Casal Manuel Resende / Maria Bernardina casou há 115 anos!

O casal Manuel Maria e Maria Bernardina

O dia 30 de Ju-
nho de 1904, há 115 anos, foi o do casamento de Manuel Maria, de Águeda, e Maria Bernar-
dina, de Óis da Ribeira e na Igreja de Santo Adrião desta vila.

O registo do casamento

Manuel Maria Ala de Resende, o noivo, de 29 anos, solteiro e 
comerciante, era filho de Manuel Dias Cura Resende e de Maria Augus-
ta de Lemos, membros de abastada família da então vila de Águeda. 
Maria Bernardina Tavares 

Assinaturas do assento de casamento

dos Santos Silva, de 33 
anos, solteira e governanta da casa dos pais, era filha de Manuel Tavares Duarte e de Maria José dos Santos Soares (Silva). Irmã do pa-
dre José Bernardino San-
tos Silva, que foi um dos padrinhos (ou testemu-
nhas) do casamento, assim como João Dias Cura Resende, que era negociante de Águeda e familiar do noivo.
O celebrante foi o padre Manuel Gomes de Andrade, titular, a esse tempo de há 115 anos, da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira, que colou e inutilizou o selo de 100 reis que autenticou o assento paroquial do casamento - o quarto desse ano. 

José Resende

Manuel Resende

Centro comercial
de Óis da Ribeira 

Manuel Maria Resende, seguindo a tradição familiar de Águeda, viria a desenvolver em Óis da Ribeira um importante e, ao tempo, modernís-
simo estabelecimento comercial, que ocupava todo o redondo do actual Café Central, mercearia e aparta-
mentos do actual Largo do Centro Social - ao tempo, Largo Jacinto Bernardo Henriques.
O autentico centro comercial incluía o café (onde se viria a instalar o telefone público), mercearias (finas e outras), panos, miudezas, tabacaria, perfumes, ferragens e todo o todo o tipo de utilidades domésticas. Também uma taberna, sala de jogos de salão e armazém de adubos e produtos de construção civil.
O estabelecimento foi herdado pelo filho Armando, que o alugou a Arnaldo Rodrigues de Figueiredo, até aos anos 70, e foi depois aos cunhados Hostilino Matos / Albertino Gomes e, mais tarde, a Armando Tavares dos Reis, antes de chegar a Aníbal Sarava, que o demoliu e construiu o actual edifício.

Armando Resende

A Família Ala
de Resende 

O casal Manuel Maria Resende / Maria Bernar-dina teve os filhos Albano (que faleceu em criança), José, Manuel (Neca) e Armando dos Santos Ala de Resende.
José Resende, o mais velho, casou com Ana Tavares e o casal teve os filhos Paulo Augusto Tavares Resende e dra. Laura Tavares Resende Gomes, farmacêutica, ambos já falecidos.
Manuel (Neca) casou com Maria da Luz Ferreira dos Reis, com os filhos José Bernardino (já falecido), Maria da Ascensão (Maria-
zinha), Manuel, Armando, Albano, António e os gémeos Rui e Maria Laura Ferreira dos Santos Resende.
Armando Resende não casou e foi por várias vezes presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - nos mandatos de 1955/59, de 1964/67 e de 1968/71. Entre 1960 e 1963, foi secretário.

Arcor e Tuna /AFOR nas Marchas Populares de Águeda

Marcha da Arcor a desfilar no pavilhão do Agitágueda 2019

Marchantes da Tuna / AFOR

A vila de Ois da Ribeira voltou a participar, dupla-
mente, nas Mar-
chas Populares de Águeda, que ontem à noite decorreram no pavilhão do Agi-
tágueda: com as marchas sénio-
res da Arcor e da Tuna/AFOR.
O participação é já habitual e, da parte de Óis da Ribeira, confirma a «aposta» que em 2002, a 13 de Julho, se iniciou com as Marchas da S. João, envolvendo a organizadora Tuna, em parceria com a Arcor. E participaram 5 grupos: o da Tuna, a Marcha da Alegria (de Fermentelos) e três da Arcor: infantil, juvenil e sénior.
A experiência «pegou» e, em 2003,  a 12 de Julho, mantendo-se as outras marchas, aumentou o número da Arcor: 5 grupos e 112 marchantes, num total de 130 pessoas envolvidas. 
A terceira edição foi a 10 de Julho de 2004, desta vez com a Arcor a apresentar-se com 6 grupos (incluindo um grupo de músicos).
As marchas continuaram nos anos seguintes, até 2019, com variá-
vel número de grupos participantes, mas sempre mantendo a cada vez mais tradicional a pioneira iniciativa de 2002. Assim foi, este ano.  Assim será em próximos anos|!

Marchas de Óis da Ribeira nas Marchas Populares de Águeda

 Marcha da Tuna / AFOR

As Marchas Populares de Águeda estão marcadas para a noite de hoje, dia 29 de Junho de 2019, e com participação activa de grupos de Óis da Ribeira, através da Tuna /AFOR e da ARCOR.
As duas marchas oisdari-
beirenses já, de resto, são tradicionais participantes do evento aguedense, que é organizado pela Câmara Municipal de Águeda e pela Associação Infanto-Juvenil Sol Nascente (também de Águeda) e este ano partem do parque de estacionamento instalado no espaço da antiga Escola P3, na Rua Manuel Alegre, envolvendo várias instituições do município aguedense.
A concentração será às 21 horas, partindo o desfile logo depoos e para a Praça 1º. de Maio, junto ao rio Águeda (local do Agitágue-
da) onde, como também é habitual, todos os grupos marchantes exibirão as suas coreografias.
Será, certamente, mais uma excelente noite de cultura e recreio populares, neste caso através das marchas e com a vila de Óis da Ribeira duplamente bem representada. Como é tradição!

O dia 29 de Junho na história de Óis da Ribeira...

A cabine de Óis da Ribeira foi construída já 61 anos

Aires Carvalho e Santos

F. Oliveira

O dia 29 de Maio está ligado a alguns acontecimentos de interesse geral da vila de Ois da Ribeira, separados por 45 anos.
Outros certamente se registaram, mas o d´Óis Por Três aponta 4 deles, mais contemporâneos e embora com a expectativa que outros tenham acontecido. 

1 - 1958 | Projecto de electrifica-
cção: A Junta de Freguesia de Óis da Ribei-
ra, em reunião, tomou conhecimento da visi-
ta do presidente da Câmara de Águeda para analisar os trabalhos da electrificação, obra que considerou «muito justa».
Os trabalhos estavam a decorrer e avançava a construção da ca-
bine, junto à ponte, para receber a linha de alta tensão que vinha (e vem) de Travassô, pelos Freixoeiros e passando o rio Águeda e as Areias de Óis da Ribeira.
O presidente da Câmara Municipal de Águeda era o dr. Fausto Oliveira, de Recardães, que a 31 de Julho seguinte seria substi-
tuído pelo engº. Gil Pires Martins, de Fermentelos.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era presidida por Aires

Uma equipa de futebol. da Arcor de 1979/80 

Carvalho e Santos, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário David Sares dos Santos.

2 - 1980 | Arcor vencedora em futebol: A equipa da Arcor venceu (3-2) o S. João, na final, e sagrou-se vencedora do Torneio de Futebol Popular da Asso-
ciação Desportiva Alvarense. Na primeira jornada, derrotara (tam-
bém por 3-2) a equipa do Cultura Espinhel Clube.

Cortejo da Arcor (2002)

3 - 2001 | Centro Social da Arcor: Última dia da apre-sentação de propostas para o concurso público. Concorreram a Constru-
tora da Bairrada (que fi-
zera a primeira cave, na direcção de Fernando Reis), Construções Mar-
voense (que venceu o concurso, já na direcção de Celestino Viegas), Encobarra e Socértima.

4 - 2003 | Cortejo da Ar-
cor: A Arcor realizou o seu segundo cortejo de oferendas a favor das obras do centro social. Rendeu 2 350 contos - o equivalente, hoje, a 14 744,58 euros - segundo o conversor da PORDATA.
O primeiro cortejo realizara-se a 26 de Maio de 2002 e rendera cerca de 4000 euros - seriam hoje cerca de 25 100 euros.

O despacho governamental, há 70 anos, da ponte de Óis da Ribeira

A ponte do rio Águeda em Óis da Ribeira

Padre José Bernardino, pre-

sidente da Comissão da Ponte

O despacho go-
vernamental que determinou a construção da Ponte de Óis da Ribeira sobre o rio Águeda foi assinado a 18 de Maio de 1949 pelo Ministro 

José  F. Ulrich
MOP de 1949

das Obras Públicas.
Há 70 anos!!!
O ministra era José Frederico do Casal Ri-
beiro Ulrich e a Junta de Freguesia dele teve co-
nhecimento oficial por ofício da Junta Autó-
noma de Estradas (JAE), datado de 18 de Junho desse ano há e através da Direcção do Serviço de Pontes, que por este correio ministerial, também soube que foi fixado em 150 contos o montante da sua comparticipação obrigatória, que, segundo a DSP, de-
veria ser posta à disposição da JAE.
O mesmo ofício dava conta que  a construção da ponte iria realizar-se em regime de empreitada, para a qual iria ser realizado o necessário concurso público.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era presidida por Benjamim Soares de Freitas, que deu conhecimento do ofício à Comissão da Ponte, presidida pelo padre José Bernardino dos Santos Silva e que, entre outros ribeirenses, incluía os restantes membros da JFOR (Manuel Soares dos Santos e José Maria Estima) e o regedor (Manuel Maria dos Reis).
A Câmara Municipal de Águeda contribuiu com 50 para estes 150 contos. Os 100 contos do povo ribeirense foram entregues na Câmara Municipal no dia 7 de Julho desse ano de 1949. A CMA se encarregou de os enviar para a JAE. Há 70 anos! 

As contas da Arcor e os comentários sem edição no blogue

O Centro Social e sede da Arcor

Contas de 1979 no Jornal da Arcor

O  1º. emblema 

As contas da Arcor, relativa-
mente a 2018, foram aqui apre-
sentadas, citando o documento que a associação pu-
blicou no seu site oficial. Ver AQUI
Os dados divulga-
dos (rigorosos e oficiais, repetimos) suscitaram muitos comentários que, pela sua natureza ofensiva, o d´Óis Por Três entendeu não editar.
O d´Óis Por Três noticia e questio-
na, e até comenta e polemiza, gosta de polemizar..., mas dentro dos princípios básicos do respeito e do civismo, da educação. Não admite ofensas e ataques pessoais, sejam eles dirigidos a dirigentes (que naturalmente fazem o seu melhor, o melhor que sabem e podem...), sejam a colaboradoras (que cumprem ordens directivas) - quaisquer que sejam as suas responsabilidades institucionais e/ou profissionais.
Está explicado, assim, porque o mal-dizer gratuito, a crítica vulgar, o ódio opinador, o ataque traiçoeiro e o insulto aqui não têm lugar.
Já agora, e da associação falando, desta ou a de qualquer instituição, quem tanto quer ofender dirigentes e diminuir e/ou questionar o seu trabalho, sempre poderá fazer melhor, querendo (e se for esse o caso...), começando por se candidatar em próximas eleições, ganhá-las e assim participar no seu dia-a-dia, assumir responsabilidades, definir estratégias e fazendo, no activo, o que de menos bem acham que é (não) feito.

As primeiras
contas da Arcor

A propósito de contas, e por mera curiosidade histórica, hoje lembramos as contas de 1979, há 40 anos..., o ano de fundação da associação e as primeiras da Arcor, ainda da responsabilidade da comissão instaladora.
O relatório e as contas foram publicadas no Jornal da Arcor, o ór-
gão informativo oficial da associação, de edição trimestral, e na edição de 23 de Março de 1980 - o seu número 3. 
Assim, e como se pode ver nas imagens nele recolhidas, as re-
ceitas atingiram 107 044$50, o equivalente actual a 6.813,80 euros, segundo o conversor da Pordata. As despesas, essas, foram de 94 548$00, seriam agora a 6 018,38 euros. O saldo (de 12 496$50) foi positivo em 795,42 euros, segundo o mesmo conversor. 
Eram outros os tempos arcorianos, sem a dimensão de hoje! Ou-
tras receitas, outras despesas e outros saldos!

Marchas populares de OdR ignoradas pela imprensa de Águeda

A Marcha da Arcor na edição de 2019

Marchantes da Tuna / AFOR em 2919

O d´Óis Por Três teve a curiosi-
dade de procu-
rar saber o que, sobre as mar-
chas populares de Óis da Ribei-
ra de 2019, repor-taram, os dois jornais de Águeda. 
O que viu é sur-
preendente e não, dizemos

A notícia do Região de Águeda

nós, pelas melhores razões.
Digamos, antes de mais, que o que reportariam os jornais seria uma espécie de «teste» (passe a expres-
são) da popularidade das marchas. Isto, tendo em conta  que sobre elas foi noticiado em anos anterio-
res e nem vamos especificar quais. E por outro lado, fazendo de conta que essas anteriores edições tive-
ram o seu tempo, o que valeriam, em 2019, as marchas populares de Óis da Ribeira - organizadas, como se sabe, pela Tuna / Associação Filarmónica e ARCOR?
Pois bem, então vejamos:

Mariana Pinheiro, 

dirigente da Tuna e 

correspondente do

jornal Soberania 

do Povo

1 - Soberania do Povo, o jornal semanário mais antigo de Portugal e até há alguns anos com direcção executiva de um ribeirense. 
Nem uma linha.
Zero!  
A curiosidade suplementar é esta: a correspon-
dente SP de Óis da Ribeira é Mariana Pinheiro, que é, vejamos só, tesoureira da actual direcção da Tuna / AFOR, uma das duas instituições organizadoras do evento. Vale ela tanto, a correspondente, como o antigo director executivo: para ambos, as marchas não existiram. Óis da Ribeira está foram do mapa.
2 - O jornal Região de Águeda publicou o texto-
zinho que mostramos acima, sem uma fotogra-

Gabriela Reis,
dirigente da Tuna
e correspondente
do jornal Região
de Águeda

fiazinha sequer... A correspondente, e assina o texto, é Gabriela Reis, não por acaso a 1ª. secretária da direcção da mesma Tuna/AFOR que, também não por acaso, é presidida pelo pai, António Manuel Reis.

As marchas existem
mas não... existem !

Achamos nós, e não queremos exagerar e muito menos melindrar quem quer que seja, que as marchas populares de Óis da Ribeira mereciam muito mais atenção da imprensa de Águeda. Até porque, com esta regularidade que vai em 18 anos consecutivos, desde 2002, não conhecemos igual exemplo de cultura e recrio popular em Águeda.
A dúvida é a seguinte: foram os jornais de Águeda que se marim-
baram nas marchas populares de Óis da Ribeira, ou as correspon-
dentes locais, duas jovens comunicadoras que, simultâneamente, são dirigentes da Tuna/AFOR, não quiseram, ou não foram capa-
zes de anunciar ao mundo o que de marchas populares se fez em Óis da Ribeira neste ano da graça de 2019?
Seja o que for, a verdade é crua: as marchas populares quase passaram anónimas na imprensa de Águeda.
Nem uma fotografiazinha!

Polidesportivo da Arcor inaugurado há 34 anos! Está abandonado!

O Secretário de Estado Castro Almeida a discursar no Pôr do Sol. Da esquerda para a
direita, Fernando Pires, António Tavares, Castro Almeida, Dinis Ramos e Horácio Marçal.

O descerramento da placa de inauguração, em 1995

O polidesportivo da Arcor foi inaugurado a 26 de Junho de 1985, há 34 anos, numa ce-
rimónia presi-
dida por Castro Almeida, o então Secretário de Estado da Ju-
ventude e Des-
portos.

Os balneários de 2000 e...

O equipamento tinha sido orçado em 6000 contos, a Arcor era presi-
dida por António José Ta-
vares e o momento foi par-
tilhado por Manuel Campi-
no (Delegado Distrital de Aveiro do Instituto do Des-porto de Portugal - o IN-DESP), Jorge Campino (presidente do Centro 

... em 2003, há remodelados

Distrital da Segurança So-
cial de Aveiro), pelos presi-dentes da Assembleia Mu-
nicipal (Horácio Marçal) e Câmara Municipal de Águeda (Dinis Ramos Pa-
deiro), vereadores Castro Azevedo e Gil Nadais e presidente da Junta de Fre-guesia de Óis da Ribeira (Fernando Pires).
Na oportunidade, foi assi-
nado um contrato-progra-
ma de desenvolvimento desportivo, segundo o qual a Arcor iria receber 3000 contos para a construção de um hangar de canoa-
gem - construção que se viria a concretizar 4 anos depois, em 1999 e já na direcção de Fernando Reis.
A modalidade, em termos de Arcor e ao tempo, já tinha créditos firmados no universo desportivo regional e nacional, daí se percebendo bem o apoio estatal, através desse contrato-programa assinado pela direcção de António José Tavares.

O polidesportivo está abandonado há anos...

Balneários e
abandono !

O polidesportivo foi valo-rizado em Abril de 2000, com a construção dos primeiros balneários (ver foto), também na direcção de Fernando Reis. 
Os mesmos balneários foram remodelados e transformados na direc-
ção de Celestino Viegas, com obras iniciadas 2 de

O piso do polidesportivo está «arrelvado». Por

aqui se mede bem (mal) o seu abandono

Junho de 2002 e con-
cluídas já em 2003, pelas Construções Marvoense e que lhe deram a forma actual. Foram inauguradas a 25 de Outubro desse mesmo ano de 2003, numa cerimónia presidida pelo vereador Pinto Galvão.
Lamentavelmente, entre-
tanto, este equipamento desportivo está há anos abandonado,  degradado e

Janelas e iluminação partidas

vandalizado, ignorado e/ou esquecido, desmazelado por sucessivas direcções.

Alertas e continuada
degradação...

O d´Óis Por Três já por várias vezes e nomeadamente em Agosto de 2010 (ver AQUI), em Junho de 2015 (ver AQUI) e Novembro de 2018 (AQUI), entre outras vezes, deu conta e alertou que «a Arcor tem um polidesportivo nas Pedrinhas da Forca, mas parece que o parque não tem dono, tal é o seu abandono, certamente de muitos meses, ou anos... A rede está rebentada, o passeio cheio de lixo...». 
Até houve, convenhamos, moderação no alerta.
O que sobra, aos dia de hoje e lamentavelmente, é a ideia (prova-
velmente errada, assim seja...) de que a direcção da Arcor não sabe que tem este equipamento desportivo ou que, sabendo, não o assume, como é sua obrigação, e o deixa degradar dia-a-dia.

Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de TravassÓis

A sessão de posse dos eleitos das intercalares de 24 de Fevereiro de 2019

O executivo da UFTOR: Ondina Soares, Sérgio

Neves e Paulo Pires, eleitos do PSD

A Assembleia de Fre-
guesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR) vai reunir no dia  26 de Junho de 2019, na sua segunda sessão depois da posse dos eleitos das intercalares de 24 de Fevereiro do mesmo ano de 2019.
A sessão é ordinária e a ordem de trabalhos está resumida a três pontos, depois da aprovação da acta da sessão de 26 de Abril e do período de antes da ordem do dia, começando pela informação escrita do presidente da Junta de Freguesia so-
bre as actividades do trimestre e a situação financeira e conti-
nuando na análise e votação da nova delegação de competências. Finalmente, mos habituais «outros assuntos de interesse».
A sessão vai decorrer na delegação da União de Freguesias, em Travassô, a partir das 21 horas, e a aprovação dos pontos não deverá ter qualquer problema, tendo em conta a maioria que o PSD detém na Assembleia de Freguesia: seis (6) eleitos, contra dois (2) do Movimentos Juntos e um (1) do CDS/PP.

Sara Silva

Sérgio Almeida

AFTOR sem presidente
e sem... rotação !

A sessão de 26 de Junho de 2019 da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR) suscita duas notas, ou duas curiosidades que vale(rá) a pena abordar:
1 - A Assembleia de Freguesia, pela segunda vez (todas as vezes) é convocada pelo 1º. secretário, o ribeirense Sérgio Almeida. Então, por onde anda a eleita presidente Sara Silva? 
2 - A Assembleia de Freguesia realiza-se pela segunda vez con-
secutiva, na Delegação de Travassô, quebrando o esquema ro-
tativo seguido nos mandatos executivos de Mário Martins (o de 2013/2017) e no de Sérgio Neves (2017/2019), até às eleições intercalares. Curiosamente ambos presididos, em termos de Assembleia de Freguesia, pelo dito Sérgio Neves.
A posse dos actuais eleitos foi a 3 de Março de 2019, na 12ª. sessão da mesma Assembleia de Freguesia que, em 11 delas, as anteriores, não conseguiu eleger o executivo - o que levou às  eleições intercalares de 24 de Fevereiro desse ano.
O executivo é presidido por Sérgio Neves, com os vogais Ondina Soares e Paulo Pires. A Mesa da Assembleia de Freguesia, eleita nessa sessão, é presidida por Sara Silva, com os secretários Sérgio Almeida (1º.) e Ilda Pinheiro, todos do PSD.
Outros eleitos e empossados foram Germano Venade, Elisabete Lopes e Fátima Reis (PSD), Fernando Pinto e António Horácio Tavares (Juntos) e Ricardo Almeida (CDS/PP). 

Arcor vai estar no Agitágueda 2019

A «barraca» da Arcor numa das edições do Agitágueda

A Arcor volta a participar no Agitágueda, agora na edição de 2019, por lá indo ter ter uma barraca de restauração entre os dias 6 e 13 de Julho.        A ementa será certamen-   te recheada de boa gas-   tronomia regional, com ementas diárias que não deixarão de ser oportu-       namente anunciadas. 

«Convidamos clientes, sócios, fornecedores, amigos e comuni-

dade, em geral, a darem uma espreitadela na nossa «barraquinha» e saborearem as nossas iguarias, na companhia dos seus fami-

liares e amigos», comenta a direcção de Mário Marques.

Os interessados podem fazer marcações de mesa (e reservas) pelos telefones 234629818 e 913392524, ambos da Arcor.

É uma boa ocasião para, para além de participarem no evento cultural e recreativo de Águeda, ajudarem a associação, com o proveito de uma boa refeição.

Governador em ÓdR, Arcor e sede da Junta, a homenagem que não aconteceu......

A política em Óis da Ribeira, a 24 de Junho de  1990: Manuel Soares 
(presidente da Junta), Gilberto Madaíl (Governador Civil), Fernando

Pires (secretário), Milton Santos, Hernâni Framegas (tesoureiro),
e Gil Nadais (delegado distrital do Instituto P. da Juventude)

O Governador Civil de Avei-
ro esteve em Óis da Ribeira a 24 de Junho de 1990, um domingo de há 29 anos, para conhe-
cer as carên-
cias da fre-
guesia.
Gilberto Ma-
dail fez-se acompanhar pelos respon-
sáveis distri-
tais da Segu-
rança Social, INATEL, Ju-
ventude (Gil Nadais), Saúde e Desporto, sendo recebido pelos autarcas locais, era Diamantino Correia o presidente da Assembleia de Freguesia e o executivo formado por Manuel Soares (presidente), Fernando Tavares Pires (secretário) e Hernâni Framegas dos Reis (tesou-
reiro, já falecido).
Na oportunidade, perspectivou-se também a construção do que hoje é o Centro Social da Arcor e sede da Junta de Freguesia, projecto ao tempo comummente identificado como Centro Cívico. 
A primeira pedra, como hoje sabemos, só viria a ser lançada quase 10 anos depois, a 27 de Fevereiro de 2000, na direcção de Fernando Reis, o então presidente da Arcor.

Eurico Tavares

Homenagem que
não chegou a ser!

O dia foi marcado por insólito aconteci-
mento: a homenagem a Eurico Tavares, que não compareceu à... homenagem.
Eurico de Almeida Tavares da Silva nas-
ceu ribeirense, filho de Joaquim Tava-
res da Silva e de Maria Gracinda Almei-
da Tavares, irmão de Dinis Tavares (sogro de Fernando Pires), e emigrou para a Venezuela, onde, seguindo o talento de cantor que já tinha exibido como executante da Tuna Musical de Óis da Ri-
beira, por lá ganhou fama. Também como quadro das Constru-
ções Franki - empresa que tinha construído a ponte do rio Águeda e para lá o contratou. 
A homenagem, com participação do Governador Civil de Aveiro e dos presidentes da Assembleia Municipal (Augusto Gonçalves) e Câmara Municipal de Águeda (José Júlio Ribeiro), entre outras individualidades, estava programada para um almoço no restau-
rante Pôr do Sol, logo a seguir aos trabalhos da visita oficial do Governador Civil de Aveiro. O almoço realizou-se mas, porém, não compareceu o homenageado. Nem avisou.
Insólito, no mínimo. E nunca explicado, tanto quanto sabemos.

Cicloturismo da (des)União de Freguesias, silvado cortado no entre-pontes...

Cicloturismo da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, edição de 2016

A Junta de Freguesia da União de Freguesias anunciou para 30 de Junho de 2019 a realização de um cicloturismo, que partirá e concluirá em Travassô, não indicando o cartaz se passará por Óis da Ribeira.
Provavelmente, passará, no caminho ou no regresso de Barrô, onde, segundo o supra-dito, decorrerá o lanche das 10,30 horas. 
A imagem da margem ribeirense da pateira aposta no cartaz sugere que passará, a caminho do parque de Nossa Senhora do Amparo, em Travassô de Baixo, e, assim sendo, obrigatoriamente pisando o troço esburacado das ruas de Óis da Ribeira - a não ser que, por toda a semana que hoje começa, sejam asfaltadas.
O programa, já no parque da baixa travassonense e onde o pelotão deverá chegar por volta do meio dia e meia hora, incluirá o almoço (13 horas), animação musical e infantil, insufláveis, jogos tradicionais e bar de apoio. Um bar dá sempre jeito nestes casos.

Inauguração 
do WC´s !

Os interessados em participar devem ins-crever-se até ao dia 28 de Junho, nos cafés e restaurantes da União de Freguesias, por 5 pedaladas e com direito a t-shirt, lanches (da manhã e da tarde) e almoço, devendo levar talheres, pratos e copos.
Os menores de 18 anos e maiores de 65 anos não pagam para integrar a caravana e festa e, como todos os outros participantes, receberão a t-shirt no acto de inscrição.
O programa inclui a inauguração de wc´s (o que não deixa de ter a sua piada) e, segundo o cartaz, «outros melhoramentos» do parque Nossa Senhora do Amparo, não dizendo quais. 
A organização tem apoio das firmas Manuel da Silva Henriques, Grupo MR e OK Embalagens e colaboração da AD T, Jardim Social, Patronato e Agrupamento de Escuteiros de Travassô.

O silvado cortado e passeio livre

Silvado da ponte
já foi limpo

O afamado «silvado» que semanas atrás de sema-
nas «embelezava» e en-
tupia o passeio entre as duas pontes foi final-
mente cortado. Já não era sem tempo.
A «operação» de limpeza 

O passeio tapado pelo silvado

e «barbeamento» do local não deve ter durado muito tempo, razão que leva a concluir que só não foi feita há mais tempo por todas as razões menos por questões de... tempo. Mas demorou semanas, semanas que se fizeram meses.
O d´Óis Por Três já aqui falou várias vezes do assunto, a última no dia 28 de Abril, há quase, quase 2 meses (AQUI). Trata-se, afinal, da entrada na vila de Óis da Ribeira e acesso privi-
legiado para a pateira, ex-libris do turismo de Águeda. Mas demorou até que a Junta de Freguesia planeasse a operação. Demorou, mas concreti-
zou-se e aqui fica o registo.
As imagens (do depois e do antes do corte) mostram bem o que mal estava o silvado, enfeiando o local e entupindo o passeio, por outro lado e por isso mesmo obrigando a que os peões tivessem de transitar pelo piso da estrada, no troço entre as duas pontes - obviamente periclitando a sua segurança. E são muitos, não es-
queçamos, os peões que por ali passam - principalmente crianças e idosos a caminho (ou regressando) do apeadeiro.