O Ministério Público pediu “pena pesada e exemplar” para Márcio Pires, que confessou em tribunal ter morto a tiro Humberto Jorge, o jovem ex-paraquedista de Macinhata do Vouga, que apareceu morto no dia 13 de Outubro de 2005, em Oliveira do Bairro.
O tribunal de Águeda ouviu, na última segunda-feira, três testemunhas alegadamente ligadas à venda do BMW de Humberto Jorge, morto a tiro por Márcio Pires, madeireiro de profissão, de 26 anos, com residência em Ois da Ribeira, com vista a apurar se o crime foi ou não premeditado, para perceber se o arguido tentou vender o carro da vítima antes de a matar, já que Márcio Pires se recusou a admitir em Tribunal que esteve ligado à venda da viatura. Para o Ministério Público “ficou clara a sua ligação” através da audição das testemunhas, na passada segunda-feira, o que, ainda segundo Ministério Público, “nos leva a pensar que este não era um plano de última hora, como o arguido pretendeu fazer querer”. De acordo com o Procurador do Ministério Público, “estamos perante uma situação de contornos tenebrosos, já que não estamos habituados a ser confrontados na nossa sociedade com pessoas que encomendam crimes e outras que os aceitam”.P
ara o Ministério Público “havia já um propósito de matar a vítima, um acto premeditado de uma frieza como já não sentia há muito tempo”, disse o Procurador, para quem “a determinação de matar a vítima está bem evidente nos disparos efectuados”.
Já para a advogada oficiosa do arguido, “não tendo havido nenhuma testemunha que tenha confirmado tratar-se do carro do Humberto, a dúvida subsiste se seria ou não o carro da vítima”. Ainda segundo a advogada, “o arguido colaborou sempre com a Polícia Judiciária, pelo que só se percebe que recuse aceitar o envolvimento na venda do carro exactamente por não ser verdade”. Argumentando que não se tratou de um acto premeditado, a advogada lembrou que “Márcio foi abandonado pelo pai e foi criado sozinho desde os 13 anos de idade”. Márcio Pires encontra-se detido preventivamente e é acusado da prática dos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e detenção de arma ilegal, que lhe poderão valer mais de 20 anos de prisão.
O arguido confessou que matou o jovem ex-paraquedista com três tiros, num pinhal de Barrô, tendo depois abandonado o corpo da vítima numa antiga zona de extracção de argilas, em Oliveira do Bairro.
2X/3: Notícia do jornal Região de Águeda, de 22/Set./2006, com a devida vénia. Fica-se assima saber quem é o alegado assassinoq ue os jornais disseram ser de Óis da Ribeira, mas afinal não é.
Tou espantado com esta brutalidade, e este indivíduo moraa em Óis? como é pssível, já não basta a droga...
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