sexta-feira, março 31, 2017

A política e o movimento associativo de TravassÓis...



A candidatura socialista das Autárquicas de 2013, à então recém-formada União de Freguesias de TravassÓis, entendeu, e entendeu muito bem, que «é essencial para a harmonia das duas freguesias que haja um bom relacionamento entre todas as associações e o poder local». E para isso sublinhou que «contamos consigo». Mas com contava com quem?
- PARCERIAS: Na área das parcerias institucionais, por exemplo, o que foi feito? O que não foi feito? E que efeito (não) tiveram?
A Junta de Mário Mar-
tins ofereceu um instru-
mento  à Tuna em 2013.
E depois?
- APOIOS: Independentemente dos sofríveis apoios que terá dado às várias instituições das duas freguesias e do habitual discurso do «contem sempre connosco»- que é muito habitual na habitual política do «faz de conta, para a história fica o polémico regulamento que o executivo mariano repetidamente quis impor e que ainda na última Assembleia de Freguesia foi discutido. Ao final de mais de 3 anos de mandato, apoiou todas as actividades por elas desenvolvidas? Vamos acreditar que sim e a menos não era obrigada.
Recordamo-nos, porém, que no aniversário da Tuna, em 2013 (ainda de eleição muito fresca), a Junta de Freguesia ofereceu um instrumento à Tuna de Óis da Ribeira. E depois? No Natal imediatamente seguinte, ofereceu outro à Banda de Travassô, mas de qualidade muito superior, e esqueceu a Tuna. Que não teve prenda de Natal. Então, que critérios são estes? São estes que criam e dinamizam a harmonia e a igualdade de tratamento? Se este é desigual, logo de partida..., como poderemos acreditar ma bondade dos senhores eleitos?
O tecto da sede da União de Freguesias de Tra-
vassÓis está assim desde 2013. O mesmo se
passa nos WC´s , onde chove como na
 rua. Há mais de 4 anos!
Recordamos também que o tecto do salão nobre da sede oficial da Junta da União de Freguesias, em Óis da Ribeira, passou estes quatro anos para ser reparado. A água cai no salão, como cai nos WC´s. Então, nestes 4 anos, a Junta eleita em 2013 não teve tempo para o restauro. Ou faltou-lhe vontade e brio? Ou será que por ser património gerado pelo povo ribei-
rense, não se cuida? Ou será que para o executivo mariano, como aconteceu, é mais importante o património privado?
- CONDIÇÕES: O que é (foi) isso de «dar condições às direcções para desempenhar da melhor forma os cargos para os quais são eleitos?». A Junta é que dá estas condições? 
Santo Deus, como é possível! Isso não é intromissão de um órgão político no movimento associativo? Será por isso, porque deu ou não deu condições, que a Arcor andou em espera de resolver a sua crise directiva? Será por isso que a Tuna ribeirense (ou Associação Filarmónica) não elege nova direcção desde 21 de Dezembro de 2016?
Propaganda da Lista do PS em 2013. Seria bom
 que os autores da prosa prometedora, e os seus
apoiantes, reflectissem sobre o prometido.
Que por ser prometido, é devido!
- CORPORATIVO: Como «apoiar e incentivar o trabalho corporativo entre as associações» se estas têm objectivos estatutários diferentes? Se têm identidades e personalidades jurídicas autónomas? Como comprometê-las na realização de actividades patrocinadas pela Junta de Freguesia? Importam-se de explicar o que é isso? Como é que funciona?
- DIÁLOGO: Que diálogo se realizou, ao longo destes 4 anos, com as IPSS no sentido de identificar e despistar, para agir em situações de carência e emergência social? Isso foi feito? O que é (foi) isso? Que efeitos teve essa cooperação?
- PROXIMIDADE(S): Que agilização e proximidades foram feitas com as diversas estruturas públicas, no que isso possa significar de interesse para a comunidade eleitora? Compete isso à Junta de Freguesia, ou todo este palavreado foi mera propaganda eleitoral, já atirada para o caixote do lixo?

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