As obras na Rua Manuel Tavares, na tarde de ontem, 1 de Setembro de 2019 |
Máquinas paradas na Rua Manuel Tavares |
O martírio em que transformou a instalação da rede de saneamento de Óis da Ribeira, deve ter continuado hoje e amanhã fará um ano.
Um ano, é muito tempo, desde 3 de Setembro de 2018, quando os primeiros trabalhos começaram junto à Capela da Santo António e, ine-
narravelmente moro-
sos, continuaram dia após dia, semana atrás de semana e por longos 12 meses, com algumas inter-
rupções (paragens de semanas) e até férias pelo meio.
O que não deixa de ser estranho!
Na verdade, parece-nos ser extraordinário verificar como foi possível que, em obras desta natureza, que tantos dissabores e prejuízos provocaram à população residente e à viajante, se chegasse ao «luxo» de o pessoal meter férias.
Como quem diz: aguentem-se aí, que já voltamos!
Foi (é) o cúmulo do desrespeito pelos cidadãos ribeirenses e particularmente pelos moradores das Ruas Manuel Tavares (Cabo) e suas várias vielas residenciais, Santo António e Pateira, António Bernardino, Caminho Fundo e Aidos. E por quem, por qualquer razão, teve de passar nestes arruamentos que as obras transformaram em verdadeiras picadas africanas.
As queixas, aliás, multiplicaram-se nas redes sociais, mas a elas, no geral, quem nelas devia atentar fez-se de orelhas moucas e andou de olhos fechados.
As obras começaram a 3 de Setembro de
2018. Amanhã se faz um ano!
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As queixas do povo, o
silêncio das autoridades!
As obras começaram a 3 de Setembro de 2018, galgando ruas e espa-
lhando valas, duas na Rua Manuel Tavares - parale-
las, uma para a água, outra para o saneamento.
O contrato de adjudicação estipulava o prazo de 180 dias, meio ano, para a conclusão. Mas vamos no dobro desse tempo: vamos em 365 dias, um ano.
Ouviu-se por aí alguma tomada de posição das autoridades locais? Não, durante 11 meses. Apenas a 2 de Agosto de 2019 a Junta de Freguesia da União de Freguesia tomou posição conhecida, através de um comunicado de 2 de Agosto, há precisamente um mês (ver AQUI), no qual, entre outras coisas, lamentou a postura do empreiteiro.
Quando ao demais, apenas foram conhecidas as posições da AdRA (a dona da obra), quando solicitada pelo d´Óis Por Três (ver AQUI) e da Câmara Municipal de Águeda, também solicitada pelo d´Óis Por Três (AQUI).
E andou o d´Óis Por Três, repetidamente, a dar conta da morosidade dos trabalhos e dos prejuízos que acumulavam.
Conclusão: o povo de Óis da Ribeira esteve (está) esquecido pelos eleitos. O que é pena, é um drama!
Vamos aguardar pelo próximos capítulos! Com paciência, até porque há a promessa de o pesadelo acabar neste mês de Setembro de 2019!
Preparem-se Ribeirenses! O comunicado da Desunião das Freguesias já foi colocado para nós vermos que o menino que foi eleito para presidir à Desunião é que foi o responsável para que os trabalhos acabassem e fossem feitos de vez; mas, hoje, 2 de Setembro de 2019 nem uma máquina andava a cuspir alcatrão para as ruas. O trabalho que tem sido feito é de todo vergonhoso e próprio de alguém irresponsável e incompetente - a empresa a quem foram adjudicadas as obras - e desonroso para quem adjudicou e para quem fiscaliza os trabalhos. Óis da Ribeira foi riscada do mapa e irá aparecer um iluminado que irá transformar a nossa tão bela aldeia num prolongamento da viela do amparo, amparada por retretes amovíveis.
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