FAMILIAR nossa telefonou-nos, preocupada e ansiosa: se a nossa casa também tinha sido assaltada? Pois não sabíamos, mas não fôramos. E desfiou-nos uma lista imensa de assaltos em Óis da Ribeira, o último na tarde de ontem, sábado, enquanto os donos estariam num casamento.
Há uns bons pares de anos, em uma outra maré de assaltos, um grupo de ribeirenses formou uma espécie de milícias populares e deu umas coças valentes nos fulanos. A coisa acalmou.
Agora, toda a gente diz que sabe quem são os assaltantes e não há ninguém tem coragem de lhe espetar umas bordoadas bem dadas, já que as autoridades pouco ou nada fazem?
Somos assim tão cobardes que já nem o que é nosso queremos defender?
Ora bolas!...
Esses filhos da mãe haviam de ir todos dentro e não ser tolerados. Vejam lá que um tipo da´´i foi assaltado, descobriou-se o ladrão e depois perdoou-lhe. Só com dois chutos num certo sítio é que isto se endireitava.
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