O muro da entrada nascente de Óis da Ribeira, a PPP de Óis da Ribveira |
Uma imagem, não recente, da entrada de
Óis da Ribeira do lado da ponte, onde agora
uma PPP está a fazer obra
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As muito faladas parcerias público-privadas (PPP) são aquela coisa «coisa» meio estranha, ou talvez não, com que os sucessivos Governos da Nação foram aldrabando os seus orçamentos para fazerem obras sem terem dinheiro.
Assim e a grosso modo, consistem em contratos assinados entre uma entidade pública (administração central ou empresa pública) e uma entidade privada, para a construção de uma obra vista como um investimento de interesse público. Assim ganhando votos, os políticos!
O povo paga, depois..., a juro de lei! O que lhe fica bem caro, mas mesmo bem caro!
Em Óis da Ribeira, terra de gente empreendedora e que não se encolhe para o bem público e não exactamente neste sentido (o de uma PPP), ou sequer próximo, um particular está a efectuar obra da sua frente de rua, sem logradouro próprio, para embelezar o que é seu, é verdade, mas principalmente para enriquecer ambiental e patrimonialmente a entrada nascente da vila, a do lado da ponte. Assumiu uma «PPP», que na linguagem óisdaribeirense, e neste caso, significa «paga pelo privado».
Seria uma obra da Junta de Freguesia, que de resto nem consta do seu plano de promessas eleitorais, deveria ser..., mas está a ser executada pelo particular que paga IMI da casa que lá está, e é dele, e é o investidor.
Não é uma «PPP», muito menos uma «PPPdÓis». Mas é uma amostra do que pode fazer um privado, quando o poder público não cuida suficientemente da causa comum. Neste caso, o privado é Fernando José dos Reis Vicente que, de política e tanto quanto sabemos, apenas tem a experiência de ser candidato nas eleições autárquicas locais de 1989 (pelo CDS então liderado por Eugénio dos Reis Pinheiro).
Mas, bondosamente e com bonomia, ensina os políticos, com aulas simples de empreendedorismo e em benefício da comunidade!
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