sábado, janeiro 13, 2007

AUTÓPSIA INDICOU QUE HOUVE CONGESTÃO


A edição de 16 de Fevereiro, dá mais pormenores sobre o "crime ou desastre?" ontem recordado no blogue, acontecido em 1905 - há 102 anos.
Assim, refere que se realizou uma autópsia e que "o desgraçado, com outros amigos, comera e bebera de mais na Feira dos Dez, da Fontinha, d´alli seguindo para a Mourisca, onde foi visto e donde desappareceu, sendo depois o seu cadaver encontrado perto d´uns moinhos, em Segadães, sem se saber o caminho que elle para alli levou".
A autópsia foi realizada pelos médicos Matheus Pereira Pinto e Joaquim Carvalho e Silva, que verificaram que "não houve crime e que a morte resultou de congestão cerebral e pulmonar, provocada por o pobre José Constantino ter caído em água fria, com o estomago cheio de comida".
O médico José Carvalho da Silva era Sub-Delegado de Saúde em Águeda e filho de Jacinto Tavares da Silva, de Ois da Ribeira.
HOMEM BOM
O correspondente do jornal, em local de Ois da Ribeira, referia que José Constantino dos Reis "tinha 47 anos, era muito estimado por todos, que reconheciam n´elle um homem prestável, bondoso e um exemplar chefe de família". O funeral realizou-se na tarde de domingo, dia 12 de Fevereiro de 1905, e, por isso, foi adiada uma conferência sobre a cultura da vinha que o director da Escola Agrícola Conde Sucena (José de Queirós) faria em Ois da Ribeira.
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2x3: Informação retirada do Site da Arcor, primeira versão - que, por sua vez o retirou do jornal Soberania do Povo.

1 comentário:

  1. Axo k era interessnte saber kem são os familiares deles actualmente, se alguem sabe. k diga.

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