O espaço do paredão de Óis da Ribeira ao longo do Rio Águeda |
O paredão é hoje terra e lama. A pedra
está enterrada nas promessas políticas
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Os dias de Óis da Ribeira
nos dias 4 de Junho...
1 - Ano de 1935,
há 85 anos !
Obras do paredão
de Óis da Ribeira
A construção do paredão do campo de Ois da Ribeira começou há 85 anos, sendo uma das mais importantes obras públicas do século XX. Para proteger o campo agrícola da vila, na bacia do rio Águeda.
O arrojado empreendimento teve forma de notícia em jornal, no tempo, com data de 4 de Junho de 1935 e que recolhemos do extinto blogue «Óis da Ribeira» (AQUI) e o facto é tanto ou mais relevante quanto o paredão ainda hoje, passados 85 anos, é o único ao longo de todo o rio Águeda - o que, de algum modo, releva e sublinha a influência política da geração ribeirense desse tempo.
A Junta de Freguesia era presidida por João de Oliveira Matos (com os vogais Manuel Simões dos Reis e Sebastião Pires dos Reis), empossada a 14 de Abril desse ano (1935). Não custa, portanto, adivinhar que a magistratura de influência foi exercida principalmente nos mandatos anteriores - os dois mais próximos (ambos) presididos por José Maria Estima, com os vogais Joaquim Maria Viegas e José Simões dos Reis (de 28 de Novembro de 1928 a 11 de Março de 1934) e Joaquim Viegas e Manuel Maria Reis (11 de Março de 1934 a 14 de Abril de 1935).
A notícia avançava que o paredão iria dos Portalvares ao Remoínho, mas ficou-se pelo juzante da ponte, na zona das Areias, Crastos e Pontepedrinhas. Quanto aos Portalvares, foi já obra dos anos 60 - 20 e tal anos depois. E quanto ao Remoínho, nem pensar.
Actualmente, e depois de obras de requalificação adjudicadas em Setembro de 2017, pela Câmara Municipal de Águeda, tais ainda não começaram - ante o silêncio cúmplice dos eleitos locais.
António Tavares |
2 - Ano de 1995,
há 25 anos !
Carrinha da ARCOR
com apoio do Estado
A ARCOR adquiriu, há 25 anos uma carrinha para transporte das crianças das suas valências sociais e dos atletas da secção de canoagem.
Julgamos saber que foi a primeira viatura da associação e a compra foi subsidiada pelo Ministério do Emprego e da Segurança Social, tutelado por José Falcão e Cunha, do PSD, com 3000 contos - qualquer coisa como, a valores de hoje e segundo o conversor da Pordata, a 24.005,08 euros.
A direcção da ARCOR era presidida por António José Tavares, eleito a 18 de Dezembro de 1994, com o vice-presidente António Almeida e Santos, o secretário Salvador Almeida, o tesoureiro Paulo Rogério Framegas e o vogal Hélder Pires.
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