domingo, novembro 06, 2016

A entrada da cave da sede da Tuna/Filarmónica de Óis da Ribeira



O Agrupamento Musical Tuna de Óis da Ribeira mudou de nome, sinal de modernidade..., é agora Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, o que é muito mais fixe. De Tuna, aliás, tinha muito pouco ou não tinha nada, nem sequer um instrumento de cordas, era (é) tudo de sopro, caixa e bombo.
O padrinho é quem baptiza e quem baptizou foram os históricos associados que, por maioria, aprovaram a alteração identitária da agremiação. O site oficial da falecida Tuna não indica quantos votaram na histórica assembleia geral de 30 de Agosto de 2016, apenas que votou favoravelmente a maioria.
O mesmo site afirma que «trata-se de mais um passo de afirmação da nossa associação, mas é óbvio que a génese não será esquecida e para os ribeirenses e amigos continuaremos a ser a «Tuna», não pela constituição musical hoje em dia apresentada, mas pelo nome que foi herdado dos nossos antepassados e também ostentado no nosso logotipo».
Muito bem, é de aplaudir esta preocupação histórica.
Já não é de aplaudir é o estado em que se encontra a entrada da cave da sede, onde está (ou esteve) o mini-museu da Tuna. E mesmo que não esteja, é da sede da agremiação que se fala e que, como se vê nas imagens recolhidas ao fim da manhã de hoje, não tem aspecto muito simpático. Antes ar de abandono e desmazelo, de deixa-andar, até porque é público que a sede é frequentemente utilizada, pelo menos para ensaios. Logo, músicos ou dirigentes, há gente a andar por ali com frequência. 
Não custa muito limpar o que está, a Tuna merece respeito e o que conclui é que o património «emprestado» pela Junta de Freguesia não está a ser bem cuidado. Ora não?


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