O vice-presidente da Câmara de Águeda, que por Óis tem andado com umas lérias a iludir o povo por causa das obras da ponte e das cheias, garantiu ao jornal Correio da Manhã de ontem que as obras de prolongamento da ponte, para controlar as cheias em Águeda, deverão estar prontas até ao final do verão. Supõe-se que deste ano.
Uma garantia do vice-presidente da Câmara de Águeda, no tocante às obras da tal (não) ponte, vale o que vale, mas ele disse também que o contrato já foi assinado a 5 de Janeiro, com o novo empreiteiro.
E vai a nova ponte resolver o problema das cheias de Águeda? O melhor é esperar para ver, mas o que já se viu não dá assim tantas garantias. É que, para o caso, fazer-se a ponte, ou não se fazer, tanto fará, pois a vazão das águas é feita por baixo (da ponte) e não pelo aterro que não existe já desde Maio de 2014. A vazão, pois já acontece, segundo a visão dos técnicos e políticos que decidiram arrancar o aterro para por a ponte. E as cheias continuam em Águeda.
Aqui e segundo o mesmo Correio da Manhã, os moradores e comerciantes (foto) continuam a «beber» água sempre que chove um pouquinho mais. Como aconteceu no dia 4 e, no caso de Óis, por mais 12 dias de não passagem para e de Cabanões.
Jorge Costa, um dos moradores disse ao CVM: "Vivo aqui há 65 anos e, ano após ano, é sempre a mesma coisa. Todos os invernos tenho água à porta e parece que vivo numa ilha. As obras feitas não serviram para rigorosamente nada. O presidente disse que ia acabar com as cheias, mas, até agora, nada".
Os comerciantes estão descontentes: "Ninguém pára a força da água. Sempre que chove, vem lenha pelo rio abaixo e, quando chega à ponte, fica tudo entulhado. A pior cheia foi a de 26 de Janeiro de 2001", recorda Rosa Almeida, dona de um café.
A Óis é que ninguém pergunta nada: gramem lá com a água e andem dezenas de quilómetros à volta, para ir ao outro lado do falecido aterro.
Texto (adaptado e acescentado) e foto DAQUI
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