O d' Óis Por Três dá de barata a pobreza franciscana do programa comemorativo dos 500 anos do Foral de Óis da Ribeira. Está ao nível de quem o organizou e de quem, sendo ribeirense a ocupar cargos públicos, se marimbou na data e chancelou a modéstia do momento e a ignorância e incompetência de quem decide.
Já aqui falámos da lacuna histórica que é, no Foral de Óis da Ribeira, se ignorar a sua extensão territorial e administrativa, já que abrangia Fermentelos e parte de Espinhel - sem que estas localidades agora fossem chamadas a participar no franciscano programa de 4 de Junho. Espinhel até se dá ao, luxo de, no dia 5, organizar uma comemoração própria. Como se Espinhel tivesse foral.
O que apetece dizer, mas não dizemos, é que bonda de ignorância ou parolo provincianismo, leviano exercício das funções públicas, numa e outra localidades: em Espinhel e em Óis da Ribeira. Ou nas duas chamadas Uniões de Freguesia: TravassÓis (Travassô e Óis da Ribeira) e Recardães e Espinhel.
O que poderia ser uma memorável comemoração, para ficar nos anais da história e assinalando o espírito de empreendedorismo da actual geração, vai ficar-se por duas coisas mixurucas, pobretanas e vulgares, apenas para despachar a data e a que o povo, muito provavelmente, vai ficar indiferente.
O acontecimento maior dos 500 anos de Foral de Óis da Ribeira, aliás, se tivéssemos gente competente da governar, seria integrar a inauguração da ponte no programa. Mas a ponte, a propósito, estava hoje como se vê na imagem, tirada pouco depois das 3 horas da tarde. As obras, ao menos, não pararam desde que começou esta segunda empreitada.
Sem comentários:
Enviar um comentário