,a  19 de Janeiro de 2013, menos de dois antes de concluir dois anos de mandato. 

A experiência associativa arcoriana tem sido alvo de repetidas "crises", chamemos-lhe assim, e basta lembrar o tempo que se arrastou o último mandato de Agostinho Tavares, que teve de se prolongar por mais de dois, até que foi substituído por João Gomes.

A freguesia é pequena e não tem muitos valores com estaleca suficiente para dirigir a associação, pelo que os actuais órgãos sociais terão de assumir as suas responsabilidades.

A União de Freguesias e o enterro ribeirinho...

A tal UTRAT, ou seja Unidade Técnica Para a Reorganização Administrativa do Território, deu por certa a escolha dos doutos eleitos do PSD e do CDS na Assembleia Municipal de Águeda (como já aqui falámos) e agora a coisa veio em forma de jornal da caserna, para o povoléu ver. 
Realmente, o infinitamente bondoso povo não tem acesso a estas modernidades da internet e tem mesmo de ser os pasquins locais a trazer a nova às aldeias. O recorte lá explica, sumariamente e com um desenho e tudo, o que os eleitos aprovaram, com a benção e o voto do nosso presidente, que é cangalheiro de profissão, como sabem. Com a sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira em... Travassô. Travassô que dispõe, como todos sabemos, de uma sede muito mais ampla e apetrechada que a de Óis. O d´Óis Por Três está enganado ou precisa ver e ler de óculos?! 
Aí ao lado, os de Espinhel estrebucham e basta ler outro título da imprensa de Águeda: «Presidente garante que a Junta não vai acabar». Vai ou não vai, não sabemos e duvida-se que alguém saiba. Mas ao menos dão luta, a defender os interesses da sua terra. Vá lá saber-se que estão certos, ou se estão errados!

«Sanear o saneamento» desde há... 7 anos!!!

O primeiro post do d´Óis Por Três que objectivamente, falou das coisas de Óis titulava-se «Sanear o saneamento», foi editado a 16 de Novembro de 2005, e lamentava-se das obras que decorriam e estava mal sinalizadas.
«O saneamento d´ois é, aliás, um buracão enorme, já maior que o mais de um ano desde que começaram as obras, as valas, as valinhas e os valões que uns infatigáves rapazes, assim a modos que meio trapalhões, por aí tem andado a fazer e a voltar a fazer, com umas máquinas enormes, que metem medo e atrapalham o trânsito. Como se não tivessem mais nada que fazer!!! Os rapazes!!!».
Mal pensaríamos que, 7 anos depois, o saneamento de Óis ainda está por acabar e nem se faz ideia de quando tal acontecerá, se é que alguma vez acontecerá.
A Câmara de Águeda mudou de cor, exactamente nessa altura, e mudou também a responsabilidade regional do saneamento, que há um ano e tal (ou coisa que o valha) o município «passou» para a ADRA. Ou porque mudou ou porque não mudou, a verdade é que Óis apenas tem saneamento no eixo que vai da rua do Viveiro ao bairro alto, passando pelo largo do Cruzeiro e ruas Benjamim Soares de Freitas e Nossa Senhora de Fátima. As outras ruas, népia!!! E assim se passaram 7 anos de d´Óis Por Três.
Ver AQUI

A véspera do parto do d´Óis Por Três foi há 7 anos...

O primeiro ensaio do d´Óis Por Três foi na noite de 14 de Novembro de 2005. Estávamos longe de pensar que chegaríamos aos dias de hoje, mas chegámos - embora com muitos altos e baixos, mais estes que aqueles e com humores diferentes, alguns desumores, reacções das mais inesperadas e impertinentes da parte de quem devia ter tento e calma para assumir as verdades e as actualidades ribeirenses e as suas e nossas virtudes e defeitos. Mas a vida é assim e o d´Óis Por Três por cá irá andando, enquanto puder e for capaz e não se sentir estorvo de ninguém. Enquanto sentirmos que o d´Óis Por Três é útil a Óis da Ribeira e a nossa obrigação for um prazer como o que temos, desde essa noite de chuva de 2005. 

Imagem de Santo Adrião em exposição diocesana

A Imagem de Santo Adrião, Padroeiro da Paróquia de Ois da Ribeira, foi levada para o Museu de Aveiro, onde estará exposta de Janeiro a Abril de 2013 - informa a página de facebook.
A imagem  estará em exposição com outras 100, de outras tantas paróquias, para comemorar os 75 anos da restauração da diocese de Aveiro.

A freguesia de Óis agregada a Travassô

A notícia veio nos jornais nacionais e eu lia no Publico, confirmando-a depois no site da Assembleia de República, a de que a tal Unidade Técnica da Reforma Administrativa e do Território aprovou a proposta da Assembleia Municipal de Águeda que, com o voto do sr. presidente da Junta, «extingue» a freguesia de Óis e a agrega a Travassô, ficando a sede nesta terra.

O d´Óis Por Três não vai dizer que morre de desgosto por tal. 

A Junta de Freguesia ser extinta diz-nos pouca coisa, pois não nos lembramos que alguma vez tenhamos recorrido aos seus serviços - se é que tem alguns e não tem nada de mais. Mas entristece saber que os nossos políticos não deram luta e para o lixo vai toda uma história que, tanto quanto sabemos, é anterior à fundação de Portugal. Mas cada um tem o que merece.
Na verdade, o povo ribeirense ao escolher os eleitos que tem fez a sua própria opção e não tem mais que aceitar com a paciência de Job o estigma de uma geração sem líderes, ou gente que defenda os interesses colectivos.

As doenças deste inverno que agora começou

Tinha planeado ir hoje a Óis mas os filhos estarmos adoenceram ao mesmo tempo. Começa um com tosse e logo o outro, solidário, desata a espirrar e quando damos por nós estamos os três de nariz a pingar e voz anasalada.

Se eles herdaram a minha propensão para ficar de cama, não vai ser bonito, não senhor, pois eu fui das pessoazinhas que passou a infância a tomar xaropes, a acordar a meio da noite para ir ao hospital com falta de ar, a enfiar a cabeça por baixo de uma toalha para melhor inalar os vapores de um alguidar com água a ferver e essência de eucalipto.

Naquele tempo não tinhamos bronquiolites, como agora se diz, mas tinhamos anginas e constipações com fartura.

A coisa foi de tal ordem que, aí por volta dos 8/9 anos anos, me internaram no hospital para uma operação ao nariz e à garganta. Lembro-me como se fosse hoje do quarto com duas camas, uma para mim e outra para a minha mãe, e que foi o meu pai quem me carregou ao colo, escadas abaixo, até quase à sala de operações. Lembro-me do cheiro da anestesia, do gás a sair da máscara, de tanta coisa! Por alguma razão ainda hoje não gosto de hospitais.

Uma tarde, já em casa, tive a visita da criançada quase toda da escola, que me levaram umas bolachas de chocolate polvilhadas com açúcar (as coisas de que a gente se lembra). Eu comia papa Nestum e bebia muitos sumos concentrados de pêra da Compal que se vendiam em latinhas pequenas. E faziam-me uma papa com leite morno e bolachas, vai-se a ver foi nessa altura que aprendi a gostar de molhar as bolachas no leite, no café e até mesmo no chá, faço-o até hoje, como o Clark Gable em «It Happened One Night». É uma arte, essa a de molhar os bolos no café.

Isto tudo para dizer quer não pude ir hoje a Óis, pois tive de carregar o herdeiro mais novo para o hospital - felizmente sem grandes problemas. Mas eu também com espirros e umas febres meio-estranhas!

A festa de S. Martinho de há 33 anos

A propósito da festa de S. Martinho, tenho a ideia de que a primeira vez que tal vi foi numa festa da Arcor, no barracão de Sesnando Reis, no Bairro Alto, onde agora está a AvanKlasse. Tinha a dúvida e até perguntei lá  para casa, mas tá quieta, ninguém se lembrava de tal coisa. Seria coisa da minha cabeça pensadora. Porém, andei, andei, andei e descobri esta pérola na net, no falecido Arcor d´Óis.
A festa foi fez ontem precisamente 33 anos, curiosamente também uma 6ª.-feira, e tenho a ideia de que na altura criou alguma polémica por ter falecido (ou estar morto nessa noite) um senhor de Óis. Seja como for, a Arcor era popular e preocupava-se com as tradições populares, mas isso foi há 33 anos.  A Tuna, segundo se lê no post que citamos, foi reorganizada expressamente para o efeito. Eram outros tempos.

A direcção da Arcor tem novo elemento

A  direcção original da Arcor chega ao fim do primeiro mandato com duas alterações relativamente aos efectivos eleitos. Saíram Ercílio de Almeida (segundo da esquerda) e a dra. Dina Soares (primeira da direita). A passagem do secretário foi meteórica, como o d´Óis Por Três oportunamente disse. Foi substituído pelo primeiro suplente, Vitor Melo, já no ano passado.

Ora o que não sabíamos é da saída da dra. Dina Soares, há já alguns meses (este ano) e alegadamente por impedimento profissional. Foi substituída por José Martins Alves (na foto ao lado), já que o segundo suplente (António Carlos Almeida) não aceitou a função. Damos a notícia com atraso, mas aqui fica ela, para memória futura.

Na direcção, do elenco original, continuam o dr. João Gomes, o presidente (primeiro da esquerda), o dr. Sérgio Almeida, o vice-presidente (terceiro) e o dr. Rui Cardoso, tesoureiro (o quarto).

Gravura da Tuna publicada há 106 anos no Diário de Notícias

A gente habitua-se a ler a net e perde preciosidades que só aparecem no papel, neste caso de jornal. Ontem, demos notícia do aniversário da Tuna e republicámos a bandeira que tínhamos em arquivo e oferecida pelo Conde Sucena, a 1 de Maio de 1905, já lá vão 107 anos. Hoje foi dia de papas de abóbora na casa da mamã e de nos surpreendermos com o preciosismo de uma gravura publicada no Diário de Notícias a 30 de Dezembro de 1906. São nestas coisas que fazem a diferença entre a informação de cordel e a que nos oferece qualidade pelo que, com a mesma tranquilidade com já criticámos o jornalista da terra, agora deixamos este justificado apontamento de louvor.
Criticar na imagem, para a ampliar  

Tuna de Óis da Ribeira vai comemorar 115 anos

A Tuna de Ois da Ribeira tem festa de anos marcada para 25 de Novembro. Serão 115, segundo a história sua mais recente.A ser assim, terá sido fundada em 1897 e Jacinto de Matos é comummente apontado como fundador (seguramente com outros ribeirenses). Ao longo dos anos, teve várias “paragens” - a última das quais de 1962/63 a 28 de Novembro de 1993, quando se reapresentou publicamente, pela mão do músico e maestro Carlos Matos (Bigodes), neto do fundador, e com outros antigos tunos e vários músicos ribeirenses, formados em bandas da região. 
A história da Tuna teve várias interrupções e diversos nomes ao longo deste mais de um século de existência. Em 1904, por exemplo, era Tuna Oiense. E em 1905 apresentou-se em Oiã como Tuna Conde Sucena - neste caso homenageando este benemérito de Águeda, que lhe ofererecera uma bandeira (na foto e ainda hoje guardada na sede), entregue a 1 de Maio daquele ano.
«Uma linda bandeira», como relatava o jornal Soberania do Povo da época. Bordada a ouro, desenhada pelo próprio conde e comprada em Paris, tinha sido prometida a 27 de Janeiro anterior, quando aquele benemérito visitou Ois da Ribeira, Cabanões, Travassô e Casal de Álvaro. 
A Tuna, ao tempo, foi agradecer ao Conde de Sucena, na sua casa de Águeda, onde tocou «algumas peças do seu variado e distinto repertório, que agradaram muito às pessoas que por ali se achavam».
Logo a seguir a Oiã já era a Tuna d´Ois, num serviço festivo religioso no Vale Grande.
Recentemente, e na presidência de António Horácio Tavares, adquiriu o terreno anexo à sede (cedida pela Junta de Freguesia), que passou a ser o primeiro imóvel de que é proprietária, desde a fundação.
O programa comemorativo de 25 de Novembro começa com a celebração de missa e romagem ao cemitério, em memória dos dirigentes, músicos e sócios falecidos (10 horas), mini-concerto (12,45) e almoço no restaurante Pôr-do-Sol.
Os interessados em participar devem inscrever-se até ao dia 18, pelos telefones 936502829 e 914741233 e email tunadeois@gmail.com.
Notícia DAQUI

Corte de água em Óis da Ribeira

A água vai faltar em Óis da Ribeira, entre a meia noite de hoje (dia 6) e as 3 horas da madrugada de amanhã (dia 7 de Novembro). 
O aviso da ADRA vem publicado no jornal Diário de Aveiro, ficando o d´Óis Por Três por saber quem de Óis ficará a saber do corte, pela leitura deste jornal. Nós mesmos o lemos por mero acaso, num consultório de Aveiro e no meio de notícias de S. João da Madeira. O que não dá para ler, quando se espera num consultório.
Já agora, o corte deve-se a operações de manutenção no Reservatório R2 de Águeda e também afectar a zona alta da cidade, a Trofa, Lamas, Travassô e partes de Valongo do Vouga, Segadães e Alto de Paredes.

As juradas do concurso de papas de abóbora...

O d´Óis Por Três anda às vezes atrasado (assim obriga a  vida) ma não gosta de ficar para trás. Por isso mesmo, vem hoje mostrar as senhoras juradas do concurso de papas de abóbora que há dias decorreu na Arcor. E quem são elas? Da esquerda para a direita, Lurdes do Augusto, Natércia Reis (Arlindo), Emília Oliveira (Zé Martinho) e Maria Costa (do Aldírio9. Pela certa, são especialistas na área e há a certeza de não terem havido reclamações das suas doutas decisões. Venham é mais concursos.
Foto DAQUI

Assembleia geral da Arcor a 16 de Novembro

A assembleia geral da Arcor vai reunir a 16 de Novembro para apreciar e votar o orçamento e programa de acção para 2013. Os trabalhos vão decorrer na sede da associação, a partir das 19 horas, e incluem os tradicionais 30 minutos para tratar de assuntos de interesse da instituição.
Há alguma expectativa em relação aos números orçamentais e proposta de planeamento a apresentar, tendo com conta o momento de crise que o país atravessa, coincidentes com um propalado crescimento do superavit da associação. Deus (n)os ouça!

Irmandade das Almas e de S. Miguel de Óis da Ribeira

A Irmandade das Almas e de S. Miguel de Óis da Ribeira comemorou ontem o seu aniversário, com celebração de missa na igreja paroquial e romagens aos dois cemitérios.
Recuperámos uma informação escrita do padre Júlio Granjeia, de 2 de Novembro de 2006, para lembrar que os estatutos  da Irmandade foram aprovados a 31 de Janeiro de 1944 - há quase 69 anos.
A primeira Mesa ou Comissão Administrativa era assim constituída:
- Juíz: Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha, professor (avô de Fernando, Lurdes, José e Porfírio Pires)
- Procurador: José Maria Morais (avô de Ana Maria, Maria Dulce e José Celestino Viegas).
- Tesoureiro: Germano Marcos dos Reis (pai de António Marco dos Reis e Maria do Aires, avô das professoras Laudelina e Ondima).
- Secretário: Aires Carvalho da Costa (pai da professora Laudelina).
- Mordomos: António Fernandes Estima (avô de Maria Elisa e Lucínia Martins), Waldemar Pereira dos Reis (pai de Abel e Natália Reis) e José Pires Ferreira dos Reis (pai de Maria do Carmo e Maria Eugénia Reis).
- Suplentes: Manuel Maria dos Reis (tio-avô de Zélia e Clarinda Reis), Joaquim Augusto Ferreira das Neves (pai de Maria e Natália Neves), Manuel Simões dos Reis, Taipeiro (pai de Fausto, Neca, José e Odete Reis), Fernando Augusto dos Reis (pai de Rosa do Ramiro e Gil Reis), José Augusto Framegas, Aires Soares dos Santos (avô paterno de Maria Ascenção Tavares) e José Correia de Melo (avô de António Fernando Melo e Otelo Melo, entre outros).
Ver fotos AQUI

Uma pagaia, duas pagaias, três embarcações...

A geração canoística apresta-se a grandes decisões, quanto ao futuro próximo, para consolidar títulos e campeonatos, participações internacionais, medalhas de todas as cores, prémios de galas e Judas dourados, mais pagaias, muito mais barcos e incomensuráveis obras. Numa palavra, potenciar a modalidade, miracular o clube e fabricar campeões!!! Levar ao trono da imortalidade a geração gerencional que tudo decide e faz, como lhe apraz.
Após a cisão de há um ano, é expectável que, corridos que foram (e vão ser) alguns vírus internos, tudo se glorifique.
Tudo há para que tal aconteça: meios, espaço, ambição, dirigentes atentos, até árbitros da terra.
Como é bom ser desta geração, mesmo com o país em crise. Parabéns, malta canoísta! Cá estaremos, jubilosos, para cantar aleluias às vossas glórias!!! 

O Dia 1 de Novembro de 2012...

Cemitério novo (em cima) e velho (em baixo), a princípio da noite de hoje

Hoje foi dia de evocar familiares e reencontrar amigos na visita aos cemitérios. Quem, por razões de família, se tem de dividir por vários, corre sempre o risco de não chegar a tempo a algum e foi o que de novo aconteceu, chegando já de noite aos de Óis da Ribeira. Estes momentos solitários interiorizam-nos mais emoção e sentimento e sentimo-nos como se estivéssemos um arraial de gente e a falar com todos eles, como se estivessem entre nós.
À saída, encontrámos um casal amigo, em circunstância idêntica à nossa, e ficámos bom temo a falar das coisas de Óis. E dos blogues de Óis.