O largo do barqueiro Zebedeu Alves da Costa

Material sanitário despejado junto aos contentores do Largo do Zebedeu

Uma mão amiga fez-nos chegar imagens do Largo do Zebedeu, o barqueiro que ate 225 de Maio de 1952, garantiu a passage do do rio Águeda entre as margens de Óis da Rioneira e Cabanões.

Por um lado, não se entende esta falta de civismo de quem, provavelmente às escondidas, ali o despejou, ferindo sensibilidade ambiental do espaço. É condenável e os responsáveis deveram ser penalizados. 

Por outro, não se entende como a Junta de Freguesia da (des)União, que é tão diligente a divulgar o que faz e não faz, deixa que estas coisas aconteçam.

Talvez pudesse, sabemos lá nós..., mandar que um dos seus 5 funcionários ou que algum dos seus executivos eleitos de vez em quando, mas regularmente (uma vez por semana?!...) passasse por estes espaços e tomasse das devidas diligências. É que repetidamente acontece o mesmo junto aos contentores das Lajes. Provavelmente, noutros lugares.

A placa do Barqueiro

Zebedeu Alves da Costa

O mesmo óisdaribeirense que estas fotos nos enviou, outra mandou - esta a (des)ilustrar o abandono e mau estado em que está a placa toponímica do Largo do Zebedeu.

Partida (já há anos..) e suja do tempo, já mal de percebendo as letras que, para a história e memória futura do barqueiro Zebedeu, ali foram postadas.

A actual Junta de Freguesia, que tanto gosta de panfletar que ter o propósito de «cuidar do herdado para deixar em legado» - o que quer que isso valha... - nem poderia começar por estes pormaiores tão simples como restaurar a placa, respeitado a história e fazendo memória.

Por alguma razão a Junta de Freguesia de 2000, presidida por Fernando Pires, homenageou o último barqueiro de Óis da Ribeira foi Zebedeu Alves da Costa, e lá instalou a placa, em cerimónia que teve a presença de Castro Azevedo e Horácio Marçal, respectivamente presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal de Águeda.