A acta de constituição, há 108 anos, do Centro
Republicano de Óis da Ribeira
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A República Portuguesa |
cano de Óis da Ri-
beira foi inaugurado a 30 de Julho de 1911 e o seu primei-
ro presidente foi Silvério Marcos dos Reis, eleito por aclamação e, ci-
tando a acta oficial, «quem mais traba-lhou para a funda-
ção deste Centro».
A cerimónia teve participação da Tuna, que, como recordou o histo-
riador Dinis Ramos nos seus 117 anos (em 2014), tocou a Marselhesa, o hino da Maria da Fonte e «A Portuguesa».
O também antigo presidente da Câmara Municipal de Águeda, referiu na altura o «importante papel» que os ribeirenses em geral e em especial os «tunos» do inicio do século XX tiveram no movimento republicano de Águeda, aquando da criação do «batalhão para defesa da Repú-
blica», tendo sido criado em Óis da Ribeira, e por elementos afectos à Tuna, o Centro Repu-
blicano de Vigilância».
A acta foi assinada por Silvério
Diamantino Silva |
blicano), Diamantino Francisco da Silva (vice-presidente), Joaquim António Pires Soares (tesoureiro), Anacleto Pires Soares (secretário) e os vogais António José da Costa, Alexandre Pires Soares e Dinis Pires da Silva.
O acto foi testemunhado, como se pode ver na imagem e pelas assinaturas, por José Pinheiro de Almeida, Ricardo Pires Soares (padre, que era o presidente da Junta de Freguesia), João Bernardino dos Reis, Albano Joaquim de Almeida e Manuel Joaquim Reis (também da Junta de Freguesia), José Maria Santos, Jacinto Pereira de Matos, Eduardo Costa, César Pires da Silva, António Henriques de Carvalho, Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e Salvador Sucena Estima.
Joaquim António Pires Soares |
Centro Republicano
no Largo do Cruzeiro
O Centro Republicano de Óis da Ribeira ficava numa sala da casa de Joaquim António Pires Soares, que ficava no espaço agora ocupado pela Arcor e sede da Junta e Freguesia.
A sala era «bastante vasta e tem luz de uma larga varanda que dá para o Largo do Cruzeiro» - o agora Largo do Centro Social. Estava «linda-
mente enfeitada com flores e heras» e, sobre a mesa da presidência, estava «um retrato de Afonso Costa, o ilustre ministro da Justiça».
Silvério Marcos dos Reis expôs «os fins altamente patriotas dos Centros Republicanos, que devem ser locais de educação cívica e nunca de assoalhamento das vidas particulares» e exaltou os voluntários de Óis da Ribeira, «duas dezenas de rapazes que ofereceram as suas vidas no momento em que se esperava haver necessidade de marchar para a fronteira».
Republicanos de
Águeda vieram de barco
O Centro Republicano de Águeda viajou de bar-
co até Óis da Ribeira, com o presidente Sousa Carneiro e a sua bandeira, acompanhados por um terço de voluntários do Batalhão Republicano de Águeda.
A comitiva foi recebida por cidadãos republica-
nos e voluntários da freguesia, «alguns farda-
dos e todos já armados com as Mauser-Vergueiro, sob o comando do infatigável sargento Nogueira, e a Banda de Casal de Álvaro, ainda segundo o historiador Dinis Ramos.
O Batalhão de Águeda formou e apresentou armas na hora do hasteamento da Bandeira Nacional da sede do Centro Republi-
cano, enquanto a filarmónica tocou «A Portuguesa». Também se ouviram aplausos e vivas entusiastas.
Quem é o coiso que se perde por tribunais e outras instituições a fazer denúncias a torto e a direito sem qualquer fundamento?
ResponderEliminarQuem é?
E agora quem é que paga os custos?
Quem é?
É evidente que não é o dito cujo!
Vai sair tudo do erário público!
Mas há muito mais!
Não cumpriu com prazos de pagamentos!
Quem é que paga as coimas?
Quem é?
O erário público!