A capela de Santo António sempre exerceu sobre mim um fascínio inexplicável. E, por sinal, apenas nela entrei meia dúzia de vezes, se calhar nem tantas. Mas sempre que lá passo, e posso, não deixo de parar uns minutos e espreitar pelas grades das janelas da frente e sinto uma paz enorme.
Alguém por lá deve andar em jornada de fé, há muito tempo, pois por lá vejo velas (ou sucedâneos) a arder. Olho para elas e sinto uma agitação interior muito grande. Fico a acreditar mais na fé. Fico mais crente.
Já aqui falei algumas vezes do aspecto descuidado do templo e hoje, se bem que pudesse voltar ao assunto, venho falar, isso sim, da pequena torre sineira da capela - na qual, de resto, nunca conheci sino. Mas está ajardinada. Ora olhem bem para ela!
Sem comentários:
Enviar um comentário