O dia de Ano Novo na memória óisdaribeirense

Igreja de Santo Adrião de Óis

da Ribeira, onde, no Altar-Mor,

foi sepultado o padre Manuel

O registo de óbito do

Padre Manuel Pires Soares

O dia de Ano Novo é tendencialmente de festa. E de festa deve continuar. Mas há mais vida para além dos ritos destes dias. 

O dia, em Óis da Ribeira. entre muitos outros acontecimentos, regista estes, «captados» pelo d´Óis Por Três.

1 - 1872: Falecimento do padre Manuel Pires Soares, que era o prior de Santo Adrião de Óis da Ribeira e daqui natural. Tinha 69 anos e era filho de José Pires Calvo e de Ana Maia Soares.

Era o presidente da Junta da Paróquia, com o secretário Anacleto Pires Soares e os vogais  Ricardo Tavares da Silva e  José Bernardino dos Santos Silva. O regedor era Jacinto Pires Soares e José Maria de Almeida o Juiz da Igreja.
O padre Manuel Pires Soares foi sepultado na Capela Mor da Igreja de Santo Adrião e em jazigo dos sacerdotes.

Benjamim Freitas

2 - 1951: Posse da Junta de Freguesia presidida pelo benemérito Benjamim Soares de Freitas para o mandato de 1951/1954. 
O secretário era Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e Manuel Soares dos Santos (Lopes) o tesoureiro. 

Substituía um executivo que ele próprio  (Benjamim) já liderava, empossado a 18 de Julho de 1943 e que também incluía o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes), mas tinha o professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha como secretário.
Benemérito por ter oferecido à freguesia de Óis da Ribeira o telefone público e o relógio da torre sineira. O seu nome, por isso, foi atribuído à rua onde morou e que vai do largo do Centro Social até à escola primária.

Aurélio Reis

3 - 1980: Abertura oficial da Biblioteca da ARCOR, na primeira sala do lado da ponte da então sede da Junta de Freguesia, actual sede da Tuna / Associação Filarmónica.
A sede da associação era na cave e Aurélio Framegas dos Reis era o seccionista responsável pela biblioteca - que estava aberta ao público entre as 20 e as 23 horas de todas as sextas-feiras.
A Biblioteca começou com 186 livros: 50 de temáticas regionais, 24 de aventuras, 12 de autores estrangeiros, 24 de autores portugueses, 9 de teatro, 8 de poesia, 14 de ensaios, 5 de biografias de autores célebres, 20 de literatura infantil e 30 de diversos. 

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José Vicente

4 - 1994: Actuação do Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR na Taipa, com a peça «A Despedida», de José Vicente, autor óisdaribeirense. 

A estreia tinha sido no Dia de Natal e a obra relata(va) os acontecimentos de Angola, onde o autor viveu durante muitos anos, antes e depois da descolonização e foi ensaiada por Firmino Santos.

José Vicente nasceu a 3 de Outubro de 1924, numa aldeia da Beira Baixa, e faleceu a 24 de Setembro de 1996, em Óis da Ribeira, onde era casado com  Maria do Céu Pereira dos Reis e pai de António, Fernando e Susana  dos Reis Vicente - que moravam na rua paralela à Jacinto Bernardo Henriques (da Ponte), mesmo atrás da fonte.

5 - 2018: Primeiro dia oficial da Tuna /Associação Filarmónica de Óis da Ribeira como instituição de utilidade pública. 

O despacho da Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa (Graça Maria de Fonseca Caetano Gonçalves) teve o nº. 448/2018 e era datado de 29 de Dezembro de 2017.

O documento governamental produziu efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2018, inclusivé, de acordo com o Diário da República nº. 7, 2ª. Série, de 10 de Janeiro de 2018.