sexta-feira, novembro 30, 2018

A Arcor, A AJOR e o Mais Por Óis...

Grupo de jovens da AJOR numa acção de limpeza
de jacintos na pateira, em 1983/1084

O aparecimento do movimento «Mais Por Óis», de aqui falámos há dias, arrastou à memória outra iniciativa da ju-
ventude ribei-
rense, nascida a 18 de Novembro de 2000, já lá vão uns bons 18 anos: a AJOR - Associação de 
Jornal Região de Águeda de 13 de Abril

de 2001: «AJOR para actuar e conviver»
Jovens de Óis da Ribeira.
O objectivo era «actuar e conviver» e Nelson Mar-
tins, falando pela AJOR,  dizia que «queremos fazer coisas diferentes, para ocupar os jovens».

Preocupações ambientais
e outras coisas mais...

O jornal Região de Águe-
da, a 13 de Abril de 2001, dava voz à AJOR, que anunciava já ter feito uma limpeza de jacintos na pa-
teira (foto), já que a lagoa era «uma das grandes preocupações do grupo», e também já pensava «colocar mais caixotes de lixo na zona onde costumam estar os pescadores e onde as pessoas vão passear, assim como em arranjar o parque de merendas».
Também anunciava ir «organizar torneios de desporto no verão» e até «construir um campo de voleibol, ao lado do campo de fute-
bol». Como propósito fundamental, «as ideias do futuro passam essencialmente por motivações ambientais».
Outra questão lançada pela AJOR, há 18 anos, foi o «desenvolvi-
mento de acções no campo da história da freguesia (...) que já foi vila e que tem foral», para, assim, dizia, «conhecer as raízes do passado e melhorar o presente».
Centro Social e sede da Arcor

Bons exemplos
associativos d´Óis!

O movimento «Mais Por Óis», curiosamente, também aparece com preocupações ambientais, apresentando-se com apa-
rente fôlego e preparando-se para já amanhã voltar ao terreno, para limpeza das ruas de Óis da Ribeira.
«Vamos todos ajudar Ois da Ribeira a reconquistar a sua beleza!», proclama o movimento, convidando os ribeirenses a participar na (continuação da) limpeza da Rua Nossa Senhora de Fátima.
Ainda é cedo para se tirarem conclusões quanto à causa procla-
mada pelos «Mas Por Óis», mas fica o registo do entusiasmo que anunciam, com o voto de que tal fervor não faleça, como aconte-
ceu com a AJOR de há 18 anos.
Já agora, por razões histórias e para memória futura, recordemos que foi uma movimentação idêntica que, em 1979, deu luz à Arcor. Recordemos, do seu site oficial, que «foi fundada a 19 de Janeiro de 1979, noite em que, no restaurante Pôr do Sol, se juntou um grupo de jovens - que, anteriormente, se interrogavam em con-
versas de café, das razões porque na freguesia nunca se tinha tentado, objectivamente, criar uma associação que congregasse a vida da localidade e conciliasse as várias forças locais». 
O exemplo existe e deu no que deu: na Arcor de hoje!
Um bom exemplo, para copiar!..., seguindo as passadas asso-
ciativas que, desde há 40 anos, fazem história em Óis da Ribeira!

O tráfego em Óis da Ribeira

O estudo do portal de Dados do Governo sobre o tráfego em Óis da Ribeira
A Rua Nossa Senhora de Fátima


O Portal Dados do Governo publicou uma curiosa esta-
tística sobre o tráfego em Óis da Ribeira e concluiu que a média diária de via-
turas a circular é de... 571.
A contagem foi feita entre as 00,00 horas de 15 e as 24 horas de 31 de Maio de 2018, na Rua Nossa Senho-
ra de Fátima - a que, conti-
nuando a Rua Benjamim Soares de Freitas (a da Igreja, desde o Largo do Centro Social), segue da escola primária para Espinhel, pelo Surpel.
Nesses 17 dias, e segundo o referido estudo (ver o quadro acima), circularam 9 708 viaturas em Óis da Ribeira:
- Veículos de 2 rodas...    351
- Carros ........................ 6 440
- Carrinhas ................... 1 924
- Camiões .....................    770
- Camiões TIR .............     223
Surpreendente, do ponto de vista do d´Óis Por Três, é o número de camiões tipo TIR que circulam em Óis da Ribeira. Nada mais nada menos que 223 - o que, contas feitas, dá uma média diária de 13.  Não fazíamos tal ideia.
Quanto a camiões (770!..., o também nos surpreende...), a média é de 45 (mais qualquer coisinha por dia: 0,294).
Relativamente a carrinhas, circularam, em média, 113 por dia (113,176). 
Já agora e falando ainda de médias diárias, também é surpreen-
dente a dos veículos de duas rodas (bicicletas e motorizadas): apenas 20, um pouco mais (menos de 21).
Sobre tractores e outras máquinas agrícolas, não fala o estudo e não sabemos se estão contabilizado(a)s em algum dos outros tipos de viatura.


Velocidade 
e... multas!

O estudo publicado pela Dados.Gov indica tam-
bém que a velocidade máxima permitida na rua Nossa Senhora de Fátima é de 50 quilómetros por hora e que no período indicado se registaram 55,52% de infrações. Será sobre o número de viaturas que transitaram? 
Se assim é, houve 534 infracções! O que é muito, muitíssimo!... Se bem que o levantamento não aplicasse multas, que compe-
tiriam à GNR, ou outra autoridade policial.
A velocidade máxima detectada foi de... 105 quilómetros/hora.
Excessiva e muito perigosa, dentro de uma localidade como a Vila de Óis da Ribeira! 
- Ver AQUI

quinta-feira, novembro 29, 2018

Polidesportivo da Arcor está arrelvado...

O polidesportivo «arrelvado» da Arcor. Não, não é fotoshop, é abandono do equipamento,
que é património porventura esquecido e de certeza ignorado pelos órgãos sociais
O lixo entre os balneários e o campo de jogos,
que parece «arrelvado» como se vê...

A assembleia geral da Arcor está marcada para a noite de amanhã, dia 30 de Novembro de 2018, e há muito natural expecta-
tiva quanto ao plano de activi-
dades (ou pro-
grama de acção,
O lixo junto às placas e depósito de água,
mais o «arrelvado» do campo de jogos
chamem-lhe o que quiserem...) para o ano de 2019. E, obviamente, também quan-
to ao orçamento que o suportará.

Plano, orçamento
e estratégia !

A direcção de Mário Mar-ques vai já entrar no ter-
ceiro ano de mandato,  de-
pois de quatro como tesou-
reiro - já vai, pois, entrar em 7 anos seguidos de exercício directivo e exe-
cutivo... -, pelo que nin-
guém melhor que o douto presidente e a sua equipa para bem conhecer os cantos da casa e apontar e definir estratégias para reverter os prejuízos apresentados nos últimos anos.
O órgão directivo arcoriano, de resto já recauchutado por duas vezes, seguramente bem o acompanhará, porque os cantos da casa e o modus vivendi também conhece(rá).
Aliás, seguindo o parecer do Conselho Fiscal no relatório das contas de 2017, que tiveram um prejuízo de 22 509,86 euros: «O CF quer alertar para que continue a ser feito o controle cada vez mais eficiente das contas (...) sem perder, de forma alguma, o carácter social da nossa associação, tendo que ser mantida a qualidade dos serviços de atendimento aos nossos utentes».
Não podia melhor ter sido dito!

Polidesportivo
abandonado!

A curiosidade quanto ao pro-
grama de acção e orçamento para 2019 é na-
tural mas é «coi-
sa» de futuro.
Real e actual, in-
vulgar e de ho-
je, e já de ontem e anteontem, é o degradado esta-
do em que se
Vidros das janelas e armadura e fluorescente
dos balneários estão partidos. Vandalizados!
encontra o poli-
desportivo, equipamento que é património da Arcor.
O piso do espaço de jo-
gos... esverdeou, como a foto bem documenta. Nascem ervas nos poros do piso, que assim parece arrelvado.
É um sinal triste de de-
gradação, abandono e evidente desmazelo!
O lixo cresce no espaço envolvente, entre os balneários e o espaço de jogos, entre o balneário e a parede das placas, com o depósito de água pelo meio. Amontoa-se, como mostram as segunda e terceira foto-
grafias - que valem por mais de 1000 palavras.
Os vidros das janelas dos balneários estão partidos, como bem (mal) mostra a imagem de baixo.
A lâmpada de iluminação exterior está partida.
A rede de arame está rebentada em vários pontos da vedação.
A rede das balizas não existe.
Parece que a direcção da Arcor esqueceu o que é seu e que, certamente, muito trabalho deu a quem (e algumas direcções foram) erigiu este equipamento desportivo.
Oxalá o programa de acção e o orçamento para 2019 não esqueçam o polidesportivo. Que é da Arcor e, degradado e abandonado como está, envergonha a Arcor. 

O Foral de Óis da Ribeira a 30 de Novembro de 1983


O Ministro da Cultura, a 30 de Novembro de 1983, há 35 anos, emitiu um despacho para «inventariar o Foral Manuelino da Vila de Óis da Ribeira, do concelho de Águeda» e considerou que «este documento não poderá ser alienado ou enviado para fora do país, sem a prévia autorização do Ministro da Cultura, nem ser objecto de qualquer restauro».
O foral foi atribuído por D. Manuel I, a 2 de Junho de 1516, e elevava Óis da Ribeira a concelho - o que continuou até 13 de Agosto de 1834, aquando da reforma administrativa de Mouzinho da Silveira criou o município de Águeda.
A 7 de Dezembro de 1983, a Câmara Municipal de Águeda teve conhecimento de que o foral estava em leilão e deliberou adquiri-lo, delegando no arquitecto Armando Canelhas, aguedense residente em Lisboa e especialista na matéria, os contactos com os leiloeiros Azevedo & Burnay, «estabelecendo o preço máximo de 200 contos». Seria agora 6 048,79 euros.
O tempo passou e, a 15 de Dezembro de 1983, a Câmara Municipal de Águeda anunciou que o arquitecto Armando Canelhas esteve no leilão do dia 13 anterior e que arrematou o foral por 155 contos - seriam agora 4 687,81 euros.
Assim o Foral de Óis da Ribeira foi para a Câmara Municipal sem que, nestes 35 anos, alguma vez tenha sido mostrado às gentes da vila ribeirense. Ou algu+em o tenha visto, além das fotografias.



quarta-feira, novembro 28, 2018

Mara Brites no Quadro de Mérito do Conservatório de Águeda

Mara Brites é saxofonista na Tuna de OdR
e aluna de trombone do Conservatório

Mara Brites foi galardoada pelo Conservatório de Música de Águeda e entrou para o seu Quadro de Mérito do 1º. e 2º. anos.
Mara Gomes Brites é filha e neta de músicos: o pai é Sérgio Brites, criador do projecto musical «Jet7» e freelancer audio enginer e, noutra área, é gestor da Jet7Store, loja de informática de Águeda.

Família de músicos

A mãe é Susana Oliveira Gomes, filha dos ribeirenses Zita Dias de Oliveira e José Maria de Almeida Gomes. Este, avô materno de Mara, 
José Maria Gomes
é dirigente e músico da Tuna de Óis da Ribeira, agora Associação Filarmónica, depois de, há mais de meio século, ter começado a sua carreira musical na Banda Alvarense, de Casal de Álvaro.
O bisavô materno Celestino Henriques de Oliveira também foi ribeirense ligado à artes culturais (canto popular e lírico) e o tio Luís Miguel de Oliveira Gomes (irmão da mãe) também é músico da Tuna/AFOR e da Orquestra Típica e Coral de Águeda. 
A Mara é, actualmente, estudante de trombone no Conservatório de Música de Águeda e (foto) executante de saxofone na Tuna de Óis da Ribeira/AFOR.
Parabéns pela sua carreira musical!
- Nota: Agradecemos a colaboração de Isabel Morgado

A restauração da Tuna de Óis da Ribeira foi há 25 anos

A Tuna de Óis da Ribeira no ano da restauração (1993)
Jacinto Matos
Óscar Matos

A Tuna de Óis da Ribeira rea-pareceu a 28 de Novembro de 1993, há 25 anos e, lê-se no seu site oficial, «após 31 anos de “silêncio”. 
«Voltaram a ouvir-se os sons da Tuna, desta feita sob direc-
ção musical de Carlos Reis Matos, filho de Óscar de Ma-
tos», lê-se no site oficial da agremiação, acrescentando que «foi ele que, com alguns amigos, na maior parte irmãos, primos e outros, foi capaz de to-
mar a Tuna num momento de certo esmo-
recimento e dispersão, para a reorganizar e alcandorar ao lugar de que desfruta».
Carlos Matos
A apresentação oficial foi realizada a 28 de Novem-
bro de 1993, hoje se fazem 25 anos, sendo de registar que alguns dos seus executantes o foram já no passado», sublinha a nota oficial

Reaparição com
a Banda Nova

A apresentação pública foi a um domingo e o programa começou com missa solene e romagem ao cemitério (9,30 horas) e concerto ma pateira, com a participação da Banda Nova de Fermentelos.
A cerimónia teve presença dos vereadores António Celestino de Almeida e Castro Azevedo, do delegado distrital do Instituto da Juventude (Gil Nadais) e do candidato do PSN à presidência da Câmara de Águeda (Ulisses Rodrigues).
A Tuna já tinha quase todo o instrumental, por cerca de 3000 contos (o equivalente, agora, a 26 027,45 euros, segundo a Pordata), faltando-lhe cerca de 800 (6 940,65 euros)
. O comendador Almeida Roque faz chegar um cheque de 100 contos (867,58 euros), para ajudar a Tuna.

terça-feira, novembro 27, 2018

Avenida do Surpel foi construída há 89 anos, por 6300$00 !!!

A Rua Nossa Senhora de Fátima, aqui na subida da escola e desta para o Bairro Alto,
alargada há 89 anos, até ao Surpel e ao limite da freguesia de Espinhel
A ladeira do Surpel, no limite com Espinhel,
 até onde chegava a estrada aberta há 89 anos

O antigo site da Arcor, de que nos socorremos, lem-brava em 2004 que, agora há 89 anos, se concreti-zava «uma das aspirações mais ardentes» de Ois da Ribeira, em 1929: a aber-
tura de «uma estrada que nos liga com o sul, por Es-
pinhel, obra levada a efeito pela Junta de Freguesia, com o auxílio da Câmara Municipal de Águeda».
O correspondente do jor-
nal Soberania do Povo – que, supomos (o site), se-ria Joaquim Tavares da Silva - traçou rasgados elogios à obra e, a 16 de Novembro de 1929, es-
crevia, entusiasmada-
mente, que «alargada quasi ao dobro e toda macdamisada, mais pode chamar-se Avenida do Surpel do que a antiga calçada toda cheia de solavancos, donde algumas vezes alguns autos tiveram de ser retirados com o auxílio de bois».
A povoação ribeirense estava isolada, só viria a ter a ponte em 1952, e o drama punha-se por exemplo no facto de «deixarmos de ter visitas médicas, por não termos um caminho único que desse acesso a esta freguesia da antigas tradições».
O correspondente sublinhava depois que «cabe aqui referir e prestar homenagem ao presidente da Comissão Administrativa da Junta de Freguesia, sr. José Estima, que foi incansável para levar a  cabo a construção da estrada, sem o que hoje não estava concluída».
José M. Estima,
o presidente da
Junta há 89 anos

Reacção da Câmara
aos ditos da Junta 
A Câmara Águeda não gostou da crónica do cor-
respondente e, a 26 de Novembro, considerou que estava «mal informado».
«Diz que a estrada foi feita pela Junta de Fregue-
sia, com o auxílio da Câmara, esclareça-se que isso é menos exacto, porquanto quem mandou fazer as reparações na desmantelada estrada foi a Câmara, havendo  os respectivos serviços sido di-
rigidos, com uma solicitude e assiduidade merece-
doras dos maiores elogios e do maior reconheci-
mento por parte dos lugares beneficiados, pelo sr. José Estima, digno presidente da Junta de Freguesia de Ois, que de certo acha justas a aclaração e rectificação que resultam destas notas».
As obras, ainda segundo a Câmara Municipal de Águeda, custa-
ram 6 300$00, suportada por verbas do serviço braçal (2 030$00), subsídio da Câmara (1 300$00) e dinheiro das Minas, destinado a Óis da Ribeira e Espinhel, segundo o parecer das respectivas Juntas de Freguesia (2 670$00). 
O correspondente retorquiu a 7 de Dezembro, referindo que «não foi com intuito de melindrar a Câmara quando aqui referi os serviços na estrada do Surpel».
«Tinham-me informado que a Câmara subsidiava as obras (…), ninguém me tendo dito que as despesas eram todas pagas por ela (..). Sendo assim, isto é, se a estrada foi feita só com o dinheiro da Câmara e das Minas, é à Câmara e só a ela que temos de louvar e a mais ninguém», considerou o correspondente local, acrescen-
tando que «estávamos errados quando  louvámos o bairrismo de-
sinteressado do amigo José Estima (…), mas o que é certo e mais que certo é que se não estivesse à frente da Junta de Freguesia e dos trabalhos do Surpel o amigo José Estima e a boa vontade em a Câmara nos ser agradável, a estrada continuaria, através dos séculos, cheia de solavancos, como até aqui» 
«O mais são tretas», comentou o correspondente, acrescentando que «fosse a Câmara, muito embora, que despendesse o dinheiro, o bairrismo deste povo também deve ser levado em conta».
Ladeira do Surpel foi, nos anos
0, substituída pela variante

Um pouco mais que 
um caminho de mato...

O do site da Arcor, numa nota publicada em Dezembro de 2004, esclarecia que tal estrada era a que nos liga a Espi-
nhel, agora denominada Rua de Nossa Senhora de Fátima - que, a esse tempo, pouco mais era que um caminho de mato e chegava ao limite de Espinhel pela Ladeira do Surpel.
Durante mitos anos, talvez princípios da década de 60, acrescen-
tamos nós que o troço era alcatroado desde a escola até ao final da dita ladeira do Surpel.
Antes da abertura da rua e ainda segundo uma notícia de 12 de Agosto de 1929, do mesmo o jornal, Óis da Ribeira «raras vezes recebia a visita de automóveis, por não ter caminho acessível».
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era, em 1929,  presidida por José Maria Estima, com os vogais Joaquim Maria Viegas e José Simões dos Reis.
- Fonte e adaptações do site da ARCOR, 5 de Dezembro 2004
- Ver em http://luisneves.net/oisdaribeira/noticias/avenida-do-surpel-para-ligar-a-espinhel/

Tiago Morgado no Quadro de Mérito do Conservatório de Música

Tiago Morgado no quadro de Honra

O ribeirense Tiago Morgado  foi premiado pelo Conserva-
tório de Música de Águeda (CMA), entrando para o Quadro de Mérito do 2º. ano de 2017/18.
As boas notícias devem ser da-
Tiago
Morgado
das, ainda que já com algum pequeno atraso, mas, porém, sempre a tempo, por serem boas: é o caso desta entrada de Tiago Morgado para o quadro de mérito de uma  escola de excelência como é o Con-
servatório de Música. Conservatório que, desta ma-neira e em sessão pública, premeia e homenageia os seus alunos de mérito.

Quem é Tiago 
Soares Morgado?

Tiago Soares Morgado tem 12 anos, é aluno de cla-
rinete e filho de Isabel Maria Lopes da Silva Morgado (que é dirigente da Tuna de Óis da Ribeira) e de Rui Miguel Soares Teixeira, residentes em Óis da Ribeira.
 A cerimónia pública e oficial decorreu a 18 de No-
vembro, no Centro de Artes de Águeda e no decorrer de um espectáculo em que, para além da entrega dos diplomas de mérito e de conclusões de cursos do ano escolar musical de 2017/2018 (a 55 alunos, no total), decorreu também o Concerto de Santa Cecília, com actuações do Coro e da Orquestra do Conservatório de Música de Águeda.
Academicamente, Tiago Soares Morgado frequenta a Escola Bá-
sica 2,3 Professor Artur Vidal, em Fermentos, e é também catecú-
meno das aulas de educação religiosa católica da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira. 
Parabéns, boas músicas e melhores notas!


segunda-feira, novembro 26, 2018

Tuna/AFOR aos 121 anos homenageou os «Camisas Verdes»

O maestro Tiago Abrantes dirigiu a Tuna/AFOR na Marcha dos «Camisas Verdes»
Maestro António Bastos e Tiago 
Abrantes. Atrás e à esquerda, o
presidente António Reis







A  
A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) comemo-rou ontem os 121 anos, dia 25 de Novembro de 2018, com presença de muitos amigos e do presidente da Câmara Municipal de Águeda, o enfermeiro Jorge de Almeida, que teve de se retirar, por compromis-
sos oficiais, e foi «substituído» pelo vereador João Clemente.
Notada foi a não presença da depu-
tada Carlos Tavares, não por acaso presidente da Assembleia Geral da Tuna/AFOR e que andava pelos Al-garves da sua política partidária, ao serviço do PS e nas jornadas par-
lamentares, certamente com muito mais interesse (para ela) que estar no aniversário da instituição da terra. Adiante...
As intervenções do aniversário não andaram longe do habitual, todas felicitando a qualidade da Tuna/AFOR, que Tiago Abrantes considerou «estar com bom nível», atribuindo tal facto «ao empenho dos músicos, da direcção e da dedicação do maestro António Bastos».
O concerto da Tuna/AFOR foi muito aplaudido e, no final, foi feita uma homenagem à extinta Orquestra Camisas Verdes, que foi de Casal de Álvaro e formada por músicos da Banda Alvarense, com a execução da marcha «Camisas Verdes», da autoria do capitão Amílcar Morais e que foi dirigida por Tiago Abrantes, filho de um antigo trompetista do grupo alvarense (Nuno Maia Abrantes).
Tiago Abrantes, que também é de Casal de Álvaro e professor de Clarinete no Conservatório de Música do Porto e executante do grupo «Clarinetes Ad Libitum», foi quem dirigiu a Tuna/AFOR, num momento particularmente emocionante das festas dos 121 anos da agremiação musical de Óis da Ribeira.

Saneamento de Óis da Ribeira na semana 13!

As obras da rede de saneamento de Óis da Ribeira entraram na Rua da Pateira
A vala principal está marcada até à Rua das Codiceiras

Os trabalhos de instalação da segunda fase da rede de sanea-
mento (águas residuais) de Óis da Ribeira entra-
ram hoje na 13ª. semana conse-
cutiva, a cargo da empresa Construções Carlos Pinho, Limitada, de Arouca.
Iniciados a 3 de Setembro deste ano de 2018, junto à capela de Santo António, já estão abertas as valas principais das Ruas de Santo António, Manuel Tavares e Serrados, estão agora em anda-
mento os trabalhos da Rua da Pateira e seguir-se-ão os da Rua Comendador António Bernardino (Berna) - a maior da freguesia, desde a escola até à da Pateira. 
A imagem de cima mostra onde ontem (domingo, dia 25 de No-
vembro de 2018 e fim de semana) estava parada a máquina da construtora que abre a vala principal, na Rua da Pateira e frente à casa de Amantino Carvalho, a seguir ao Café O Nelson. Vala que já está marcada no alcatrão até (ver na imagem de baixo) precisamente à Rua das Codiceiras.

domingo, novembro 25, 2018

Tuna / AFor de OdR está a festejar 121 anos!

O desfile da Tuna de Óis da Ribeira/AFOR da sede para o salão da Arcor
A romagem ao Cemitério Velho de Óis da Ribeira,
onde está a placa de evocação dos tunos

A Tuna /Associa-
ção Filarmónica de Óis da Ribei-
ra está a festejar o 121º. aniver-
sário, ontem com a arruada na freguesia e hoje, dia 25 de Novembro de 2018, com a mis-
sa solene e ro-
magem ao cemi-
tério paroquial (foto ao lado), lá evocando, em cerimónia presidida pelo padre Júlio Granjeia, a memória de fundadores, músicos, sócios e amigos já falecidos.
O programa, neste momento preciso e depois do pequeno desfile (foto), já com fardamentos novos e da sede para o salão da Arcor, onde já decorreu um pequeno concerto, está em fase de almoço festivo e de confraternização, no qual, seguramente, não faltarão palavras de bem-dizer do trabalho e das metas da Tuna que agora é Associação Filarmónica de Óis da Ribeira.
Oxalá que assim seja e por muitos anos!

O Centro Social da Arcor e outras coisas de 25/11 em Óis da Ribeira!

Óis da Ribeira: vista aérea do Centro Social da Arcor e sede da União de Freguesias.
A proposta de alteração que o incluiu no Orçamento de Estado de 1999 foi entregue
pelo deputado Castro Almeida (PSD) há precisamente 20 anos!

O dia 25 de Novembro de 2018 é tempo de a Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira festejar o seu 121º. aniversário, estrear fardamentos novos e comemorar a data com almoço no salão da Arcor, certamente com muitos amigos à volta e a participarem.
O dia, ao longo dos tempos e em diferentes anos, teve bons momentos para Óis da Ribeira - quer para as duas associações locais (Arcor e Tuna), quer para a Junta de Freguesia. Por exemplo, o de há 20 anos (em 1998), quando finalmente foi apresentada a proposta que viria a fazer caminho para a construção do Centro Social da Arcor. 
Vale a pena recordar outros 25 de Novembro da vida ribeirense? Claro que vale! Por exemplo, em:
José M. Estima

- 1928: Posse da nova Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, presidida por José Maria Estima, abas-
tado proprietário local, que morava na então Rua do Cabo, agora Manuel Maria Tavares da Silva, e foi pai de Erminda, Olívia e Fernando (já falecidos), do pri-
meiro casamento, e, já viúvo e de segundas núp-
cias, de Maria, António, José (assassinado no Brasil em 1980) e Dinis Pires Estima.
A casa, em frente à de Isauro Santos (já falecido) é agora propriedade de Porfírio Tavares Pires.
O executivo integrava os vogais Joaquim Maria Vie-
gas e José Simões dos Reis. Joaquim, morador na Rua do Viveiro e sem filhos, tio de José Maria, Acúrsio e Celestino, filhos de Ana Rosa Viegas; e Hermenegildo, Amílcar e César, filhos de Juvêncio Viegas. José, da Rua Benjamim Soares de Freitas e pai de Odete, Magna e Manuel (já falecidos), José, Sara e Fausto.
A sede da Tuna/AFOR

- 1954: Arrendamento, a Amadeu Pe-
reira dos Santos, do terreno da Junta de Freguesia junto à ponte, onde agora é a sede da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, por 600$00 anuais (uns 261,95 euros, segundo o conversor da Pordata). 
O terreno tinha sido comprado a Mário Duarte de Almeida, anos antes, e veio a ser espaço para a cons-
trução da sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, nos anos 60 do século XX. É o mesmo edifício de hoje, onde está instalada a sede da Tuna / AFOR. E onde também já esteve a sede da Arcor.
A compra foi feita em Fevereiro de 1953, por 4000$00, já com o objectivo de lá construir a sede da Junta - que nessa altura era presidida pelo benemérito Benjamim Soares de Freitas, com o te-
soureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e o secretário Arnal-
do Rodrigues de Figueiredo.
A escritura custou 360$00 (o equivalente a 157,17 euros) e a Jun-
ta de Freguesia de OdR, nessa altura, recebera 6 550$00 (seriam agora 2 873,87 euros) do saldo da Comissão da Ponte, que era presidida pelo padre José Bernardino dos Santos Silva.
Cartaz do Encontro de Tunas

- 1995: A Tuna de Óis da Ribeira realizou o 1º. Encontro de Tunas do Concelho de Águeda, integrado nas comemorações do 2º. aniversário da sua refundação.
O programa começou no sábado, há precisamente 23 anos, e a Tuna fez uma arruada em toda a freguesia, saudando os habitantes.
O encontro propriamente dito rea-
lizou-se no domingo, dia 26 de No-
vembro, com desfile das Tunas, às 15 horas e do Adro da Igreja Paro-
quial para a pateira, onde se reali-
zou o concerto. Participaram, para além da Tuna Musical de Óis da Ri-
beira, também a Mourisquense (de Mourisca do Vouga) e a Valon-
guense (de Valongo do Vouga). As únicas de Águeda.
A direcção da Tuna era presidida por Carlos dos Reis Matos (Bi-
godes), com Alípio Framegas dos Santos (vice-presidente), Madaíl Almeida Matos (secretário), Aurélio matos dos Reis (tesoureiro) e Horácio Oliveira Gomes Soares (vogal). 
A proposta de entrada da
Arcor no PIDDAC de 1999

- 1998: O deputado Manuel Castro Almeida (PSD) apresentou a proposta de alteração ao Orçamento de Estado para 1999 (o PIDDAC de 1999), que, por sequência, veio a incluir o Centro Social da Arcor - não na forma que hoje o conhecemos, mas menos am-
pla e apenas prevendo o ATL. 
Apresentada neste dia 25 de Novem-
bro de 1998, há 20 anos e na Comis-
são de Economia e Finanças (CEF) da Assembleia da República, a proposta foi aprovada a 4 de Dezembro de 1998, com votos favoráveis dos deputados do PSD, do CDS/PP e do PCP. 
O PS absteve-se. Era o Governo de António Guterres.
O projecto candidatou-se ao PIDDAC e denominava-se «Constru-
ção de equipamento social - ATL em Óis da Ribeira», incluído no Programa de Equipamentos e Serviços de Apoio à Comunidade - CRSS Centro», ficando com um dotação de 10 000 contos. Seriam hoje, segundo a tabela da Pordata, o equivalente a qualquer coisa como 78 962,08 euros. 
Os deputados aprovantes foram, como se pode ver pelas assina-
turas da proposta, Manuel Castro Almeida e os já falecidos José Júlio Ribeiro e Manuel Oliveira (todos do PSD), Sílvio Cervan (do CDS/PP) e João Amaral (do PCP).