A casa da Junta de Freguesia, na Rua Adolfo Pires dos Reis,
é uma das casas abandonadas de Óis da Ribeira
|
Um dos temas da conversa dominical de há dois dias, paredão fora, foi o número de casas desabitadas de Óis da Ribeira e, curiosamente, também as que ultimamente foram vendidas pelos herdeiros dos seus antigos donos.
O caso da Rua Manuel Tavares (a antiga Rua
Rua Manuel Tavares, a antiga Rua do Cabo: 4 casas desabitadas e seguidas |
Assim e com alguma estupefacção do d´Óis Por Três, ficámos a saber que, desabitadas há pelo menos 18: José Rodrigues, Arnaldo Figueiredo, Acácio Gomes, José Estima (agora de Porfírio Pires), Mercedes Pinheiro, Abílio Saldanha (agora de Benjamim Almeida), Jorge Reis, Jaime Reis, Aires Carvalho, Silvério Gomes dos Reis, talho de António Soares de Almeida, Amílcar Framegas, Manuel Baptista, Mário Duarte de Almeida, Manuel Pinheiro, Messias Framegas, Marta Azevedo e Élio Framegas. Pelo menos estas.
Curiosamente, foram recentemente vendidas 3: as de Valdemar Pereira dos Reis e José Pinheiro das Neves (que andam em obras) e Walter Framegas (já habitada).
Isto é: só nesta rua, existiam 21 casas desabitadas. Pelo menos.
A rua Adolfo Pires dos Reis, a antiga Rua do Viveiro, também tem várias: António Marques, António Pestanas (restaurada pelo filho Dinis), Amílcar Reis, Manuel Simões dos Reis (Manelzito), Edmundo Reis, João Carvalho e, emblematicamente, a da Junta de Freguesia doada por Adolfo Pires dos Reis e que foi sede da Tuna - lá abandonada e esquecida.
São 7 (sete), pelo menos.
Há mais ruas e mais casas desabitadas.
Este inventário, feito de memória na tarde de anteontem, pode estar incompleto e ser impreciso. Do que nos desculpamos.
A Junta de Freguesia |
O que prometeu
a Junta de Freguesia
A Junta de Freguesia da actual (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, presidida por Sérgio Neves, proclamou, no seu manifesto eleitoral das intercalares de 2019, o «apoio à fixação de naturais e novos casais jovens».
E, magnanimamente, apoiaria com «um pacote de incentivos à natalidade, habitação e fixação dos jovens».
Repetia o que em 2017 já prometia. Nada acrescentou de novo, foi bastante copiar o programa.
A pergunta é óbvia: o que é que a autarquia fez nos campos da habitação apoio e da fixação de naturais e novos casais jovens?
Já agora, prometeu só por prometer?
E, desculpem-nos, que destino vai ser dado à casa que é património da Junta de Freguesia, assim honrando o espírito de partilha do doador?
Qual é a coisa, qual é ela que o povo de ois não tolera?
ResponderEliminarÉ gastar dinheiro em tribunais e delatores!