quarta-feira, março 29, 2017

O que é prometido é de vid(r)o e... para esquecer!

Cartaz eleitoral de 2013


O poder local de TravassÓis eleito há 4 anos já não vai ter tempo para cumprir a caldeirada de ideias (não de projectos, como se constata) que então atirou para o rol de promessas.
Vejamos, no que diz respeito a «Lazer, bem-estar e qualidade de vida», começando o d´Óis Por Três por citar os dois primeiros parágrafos: 
«A identidade de duas comunidades, até agora autónomas, assenta na vivência dos mais velhos e nas energias e inovação dos mais novos. As suas gentes, com as suas tradições, a sua história e a sua cultura, que passa de geração em geração, são a riqueza destas freguesias que nos dão a certeza da esperança no futuro.
É assim que sentimos a união destas comunidades, que já estão próximas quer familiarmente quer na cercania física, social e cultural». Transcrita a parábola politicana, vamos aos factos:
O brasão da União, que
 nunca mais é... aprovado


- A IDENTIDADE DAS 2 COMUNIDADES: Se houve coisa que o executivo mariano fez muito bem (mas mal) foi desidentificar Óis da Ribeira, começando por julgar a freguesia ao mesmo nível de aldeias de Travassô. E tratando Óis da Ribeira com indisfarçável desatenção. 
Bem quis a mariana dinastia negar o óbvio, mas  até os seus companheiros de lista e eleitos da Assembleia de Freguesia repetidamente não aprovaram, votando até contra, algumas das suas ideias, planos e contas. E a propósito de contas, já foram aprovadas as de 2013? E as de 2015?

Assembleia de Freguesia chum-
bou as contas da JF de Travas-

sÓis por duas vezes. E agora?  
Já foram aprovadas, ou não?

- VELHOS E NOVOS: Mas o executivo da (des)União de TravassÓis ouviu alguém? Nem os velhos nem os novos, nem sequer os da sua cor partidária.
Não se conhece audição alguma. Nem sequer ouviram as vozes que se levantaram nas várias Assembleias de Freguesia. Foi (é) um executivo de ouvidos permanentemente moucos e olhos cegos para Óis da Ribeira.

- AS SUAS GENTES: Gentes de onde? De Óis da Ribeira, não! Com toda a certeza. Até ao luxo se deu (o executivo mariano) de não colocar em Óis da Ribeira editais de venda(s) de bens públicos ribeirenses. É isto ouvir? É comunicar? É partilhar? É respeitar as gentes ribeirenses? Não é! É outra qualquer coisa. E, convenhamos, seguramente não é uma atitude de cortesia por Óis da Ribeira.

Foral sem dia na data
- TRADIÇÕES E HISTÓRIA: O que fez o executivo, não se conhece. As comemorações dos 500 anos do foral, por exemplo, foram ocasião ímpar e irrepetível da nossa geração, mas não passaram de uma fantochada dita artística que nada tinha a ver com as tradições, a arte e a cultura dos 500 anos de antiga vila. 
As cenas históricas e os malabarismos artísticos exibidos nada tiveram a ver com Óis da Ribeira, foram cópia (e cópia menos boa...) das centenas de comemorações que, por esse tempo, ocorreram por Portugal inteiro. Houve um colóquio, uma conferência, uma simples conversa com as pessoas para falar da História de Óis da Ribeira? Nããããããoooo! Não! Nada disso!!!
Realizaram-se as marchas populares? Pois realizaram, tal e qual se fazem desde 2002. Foram, de resto, a única atracção para o povo ribeirense - que sobre os 500 anos do foral passaria como cão por vinha vindimada, sem por eles dar, tal foi a inadesão. Lembremos que numa das cerimónias da inadequada celebração, estavam 11 pessoas a «intervir» e três a assistir.
Ah, há o marco histórico. Pois há, colocado na rotunda do Centro Social da Arcor. Mas até neste se esqueceram de colocar o dia.

O presidente falha nalgumas coisas mas bate
 palmas nos grandes momentos. Por exemplo, na
 celebração do campeão mundial Tiago Tavares

- CULTURA: O que foi feito? Apoiar a edição de cartazes de festas associativas ou religiosas? Aceitar convites para aniversários das instituições culturais?
A área cultural ribeirense não enriqueceu com os apoios autárquicos locais. Se mais pobre não ficou, mais rica também não. Isso é certo.
Alguém diga, de verdade, verdadinha..., em que a cultura de TravassÓis, e particularmente a de Óis da Ribeira, foi apoiada pela Junta de Freguesia da (des(União! Quando? Como?
E o desporto? Bom, o presidente eleito apareceu a bater palmas nas festa de recepção a Tiago Tavares, um ribeirense que é campeão mundial de canoagem. Nestas ocasiões, a desunidor executivo nunca falha! Isto é: nunca falta.


A ponte aproxima ou separa as freguesias da
(des)União de TraassÓis? Lá está o presi-
dente, no momento da abertura da ponte
- PROXIMIDADE(S): A união das duas comunidades, que a propaganda eleitoral de há 4 anos disse já estarem «próximas quer familiarmente quer na cercania física, social e cultural», não parece que esteja tão próxima assim. Bem pelo contrário. A nível social e cultural, em quê e como?
Está essa proximidade na cercania física? Bom, aí, aí... está. Está, mas, porventura, só porque ninguém consegue alterar a geografia e as leis da natureza. Quando a outras proximidades, Deus nos acuda e olhe por quem é pecador! Sobra sobranceria e despeito!
Quanto as aspecto social, Deus nos valha e os absolva! Não faltam complexos de superioridade.
Estas coisas não são de agora. São milenares e foram exemplarmente desnudadas quando, na inauguração da ponte, mestre Gil criou dois galos com dentes e foram expostos para dizer que os homens de Óis sabem sorrir ao despeito de outros!

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