Os candidatos do PS nas intercalares intercalares de 24 de Fevereiro de 2019 |
Comício do PS nas intercalares de 2019 |
A candidata do PS nas eleições intercalares da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, Júlia Melo, disse ao d´Óis Por Três, sobre o mandato do presidente Sérgio Neves (PSD), que «infelizmente não podemos fazer um juízo de prognose favorável, com a verificação do mesmo modo de operar».
«Não se desvaloriza o que tem sido feito, muitas das coisas necessárias e sua obrigação. A preocupação prende-se com a maneira como se faz… e a visível falta de estratégia, de sentido de equidade, e principalmente de respeito pelas funções», disse Júlia Melo
O d´Óis Por Três propôs-lhe a análise do mandato do presidente Sérgio Neves e do PSD, nestes seus (dele) primeiros 10 meses na liderança da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira e Júlia Melo considerou que «há a realçar que não se cingem aos últimos 10 meses, mas, sim, desde há 6 anos, facto que não nos podemos alhear, pois, de 2013 a 2017, foi o presidente do órgão máximo que nos representa».
«Foi sob sua chancela, há que assinalar, que os trabalhos da anterior Junta de Freguesia da UFTOR se desenvolveram, ou não», disse Júlia Melo, acrescentando que «neste âmbito, importará mais registar alguns tópicos para reflexão e que levarão à análise de cada um», pois «importa falar do passado pois é nele que assenta o presente e, claro, o futuro».
Júlia Melo, candidata do PS |
O valor da lealdade,
o cumprimento das leis!
A candidata socialista, não (re)eleita nas intercalares de 24 de Fevereiro de 2019, considerou, sobre Sérgio Neves, que «enquanto presidente da Assembleia de Freguesia da UFTOR, há a analisar, desde logo, a sua eleição de entre os membros de Assembleia maioritariamente composta por representantes de força política adversária da sua - alguém se coligou, alguém ficou comprometido, alguém foi manipulado, não sabe o que é valor da lealdade».
«Assim sendo, com esta prerrogativa, questionamos-nos se quis, ou soube, cumprir com zelo a sua função, se promoveu a transparência, diligenciando para que houvesse informação pública».
E que informação pública?
Pois «seja a publicação das actas da Assembleia, da sua responsabilidade, seja do regimento e dos regulamentos de taxas e subsídios, conforme a lei expressamente determina para deliberações dos órgãos das autarquias locais, bem como as decisões dos respectivos titulares, destinadas a ter eficácia externa», comentou Júlia Melo.
«Ou seja - acrescentou a candidata socialista -, se basicamente assegurou o cumprimento das leis e a regularidade das deliberações e se acompanhou e fiscalizou a actividade da Junta, sem prejuízo do exercício normal da competência desta».
Júlia Melo, ao centro, candidata do PS |
Não olhar a meios
para atingir os fins !,
custasse o que custasse!
E não foi assim que aconteceu?, questionou o d´Óis Por Três.
«É do conhecimento de todos que não teve uma atitude proactiva, nem construtiva, não se tendo verificado a sua cooperação na apresentação de soluções ou sugestões para os problemas das Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira», disse Júlia Melo.
«Não sendo preciso ir mais longe...», lembrou, e citamos, que «em 1 de Outubro de 2017, a população da União de Freguesias de Travassô e de Óis da Ribeira votou, democraticamente, não dando a maioria a nenhuma força política candidata, foi essa a sua vontade, elegeu 4 membros da lista do PSD, 4 membros da Lista do Movimento Independentes Juntos e 1 membro da lista candidata pelo PS».
«Foi essa a vontade expressa, vontade que os membros eleitos aceitaram respeitar e cumprir», disse Júlia Melo, acrescentando, quanto «ao que se passou daí para diante foi “não olhar a meios para atingir os seus, fins».
«Podemos dizer que se valeu tudo, até ao culminar na sua demissão. Afinal, havia um objectivo a alcançar, custasse o que custasse», sublinhou a então eleita socialista.
Sobre este imbróglio - a não eleição da Junta de Freguesia resultante das autárquicas de 2017 -, Júlia Melo assumiu ao d´Óis Por Três que «sempre se esteve disponível para negociações, para o entendimento, para as soluções» e que a Comissão Política Concelhia do PSD «é disso testemunha».
«O presidente eleito é que sempre recusou, vindo-se a confirmar que tinha outros intentos, que passariam por «um» específico membro dos Juntos, que aguardou, ou a almejada maioria», disse Júlia Melo.
Comícios do PS |
Queixas no Ministério Público,
as mentiras no Tribunal !
Júlia Melo, ao d´Óis Por Três, falou também da «queixa apresentada pelo senhor presidente da Junta ao Ministério Público», intentando «uma acção para que fosse declarada a perda do mandato de alguns dos elementos da Assembleia»
Queixa, disse a candidata socialista, «assente em alegadas faltas injustificadas (?)».
«O Tribunal, por sentença, decidiu pela não perda do mandato. No Tribunal, o sr. presidente, apesar de estar sobre juramento, faltou à verdade, situação para que foi alertado pela Juíza, faltando à verdade e à legalidade nas reuniões da Assembleia, situação que todos os que assistiram às mesmas podem confirmar!!!», disse Júlia Melo.
«Publicou-se o que se estava a passar, lamentando que grande parte da população não tenha tido conhecimento dos factos e, por outro lado, tenha sido, sim, desinformada», considerou Júlia Melo, referindo também que a isto «acresceu o desinteresse dos que se ocupam destas questões, com algum ascendente sobre a população e teriam responsabilidade cívica na verdade»
«As evidências, para alguns, tardaram em chegar, como para o caso dos entretanto demissionários do seu grupo, ou de outros mais jovens que, afinal, só queriam protagonismo, fosse em que partido fosse, fosse à sombra do guarda-chuva, fosse à sombra do guarda-sol», disse Júlia Me
- AMANHÃ: O mandato actual, o OPA de 2020, o que o PS faria de diferente!
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