quarta-feira, dezembro 13, 2017

Responsabilidades e cumplicidades travassÓisenes...

Vista aérea da vila de Óis da Ribeira, em imagem do lado da pateira
(Foto de «Liga-te à Pateira», AQUI)

O que falta à política travassÓisense é
 a noção de equilíbrio. E juízo que baste!
O que se passa na política travas-
sÓisense está para além do imaginável e tem a lamentável e lastimável cobertura de uma lei ineficiente, que torna a situação insustentável:

1 - Um presidente de Junta de Freguesia eleito que, afinal, não tem executivo.
2 - Um executivo autárquico que ine-
xiste, na verdade, por vontade expressa dos 9 eleitos, de três listas, da Assembleia de Freguesia.
3 - Uma Assembleia de Freguesia que não se elege, não se cons-
titui, porque... sim! Simplesmente porque uma e outra partes não querem. E podem, neste caso, alimentar a farsa.

Por consequência e estranhamente, e(i)merge do imbróglio uma figura bi-presidencial: Sérgio Neves: presidente da Assembleia de Freguesia e presidente da Junta de Freguesia. 
Ao mesmo tempo.
O que é inimaginável e só acontece numa terra de «faz-de-conta», numa autarquia de  brincadeira, num país mal governado.


Culpa de quem?
Vá lá saber-se!

Ler e/ou ouvir as explicações de cada parte, é dar razão a todas.
Se, na verdade, A acusa B e este acusa C e vice-versa, isto só significa a inexequibilidade e insustentabilidade da solução eleitoral de 1 de Outubro.


Todos terão as suas razões.
E o seu contrário!
Tudo depende das caras!
Isto é: a vontade do povo, expressa em votos, não resolve coisa nenhuma.

A argumentação, de um e outro lados, 

é tão válida para estes como para aqueles.
Todos terão as suas razões.
E o seu contrário!
Tudo depende das caras!


O caso merece, por isso, e justifica,
uma pergunta muito simples e franca e uma resposta igual.

A pergunta é esta: se todos tem razão e todos são responsáveis, por que miste-
riosa razão não se entendem as senhoras e os senhores eleitos?

E a resposta: porque todos são actores da mesma farsa política e, sem dúvidas, todos cúmplices da situação.

Ora, se são cúmplices, são todos culpados.
Resolvam-se lá!
E de vez!

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