Acontecimentos do Ano de 2018!

O início das obras de saneamento, a 3 de Setembro de 2018: acontecimento nacional do
ano em Óis da Ribeira!

O d´Óis Por Três escolheu como acontecimento local do ano, em Óis da Ribeira, o início das obras de conclusão da rede de saneamento.
A ideia nuclear foi eleger um acontecimento positivo, neste caso depois de 14 anos de espera pelas obras que sucessivos governantes locais foram prometendo e adiando. É desnecessário enfatizar a importância que este investimento significa e vale para a qualidade de vida da comunidade local. E a defesa ambiental.
Vantagens, são muitas: uma rede de saneamento operacional significa, por exemplo, além da promoção da qualidade ambiental, também a da saúde, a despoluição dos solos e dos recursos hídricos, valorização dos imóveis e da expansão turística.
Nota MAIS, pois, perdoando o atraso.

Sérgio Arede, Inês Tavares Castro e 
Alexandre Pires do «Liga-te à Pateira»

Outros acontecimentos
(+!!!...) de Óis da Ribeira

O ano de 2018 que hoje acaba teve vários outros acontecimentos locais que, pelas afirmativa, e aqui lembrados de forma aleatória, merecem ser citados, embora sem a relevância da rede de saneamento:
1 - O projecto «Liga-te à Pateira», que venceu o Orçamento Participativo Jovem 2017, a nível na-
cional, sendo premiado com 75 000 euros. Os proponentes fo-
ram o Sérgio Arede, a Inês  Castro e o Alexandre Pires e o anúncio oficial foi a 8 de Janeiro de 2018, no Centro da Juventude de Lisboa.
2 - A Associação Filarmónica de Óis da Ribeira / Tuna Musical de Óis da Ribeira foi reconhecida como instituição de utilidade pública, por despacho da Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, com o nº. 448/2018, publicado no Diário da República de 10 de Janeiro.
3 - As comemorações, a 21 de Janeiro, dos 39 anos da Arcor - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira e a si certificação pela APCER. 
4 - A Gala dos Campeões de Canoagem da Arcor, a 3 de Março.
5 - A 13ª. edição da Festa do Peixe da Tuna / Associa-
ção Filarmónica de Óis da Ribeira, nos dias 21 e 22 de Julho.
6 - A homenagem póstuma a António Bernardino (Berna), do Grupo Alma de Coimbra, no Centro de Artes de Águeda (CAA), a 2 de Junho de 2018. Ribeirense da Rua Manuel Tavares (o Cabo), foi voz imortal do fado e canção de Coimbra.

7 - A realização das Marchas Populares de Óis da Ribeira, no dia 9 de Junho de 2018, pela Arcor e Tuna/AFOR.
8 - A realização do Encontro de Gerações de Óis da Ribeira, a 17 de Junho e patrocinado por José Bernardino Estima Reis.
9 - A realização da Festa do Peixe, nos dias 21 e 22 de Julho de 2018 e pela Tuna/AFOR.
10 - A participação dos atletas Fábio Lopes e Hugo Costa, ambos da Arcor, no Mundial de Canoagem que se disputou de 22 a 26 de

Fábio Lopes

Agosto, no Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho.
11 - A realização, pela Tuna/AFOR e a  20 de Outubro, da quinta edição da Mostra de Sopas das associa-
ções de Óis da Ribeira e Travassô.
12 - Os  trabalhos de desobstrução do leito do Rio Águeda e limpeza de infestantes, nas margens dos campos de Travassô e Ois da Ribeira, desde a ponte de Requeixo e até Águeda.
13 - A comemoração do 121º. aniversário da Tuna Musical / Associação Musical de Óis da Ribeira (Tuna/AFOR), a 24 e 25 e Novembro de 2018, com apresentação do novo fardamento.
14 - O aparecimento do movimento de voluntários, denominado «MAIS POR ÓIS», com a primeira acção de limpeza de espaços públicos a 17 de Novembro.
15 - O anúncio da realização, a 24 de Fevereiro de 2019, das elei-
ções intercalares da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Coisa nunca vista por estas bandas!
A lista é aleatória, outros assuntos aqui poderiam estar listados no rol dos acontecimentos de 2018. 

Política, o lado
negativo de 2018!

O acontecimento nacional do ano 2018, pela negativa, é, sem quaisquer dúvi-
das, a desavergonhice da política local autárquica, que, como todos sabemos, resulta na lastimável situação de, 15 meses depois das eleições de 1 de Outubro de 2017, a chamada (des)União de Freguesias de Travassô e  Óis da Ribeira
1 - Não ter eleito o executivo da Junta de Freguesia da (des)União;
2 - Não ter eleito o presidente e a Mesa da Assembleia de Freguesia da mesma (des)União;
3 - Ter de assistir à lastimável demissão de todos os eleitos do partido mais votado (o PSD); e às
4 - Vergonhosas 11 sessões da primeira e única Assembleia de Freguesia da (des)União;
5 - O problema, sem eleitos capazes e competentes de o resolver, ter transitado para os Tribunais;
6 - O Governo ter de decretar o nunca visto na freguesia de OdR e na (des)União de Freguesias: a realização de eleições interca-
lares, marcadas para 24 de Fevereiro de 2019; 
8 - A perda de receitas estatais e camarárias;
9 - A não execução de quaisquer obras e investimentos.
10 - A não execução de tarefas primárias, como a limpeza de ruas, valetas e passeios, parques e espaços ajardinados;
11 - Etc, etc, etc... 

Obras de saneamento de Óis da Ribeira «paradas» para férias...

As obras de saneamento «pararam» na Rua da Pateira

O emissário principal da Rua da Pateira está «marcado» 
até à entrada da Rua António Bernardino

As obras da rede de saneamento de Óis da Ribei-
ra, afinal, estão «paradas», de férias. Férias de Natal e, quiçá, até à ponte de 31 de Dezembro de 2018, amanhã, a véspera de Ano Novo, o ano de 2019 que além de amanhã vai começar.
As férias, obvia-
mente, são as do pessoal trabalhador da empresa Construções Carlos Pinho, Lda., de Arouca, que por 584 008 euros as contra-
tou, por adjudicação resultante de concurso público e à pública  empresa AdRA - Águas da Região de Aveiro.
Os trabalhos estão a decorrer na Rua da Pateira, mais ou menos em frente às casas de António Neves, Gil Gomes, Joel Gomes e António Melo, já com o ramal rasgado para a casa de António Carlos Almeida, na Rua das Codiceiras.
O emissário principal do arruamento já está, entretanto, marcado no alcatrão (ver a segunda foto) até à entrada da Rua António Bernardino - faltando esta, na totalidade.

A Tuna de Óis da Ribeira no Diário de Notícias de 1906!

A Tuna de Óis da Ribeira foi tema de notícia ilustrada do Diário de Notícias de 30 de Dezembro de 1906. Há distantes 112 anos, que hoje se fazem!
O texto, que lamentavelmente não conseguimos reproduzir, e a imagem foram publicados na página 3 da edição desse dia e a Tuna apresentou-o na exposição que organizou por ocasião do almoço de ani-
versário do ano 2011, a 20 de Novembro.
A imagem, uma gravura em desenho manual (que seria o uso desse tempo), represen-
tava a Tuna ribeirense que, pelo que se pode ver, tinha 15 elementos - aparentemente, pelo que se entende dela, todos instrumentistas de cordas. Foi cedida pelo Centro de Documentação do Diário de Notícias e a monta-
gem exposta foi preparada por Luís Neves, que ao tempo era músico e vice-presidente da direcção da Tuna Musical - que agora, por baptismo de há pouco mais de um ano, se chama Associação Filarmónica de Óis da Ribeira.

A política autárquica ribeirense de hoje e a de há 75/80 anos

Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, agora sede da União

de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira

O povo anda «entretido» e minimamente expectante, quase indife-
rente, quanto ao futuro próximo da autarquia travassÓisense. Quem serão os candidatos, os 

candidatos a candidatos, os futuros au-tarcas desta desventurada (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira?
É conhecido, já e oficialmente, o rearrojo do candidato bloquista, que volta a ser o antigamente socialista, depois bloquista e, ainda há pouco mais de um ano, o supreendente comunista Aníbal Marques Saraiva, comerciante de 62 anos e apresentado como independente pelas gentes do Bloco de Esquerda. Em 2017, pela CDU e nas duas freguesias, recolheu 27 votos.
E, entrelinhas, qiase sim ou não..., logo se vê, fala-se da recandi-
datura da socialista Júlia Melo, que a 1 de Outubro de 2017 teve 102 votos em Óis da Ribeira, mais até que o Movimento Juntos (100) e menos 105 que o PSD de Sérgio Neves.
Já agora, os votos de Travassô, onde ganhou o Juntos de Mário Martins (405), seguido do PSD de Sérgio Neves (370), do PS de Júlia Melo (117) e da CDU de Aníbal Saraiva (15).

Esquerda e direita políticas,

metamorfoses e trocas de

camisola partidárias!

Óis da Ribeira, 
esquerda, direita...

Óis da Ribeira - e é de Óis da Ribeira que mais nos interessa falar... - não tem tradição de esquerda que, na verdade, vá para além da esquerda que o PS representa, ou representou, no seu horizonte político autárquico.
O PS ganhou a Junta de Freguesia nas Autárquicas Locais de 1976 (com Isauro Santos a ser eleito presidente), de 1979 (Agostinho Tavares) e de 1982 (de novo Isauro Santos) e, daí para cá, e até à mal-aceite União de Freguesias, sempre foi PSD. Começou em 1982 e continuou em 1985 (com Manuel Soares) e continuou com Fernando Tavares Pires (em 1989, 1993, 1997, 2001, 2005 e 2009). Até à (des)União.
A (des)União de Freguesias trouxe o bem dispensável mandato socialista comandado pelo ex-CDS Mário Martins, que em 2017, entretanto, se metamorfoseou em «juntista» - vestindo a sua terceira camisola partidária. E de tal forma foi o seu mandato que o povo de Óis da Ribeira, em 2017, nele se marimbou e votou no PSD e ajudou a eleger Sérgio Neves.
Seria uma questão de «do mal o menos», não sabemos..., mas o que a seguir se passou é inenarrável: ainda hoje não há Junta de Freguesia, nem Mesa da Assembleia de Freguesia, há, isso sim, eleições intercalares marcadas para o próximo dia 24 de Fevereiro de 2019. Dentro de 2 meses.

Sebastião Reis

Armando Resende

Matos e Resende,
presidentes da Junta!

Outros tempos eram os de 1937 e de 1941, quando, na paz do anjos e na Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, tomaram pos-
se, respectivamente, os presi-
dentes João Matos e Armando Resende.
João de Oliveira Matos, um ri-
beirense regressado do Brasil e morador da então Rua do Viveiro (actual Adolfo Pires dos Reis), tomou posse a 26 de Dezembro de 1937, há 81 anos, com o secretário Sebastião Pires dos Reis (foto) e o tesoureiro Aires Soares dos Santos, ambos da Rua do Cabo (actual Manuel Tavares). Repetia  mandato assumido a 11 de Março de 1934, então com o sobredito Sebastião Pires dos Reis e também com Manuel Simões dos Reis (Manelzinho).
Armando dos Santos Ala de Resende tomou posse a 28 de De-
zembro de 1943, há 75 anos, com o secretário Edmundo Pereira dos Reis e o tesoureiro Manuel Simões dos Reis (Manelzinho), ambos da Rua do Viveiro. Concluiu o mandato e ainda voltaria a ser presidente em 1955, 1964 e 1968, secretário de Manuel Tava-
res em 1969 e de novo presidente, por doença deste, a partir de 4 de Abril de 1962, continuando em 1964 e 1968.
Tudo acontecia nas calmas, na tranquilidade dos deuses, e nin-
guém ganhava coisa alguma! Se calhar, era por isso mesmo. Não havia o vil metal a interessar tantos candidatos.

Man. Estima 

Mes. Framegas

Família de políticos
Sebastião, o filho, o
netos e  a bisneta!

Sebastião Pires dos Reis foi secretário de João Matos no mandato de 1938/40, de que foi empossado a 26 de Dezembro de 1937) mas já tinha sido vogal da Junta anterior, do mesmo presidente (1935/37). 
O génes/ADN da política local conti-

Sofia Framegas e Elsa

Framegas, mãe e filha

nuou na família, até aos dias de hoje.
1 - O filho Manuel Estima dos Reis (Neca) foi o 13º. candidato da lista do CDS para a As-
sembleia Municipal de Águeda, em 1976. E o 10º. da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira em 1985.
2 - O neto Paulo Rogério foi candidato em listas da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira pelo CDS em 1989, liderada por  Eu-
génio Pinheiro (7º.), em 1983,na lista de Ma-
nuel Joaquim Carvalho (9º.) e 1997, de Al-
bertino Gomes Soares (10º.), pelo PS de

P. Framegas

Aníbal Saraiva em 2001 (10º.), pela LIOR de Diamantino Correia em 2005 (6º. lugar).
3 - A bisneta Sofia Framegas, filha de Paulo Rogé-
rio e Elsa Framegas, foi candidata do PS de Júlia Melo, em 2017, em quarto lugar.
4 - Messias dos Santos Framegas, genro de Sebas-
tião, cunhado de Manuel, pai de Paulo Rogério, sogro de Elsa e avô paterno de Sofia Framegas foi candi-
dato do CDS em 1979, na lista de Fernando Reis (11º. lugar) e em 1982, na de Sesnando Reis (8º.).
5 - Elsa Resende Framegas, esposa do neto Paulo Rogério, foi 22ª. da lista do PSD, a de Sérgio Neves, para a Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, em 2017. Quando a filha Sofia foi quarta da lista do PS.
A política esta no sangue da família.

Os nomes de quem se fala para as intercalares de TravassÓis!

Sérgio Neves (PSD)

Júlia Melo (PS)

A. Saraiva (BE)

Há notícias, embora dadas sob condição, de mais candidatos à presidência da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, nas eleições intercalares de 24 de Fevereiro de 2019. 
Dois deles s(er)ão repetentes: o  persistente Sérgio Neves, pelo PSD, e a misteriosa Júlia Melo, pelo PS.
Já é oficialmente conhecida uma

Jornal Soberania do Povo

outra repetência: a do inefável Aníbal Marques Saraiva, comerciante de 62 anos que já foi candidato socialista, foi candidato bloquista, foi candidato co-
munista (há 14 meses...) e agora des-
fralda, de novo, a bandeira do Bloco de Esquerda. Ao que partidos chegam!...
Agora, o jornal Soberania do Povo (ver ao lado), citando o presidente da Co-
missão Política Concelhia de Águeda do PSD, Luís Tendeiro, diz que «em condições normais, o candidato será Sérgio Neves», precisando que «estão a ser feitos esforços para a constituição de lista em Travassô e Óis da Ribeira». Neves foi eleito presidente da Junta mas, sem maioria e sem acordo, não conseguiu eleger o restante executivo. Disso resultado as eleições intercalares.

Isto é: é mais do mesmo! 
Em honra da sua história!

Relativamente ao PS, diz SP que «a recandidatura de Júlia Melo terá sido anunciada, internamente, no jantar de Natal da estrutura concelhia de Águeda, realizado no dia 14» de Dezembro de 2018. Foi a candidata de 2017 e então eleita membro da Assembleia de Freguesia do mandato que agora é intercalado.
Isto é: é Júlia Melo, será, mais da mesma! 
A honrar a sua história recente!

Fernando Pinto

Hélder Filipe

Juntos ainda
para «juntar»

Quando ao Juntos, movimento inde-
pendente de políticos locais «repa-triados» de outros partidos, ainda não terá havido decisão quanto à eventual recandidatura de Mário Ra-
mos Martins - que perdeu as elei-
ções autárquicas de 2017 e é mem-
bro da actual Comissão Administrativa da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Sobre ela, a candidatura de MM, existirão muitas incertezas.
O que seria (será), a confirmar-se, mais do mesmo.

Por isso, quiçá, se especulam alguns outros nomes «juntistas»: Hélder Filipe Pires, que é suplente da vereação municipal de Águeda e presidente da Orquestra Filarmónica 12 de Abril, e Fernando Pinto, topógrafo e eleito da Assembleia de Freguesia de Águeda e Borralha, mas morador em Travassô - onde está ligado a actividades paroquiais.

A. Soares

CDS pondera a 

candidatura

Falta o CDS, que os actuais juntistas e ex-socialistas de Travassô mataram nas eleições de 2005, quando abandonaram o partido e viraram a casaca para a cor de rosa socialista. Há quem especule sobre a proba-
bilidade de o partido apresentar uma candidatura em Travassô e Óis da Ribeira, para explorar a franja de descontentes com a evolução da política local.

A última candidatura do CDS, em Óis da Ribeira, foi assumida por Albertino Gomes Soares em 1997, há 21 anos. A lista teve 55 votos e, por esta ordem, teve os candidatos Joaquim Araújo, António Melo, Ana Luísa Soares, António Morgado Abran-
tes, Manuel Joaquim Carvalho, José Lamas, Afonso Carvalho, Eugénio Pinheiro, Paulo Rogério Framegas e Fernando Vicente.

Venceu a lista do PSD, liderada por Fernando Tavares Pires (com 341 votos), que se reelegeu, e também concorreu o PS, com António José Tavares (93 votos). 

Travassô com 
6 Juntas do CDS

O CDS, em Travassô, foi 5 vezes vencedor das eleições autárquicas.
As seguintes:
- 1976: Elegendo o presidente Victor Ângelo de Oliveira Soares.
- 1979: Presidente Celestino Ferreira de Matos.
- 1982: Presidente António Ferreira da Silva.
- 1993: Presidente Aníbal Pires de Almeida.
- 1997: Presidente Aníbal Pires de Almeida, que renunciou, sendo substituído por Mário RamosMartins.
- 2001: Presidente Mário Ramos Martins, o mesmo que depois concorreu pelo PS, em 2005 e 2009, e pelo Juntos, em 2013.

TravassÓis: Mário Martins não assina acta e denuncia tentativa de agressão!

M. Almeida (Capitão) e Sérgio Neves da Comissão Adminis-

trativa da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira

A imprensa de Águeda tem an-
dado muito cala-
da sobre o fenó-
meno eleitoral de TravassÓis mas abriu os cordões à ins-
piração, e dever, para neste Natal que passamos, dar conta que 

Mário Martins

há polémica na Comissão Administrativa nomeada pelo Secretário de Estado da Administração Local e que Mário Martins se recusou a assinar acta. Mais e quiçá pior: acusou Sérgio Neves de o ter ameaçado, barrando-lhe a porta e impedindo-o de sair da instalações da Delegação da União de Freguesias, em Travassô.
O jornal Soberania do Povo, que citamos, diz o que Mário Martins lhe revelou que Sérgio Neves ameaçou dar-lhe «um muro no nariz».
«Só não oficializei a queixa porque os computadores da GNR estavam  sem ligação», disse Mário Martins. O que não deixa de ser estranho: poderia ir (se é que mão foi) ao Destacamento de Águeda.
O melhor é, na íntegra, transcrevermos a notícia do hebdomanário de Águeda, de que também reproduzimos imagem.

A notícia do Soberania do Povo de 24/12/2018

Mário Martins recusou-se a assinar acta

O ex-presidente da União de Fre-
guesias de Tra-
vassô e Óis da Ribeira e actual secretário da Comissão Administrativa (CA), Mário Martins, recusou assinar a acta da primeira reunião deste órgão «por estar a ultrapassar os limites legais».
Em causa estão, pelo menos, quatro pontos do documento: assi-
natura de cheques e contas bancárias, tabelas e taxas de licen-
ças, recursos humanos da União de Freguesias e orçamento de 2018. Nenhum destes pontos terá merecido a concordância de Mário Martins, tendo-o levado a não assinar a primeira acta da reunião da CA, constituída por Sérgio Neves, Manuel Almeida e Mário Martins.
«Quando se tentou definir a obrigatoriedade do número de assinaturas para movimentar as contas, foi-me negada a hipótese de eu também ter de assinar, decisão com que não concordei. Fundamento tal decisão pelo facto de Sérgio Neves ter pretendido apresentar um orçamento para realizar uma série de actividades que, no meu entender, vão contra o que está definido como sendo as funções de uma CA», referiu Mário Martins.

A Delegação da UFTOR

em Travassô

Mário Martins ameaçado

Este caso terá azedado na passada quarta-feira (dia 19), quando Mário Martins se deslocou à União de Fre-
guesias, em Travassô, para levar um cheque proveniente de um serviço funerário, que Sérgio Neves se recusou a aceitar, por a CA estar impossibilitada de aceder às contas bancárias.
Nessa altura, Sérgio Neves terá ameaçado Mário Martins, enquan-
to lhe barrava a porta, impedindo-o de sair das instalações e ameaçando dar-lhe «um murro no nariz», revelou Mário Martins a SP. «Só não oficializei a queixa porque os computadores da GNR estavam sem ligação à rede», disse Mário Martins .
Sérgio Neves negou qualquer tipo de ameaça a Mário Martins. «Tal nunca aconteceu, o que pode ser confirmado junto de outro elemento da CA, Manuel de Almeida, que estava no atendimento ao público. O sr. Mário Martins já é conhecido pelo seu compor-
tamento truculento. Já estou habituado às suas provocações», disse (Sérgio Neves).
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A notícia aqui fica, sem tirar nem pôr!

Concerto de Natal da Tuna / Filarmónica de Óis da Ribeira!

Ana Paula no Concerto de Natal da Tuna / AFOR

Ana Paula Rada e o maestro António Bastos

O Concerto de Natal da Tuna /Associação Filarmónica de Óis da Ribeira realizou-se na noite de  sábado, dia 22 de Dezembro de 2018, enchendo o salão cultural da Arcor. Com a cantora Ana Paula, 
finalista do The Voice Portugal de 2017.
O reporte vem com algum atraso, o concerto foi há já 4 dias, mas aqui estamos com as imagens, que ficam em e para memória futura, deste acontecimento que se

Rui Reis

tornou já tradição do vida cultural natalícia da sociedade ribeirense.
Ana Paula Pantea Rada brilhou no The Voice Portugal de 2017, foi uma dos quatro finalistas (há precisa-
mente um ano), e tem ligações familiares a Óis da Ribeira, onde tem passado vários períodos de férias, por ser filha/enteada de Rui Reis - a quem ela chama bondastro (por oposição a padastro!...), filho de Ar-
lindo Reis Duarte de Almeida e de Natércia Pereira, que moram na Rua da Pateira. Ele, em Portimão, no Algarve, onde trabalha na área dos transportes aéreos.
Romena de nacionalidade, Ana Paula Pantea Rada já nasceu em Portugal, tem 17 anos e é estudante. Já a 27 de Maio deste ao colaborou com a Tuna/AFOR, no concerto que então se realizou na Igreja Paroquial de Óis da Ribeira. 

Jovens da Paróquia de OdR, há 31 anos, representaram «Um Erro Judicial»

O grupo teatral de jovens de Óis da Ribeira, neste a so da peça «Pedro, O Idiota», que es-
treou a 14 de Janeiro de 1989. Da esquerda para a direita: Jorge Brandão, Rui, João Mei-
reles, Dina Gomes, Susana Pinheiro (tapada), Hercílio de Almeida, Valter Polido, Eugénio
Reis, Álvaro Soares, Madalena Reis, Cristina Silva, António Fernando Framegas, Silvério 
Reis e Paulo Rogério

«Um erro judicial» há 37 anos

Um grupo de jovens ribeirenses ligados à Paróquia de Óis da Ribeira apresentou, a 25 de Dezembro de 1987, a peça «Um erro Judicial» - já lá vão 31 anos. 
O saldo final foi de 101 447$50, em favor das obras da igreja. 
A peça foi ensaiada por Hercílio de Almeida, o espectáculo foi muito aplaudido e o grupo apresentou-se também em Eirol (23 de Janeiro de 1988), Mourisca do Vouga, Requeixo e de novo em Óis da Ribeira (a 30 do mesmo mês). Incluía um pequeno acto de variedades. 
Os actores eram muito jovens, alguns deles na imagem maior (a de cia). Foram Paulo Rogério Framegas, Fátima Reis, Álvaro Soares, Silvério Dionísio Reis, António Fernando Framegas, António Manuel Reis, António Jorge Tavares, António Vicente, Jorge Brandão e Eugénio Oliveira Reis. O ensaiador foi Hercílio de Almeida. 
A peça voltou a ser apresentada em 2004, agora pelo Grupo de Amigos de Ois da Ribeira (GAOR), voltando à cena António Fernando Framegas, António Manuel Reis e Jorge Brandão, agora dirigidos por Leonildo Costa. 
- NOTA: Fotos e dados tirados do 1º. site oficial da Arcor. 

José Ala de Resende faleceu há 35 anos!

José dos Santos Ala Resende

Manuel Maria e Maria Ber-

nardina, pais de José Resende

José dos Santos Ala de Resende, de uma das mais nobres e abas-
tadas famílias de Óis da Ribeira, faleceu há 35 anos, no dia de Natal de 1983. Tinha 75 anos, nascido às 3 horas da tarde do dia 29 de Agosto de 1905. 
Filho de Manuel Maria Ala de Resende e de Maria Bernardina Tavares dos Santos e Silva, ele de Águeda e ambos comerciantes em Óis da Ribeira, era neto paterno de Manuel Dias Cura de Resende e de Maria Augusta de Lemos, de Águeda, e materno de Manuel Tavares Duarte e de Maria José dos Santos Soares (ou Silva). Por via destes avós maternos, era sobrinho do padre José Bernardino dos Santos Silva - ao tempo padre encomendado da Trofa e que foi seu padrinho de baptismo, celebrado a 22 de Setembro de 1905. Madrinha, foi Ana Augusta Ala de Resende, de Águeda.
José dos Santos Ala de Resende casou com Ana Tavares Estima, que assumiu o apelido Resende, a 5 de Junho de 1930, de quem enviuvou a 4 de Agosto de 1981. Foi conhecida como D. Aninhas Resende, sendo filha do benemérito Manuel Maria Tavares de Silva e de Laura Sucena Estima, casados a 12 de Março de 1902.
O casal teve os filhos Maria Laura e Paulo Augusto Tavares Resende, ambos já falecidos.

A casa de José Resende, que agora é

do neto João Paulo Resende Gomes

O estudante, o trabalhador e o 
empresário em Angola

José Resende foi um dos poucos estudantes ribeirenses do seu tempo e, concluídos os estudos, foi guarda-livros em firmado do Porto e Espinho. Chamado pelo sogro Manuel Tavares, viajou para Angola ponde, em Luanda, fez fortuna como empresário e representante comercial e para lá atraindo o irmão Armando (que a 17 de Dezembro de 1955 suspendeu a sua presidência da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira) e os sobrinhos José Bernardino (já  falecido), Manuel e Albano Ferreira dos Santos Resende, filhos de Manuel (Neca Resende).
O filho Paulo Augusto foi conhecido desportista ligado ao basquetebol e dirigente da equipa feminina do Benfica de Luanda que, nos anos 60 do século XX, foi campeã nacional. A filha Laura licenciou-se em Farmácias e trabalhou nesta área.
A sua casa apalaçada de Óis da Ribeira é hoje propriedade do neto João Paulo, que foi presidente da direcção da Arcor.

A placa MFS 1908

A casa apalaçada de
Manuel Filipe Soares!

A casa foi construída por Manuel Filipe Soares, ribeirense que foi carpinteiro e esteve alguns anos emigrado no Brasil, no Rio de Janeiro, onde terá feito fortuna.

Regressado a Portugal, de onde saíra aos 29 anos, em 1890, construiu esta residência apalaçada, que os herdeiros venderem a José Resende - em data desconhecida. 

A placa da fachada principal, com as inicias MFS, indica que terá sido concluída em 1908, supondo-se que já nessa data Manuel Filipe Sares tenha já regressado definitivamente do Brasil.
Um dos filhos, curiosamente, nasceu no dia 26 de Dezembro de 1889: David. Teve um outro filho, Virgílio, quando já estava no Brasil. Supostamente, uma filha será seguido a vida religiosa. A mãe e esposa de Manuel Filipe Soares era Guilhermina Estima, que era natural de Espinhel, filha de Germano de Sousa e de Josefa Maria Estima.
Os avós paternos e pais de Manuel Filipe Soares, eram Manuel Pereira da Conceição e Teresa Maria de Freitas, ambos de Óis da Ribeira. 

A fonte do Cruzeiro e o empedrado do Adro da Igreja

A Fonte do Cruzeiro, como habitualmente conhecemos a da Rua da Ponte (agora, Rua Jacinto Bernardo Henriques) em sempre ali esteve. Foi mudada do agora chamado Largo do Centro Social, ou do Cruzeiro, mais ou menos onde agira estão os mastros das bandeiras da Arcor.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira na sua sessão de 24 de Dezembro de 1954, pagou 1080$00 de trabalho e carretos pelo muro de suporte, o mesmo que ainda lá está.  A este custo, acrescentou-se o de 915$00 para desmontar e montar a fonte, incluindo a construção do bebedouro para amimais (que ainda se vê na foto, embora agora sem qualquer utilidade), fundações e canalizações.

Manuel Tavares

Tapete de pedra
do adro da Igreja

Outro custo do dia foi o da construção do centro de cimento do cruzeiro, por 1 632$50, assim como o de 3  bancos de jardim para o mesmo largo, comprados à Alba, de Albergaria, por 1671$20, incluindo o frete do caminho de ferro.
A Junta de Freguesia era presidida por Benjamim Soares de Freitas e, no mesmo dia de há 64 anos, entre outras coisas, recebeu a planta com o desenho do tapete em pedra do Adro da Igreja, que foi oferecido pelo benemérito Manuel Maria Tavares da Silva.
Gesto que o então presidente da Câmara, o dr. Fausto de Oliveira, considerou merecedor da sua aprovação e de elogio a Manuel Maria Tavares da Silva, que, segundo as suas palavras (do presidente), quis embelezar a entrada da igreja onde foi baptizado.

Obras de saneamento de OdR em «férias» de Natal

A vala do emissário principal está «parada» na Rua da Pateira

As obras começaram a 32 de Setembro de 2918,

junto à Capela de Santo António

As obras da rede de saneamento de Óis da Ribei-
ra deveriam ter hoje entrado na 17ª. semana, mas, aparente-
mente, a empre-
sa construtora fez «ponte», nesta véspera de Natal e por ser segunda-feira.
Os trabalhos, como a foto de cima documen-
ta, estão «parados» na Rua da Pateira, vendo-se, à esquerda da mesma imagem e na rua que dá para as Codiceiras (junto à casa de Marilene Neves), encostado o material de escoramento e segu-
rança da abertura das valas.
Concluído está o emissário da Rua do Caminho Fundo, que anda-
va em obras na semana passada. Concluídos, desde há semanas, estão os emissários principais das ruas de Santo António, Manuel Tavares, Serrados e Aidos. Por rasgar, está o da Rua António Ber-
nardino (Berna), a maior da freguesia. 
Recordemos que as obras foram adjudicadas à empresa Cons-
truções Carlos Pinho, de Arouca, por 584 008 euros e com um prazo de 180 dias para a execução - o que, mais dia menos dia, deverá acontecer em finais de Fevereiro de 2019.
Ainda falta o que falta, quanto aos emissários principais, e falta depois colocar e ligar os 245 ramais domiciliários previstos no contrato desta obra da AdRA - Águas da Região de Aveiro.
Vamos aguardar.

Orçamento de Junta, em 1952, foi de.. 3 euros! 16 466 vezes menos que o de 2013!

Óis da Ribeira: centro social da Arcor e sede da União de Freguesias de TravassÓis

Benjamim S. Freitas

O orçamento da Junta de 

Freguesia de OdR, em
1952, era de... 3 euros!

A Junta de Fre-
guesia de Óis da Ribeira, reunida a 23 de Dezembro de 1951, há 67 anos, aprovou o orçamento e pla-
no de actividades para 1952, no va-
lor, vejam só..., de uns espantosos... 601$75 - por ex-
tenso: seiscentos e um escudos e setenta e cinco centa-
vos. Qualquer coisa parecida, imagi-nem, com menos de 3... euros!
Os valores de hoje, comparativamente, são absolutamente «milionários». Só para se ter uma ideia e tendo em conta os dados conhecidos relativamente à última Junta de Freguesia de Óis da Ribeira (ver adiante), o orça-
mento de 2013 foi 16 466 vezes superior!!!
O conversor da Pordata só nos permite fazer a equivalência desde 1960, pelo que o número que vamos indicar, quanto ao orçamento de 1952, é relativo a este ano (1960). Seriam então, hoje, os mes-
mos 601$75, algo mais que 364 euros, mais coisa menos coisa.
Um orçamento e pêras, nada que tenha a ver com o que actual-
mente acontece, com as Juntas de Freguesia a receberem bons dinheiros do Estado (através do FEF) e das Câmaras Municipais.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira desse já distante 1951 era presidida pelo benemérito Benjamim Soares de Freitas, com o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes), que tinham sido eleitos a 1 de Janeiro desse ano.

15 213 euros
a, a, a... voar !

O d´Óis Por Três, naturalmente, não conhece os números mas lembra-se bem que, em 2013, por altura da agregação de Freguesias a Junta de Óis da Ribeira, presidida por Fernando Pires, foi obrigado por lei a «transferir» nada mais nada menos que 15 213 euros para a União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira!! 
Basta ir à net e consultar a Google.
O presidente Mário Martins, da primeira Junta da União de Fre-
guesias de TravassÓis, então eleito pelo PS, disse na altura, em entrevista aos jornais de Águeda, que «é nossa intenção aplicá-los em Ois da Ribeira, em obras que se justifiquem» e, também, que «se não for antes do final deste ano, ficará consignada no orçamento de 2014». 
Palavras ditas, e citamo-las da net, mas intenções supostamente levadas pelo vento. Na verdade, 5 anos depois ainda não se sabe onde e como, em Óis da Ribeira, se aplicaram e que obras justi-
ficaram os tais 15 213 euros que, por imperativo legal, «voaram» da tesouraria da última Junta de Freguesias de Óis da Ribeira para a tesouraria da União de Freguesias. 
Certamente bem aplicados! Vamos acreditar.

O orçamento da última Junta
de OdR foi de 49 400 euros!

O orçamento da última Junta de Fre-
guesia de Óis da Ribeira foi o de 2013, no valor de 49 400 euros, aprovado pela maioria da Assembleia de Fre-
guesia, na sessão de 15 de Dezembro de 2012. 
Há 67 anos, o de 1952, recordemos foi de... menos do equivalente a 3 euros!
Os trabalhos da AF, presidida por Manuel Soares, foram extremamente rápidos, não duraram mais de 20 minutos e abstiveram-se Carla Tavares e Carlos Pereira, ambos eleitos do PS. O documento indicava 24 600 euros de despesas correntes e 24 800 de capital, com o pessoal (12 300) e a aquisição de  serviços (9700). As principais receitas eram as do Estado (23 157 euros do FEF) e da Câmara Municipal de Águeda (15 805).
Nada, pois, que tenha a ver com a magreza de recursos dos au-
tarcas de há 67 anos. Que, é justo dizê-lo, não ganhavam um tos-
tão pelo exercício das suas funções, ao contrário dos políticos de agora, que boas prebendas têm a compor os seus rendimentos.