Gil Reis |
Os dias de Óis da Ribeira
nos dias 18 de Abril...
1 - Ano de 1886,
há 134 anos !
Fernando Reis, pai
do artesão Gil Reis !
Fernando Augusto dos Reis, que foi pai do já falecido artesão popular Gil Martins dos Reis, nasceu a 18 de Abril de 1886, há 134 anos.
Filho do lavrador Manuel José dos Reis e de Maria Josefa dos Reis, ambos de Óis da Ribeira, casou com Belmira Martins de Jesus, que era de Casal de Álvaro, a 5 de Fevereiro de 1915, tinha ele 29 anos. O casal, além de Gil, teve ainda a filha Rosa Martins dos Reis - que casou com Ramiro Oliveira, também de Casal de Álvaro, ambos já falecidos.
Fernando Augusto dos Reis era neto paterno de José Francisco dos Reis e de Maria Teresa de Almeida, de Óis da Ribeira, e neto materno de José Patrício Simões e de Josefa Maria dos Reis, de Casal de Álvaro. Enviuvou a 27 de Fevereiro de 1923 e faleceu, na sua casa da Viela do Canto da Igreja a 2 de Setembro de 1968.
Médico Joaquim
Carvalho da Silva
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Pe. M. Andrade |
2 - Ano de 1896,
há 124 anos !
Padre Andrade com influenza!
e médico Carvalho no «combate»
O padre Manuel Gomes de Andrade, ao tempo pároco de Óis da Ribeira, sofreu de influenza e estava acamado há precisamente 124 anos. O óisdaribeirense Carvalho da Silva era um dos dois médicos de Águeda que combatia a epidemia.
A influenza era uma infecção respiratória que causava febre, tosse, cefaleia e mal-estar, provocando mortalidade em caso de epidemias. Mal comparado, assemelhava-se ao actual DOVID-19, atacando principalmente as pessoas mais idosas e com insuficiências cárdio-pulmonares - embora também «atacasse» jovens e crianças
Ao tempo, sofriam de influenza mais padres de Águeda: José Dias de Carvalho Saldanha (pároco de Espinhel), António Tomas da Cruz (de Belazaima do Chão e cuja mãe faleceu ness altura, com 101 anos) e José Dias Ferreira (Paradela).
A epidemia estava espalhada pelo concelho e quase não havia quem tratasse dos doentes. Especialmente determinantes no combate à doença foram os médicos Joaquim Carvalho da Silva (que era de Óis da Ribeira) e Mateus Pereira Pinto.
Registo militar de José Maria
Soares dos Santos
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3 - Ano de 1919,
há 101 anos !
José com alta hospitalar
na 1ª. Grande Guerra!
O óisdaribeirense José Maria Soares dos Santos, combatente da 1ª. Grande Guerra Mundial, teve alta hospitalar a 18 de Abril, depois da baixa de 10 dias antes - a 8 de Abril de 1919. Esteve internado no Hospital Militar nº. 6, em França.
José Maria tinha a placa de identificação nº. 4284 e nasceu a 6 de Junho de 1895. Era filho de Bernardino Soares dos Santos e de Maria Rosa Ferreira dos Santos e embarcou para França a 20 de Janeiro de 1917, onde esteve integrado no 1º. Corpo Expedicionário Português (CEP) como soldado condutor nº. 418 (e promovido a 1º. cabo a 17 de Outubro de 1917). Regressou a Portugal no dia 19 de Maio de 1919, desembarcando em Lisboa (de onde partira a 20 de Junho de 1917) e era irmão de Aires e Manuel Soares dos Santos (Lopes).
Solteiro e trabalhador rural, emigrou para o Brasil, com passaporte emitido pelo Governador Civil de Aveiro a 23 de Dezembro de 1919. Dele nada mais sabemos.
4 - Ano de 1996,
há 24 anos !
Heráldica de Óis da Ribeira
em exposição pública !
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, há 24 anos, expôs em público as cores e símbolos então propostos para a heráldica da freguesia.
A antiga vila tinha (e tem) foral manuelino, atribuído a 2 de Junho de 1516, que foi obviamente respeitado, e heráldica oficial foi publicada no Diário da República, III Série, de 11 de Abril de 1997.
Assim representada:
- Armas: Escudo de vermelho, duas espigas de milho de verde, folhadas de ouro, em pala e dispostas em faixa; em chefe, cruz solta da Ordem de Malta e uma embarcação de negro, realçada de prata, vogante sobre um rio de prata ondeado de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro: ÓIS DA RIBEIRA.
- Bandeira: Esquartelada de verde e branco, cordões e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
A simbologia é esta:
- Cruz de Malta: Representa o facto de Óis da Ribeira ter pertencido à Ordem de Malta.
- As espigas de milho: Representa a agricultura da freguesia.
- O barco e o rio de prata e azul: Representam a lagoa da Ppateira, que constitui um importante atractivo turístico para a freguesia.
Pateira cujo parque, como sabemos, esta hoje no estado em que está.
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