Os muitos óidaribeirenses espalhados pelo mundo...

O campo de Óis da Ribeira pela zona dos Crastos e vista do paredão. Em baixo,
os três andares de apartamento de cegonhas na coluna abandonada nos Crastos

A tarde de ontem, primaveril e, a puxar para um verdadeiro estio como esteve, levou-nos a largo passeio apeado por Óis da Ribeira, cruzando-nos com muita gente, mesmo muita..., que há muito não víamos.

Não víamos só por causa da quarentena ou do COVID-19, mas principalmente porque muitos de nós, óisdaribeirenses, estamos espalhados por várias partes de Portugal, alguns até pelo mundo fora, e os nossos caminhos não se cruzam por anos seguidos. 

É assim que a vida, que nos separa quando acabamos a escola e procuramos estabilidade e segurança profissional para as nossas vidas.

O que ontem nos chamou a atenção, em conversa um bocadinho grande e à sombra dos pequenos arvoredos da margem do paredão com o rio, foi a constatação de que cerca de 300 óisdaribeirenses, ou mais, provavelmente..., estão a viver fora de Óis da Ribeira.

É impressionante! 

Fomos lembrando um nome, outro e outro..., uns atrás dos outros, certamente esquecendo alguns, e a conclusão é simples: fora de Óis da Ribeira estão sensívelmente metade do número de actuais residentes.

«Então, adeus..., tudo de bom para vocês, havemos de nos voltar a encontrar...» e lá fomos embora, cada qual para seu lado e a espreitar Óis da Ribeira, do lado do rio e para a coluna eléctrica há muitos anos esquecida no meio do campo e onde, prazerosos, se instalaram casais de cegonhas e as suas crias. Em três andares, como se vê na imagem!