O paredão vai do Jardim/Largo do Zebedeu, imediatamente a juzante da ponte
de Óis da Ribeira, até ao limite com Requeixo, ao longo do rio Águeda |
O contrato de adjudicação e... |
... as assinatura da Câmara
e da Aborridas
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As obras de requalificação do paredão de Óis da Ribeira continuam na gaveta da Câmara Municipal de Águeda. Adjudicadas a 8 de Setembro de 2017, há rigorosamente 3 anos e por 161 881 euros, à Aborridas Terraplanagens, empresa de Arouca, ainda na presidência camarária de Gil Nadais, sobre ela se publicaram editais e chegaram a estar marcadas no terreno, mas nunca começaram. Sabe-se lá porquê?
Hoje, 3 anos passados, rigorosamente 3 anos, a Câmara do presidente Jorge Almeida faz-se de surda e não dá explicações aos repetidos pedidos do d´Óis Por Três que, tão só, quis saber, estranhando tal atraso, «a razão de ainda não se terem iniciado as obras de requalificação do caminho ribeirinho (paredão) que liga Óis da Ribeira a Requeixo, adjudicadas pela Câmara Municipal de Águeda à empresa Aborridas, a 7 de Setembro de 2017 e por 161.881,00 euros» e perguntando «quando serão iniciadas?».
O presidente Jorge Almeida entendeu não responder.
Pelo que sobra um mistério!
Perfil transversal do novo troço teria 5 metros de largura
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obras do paredão
O mistério, ou os segredos deste caso sustenta(m)-se (?!) em várias
A acta da deliberação?
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1 - A razão para ainda não terem começado as obras?
2 - O que valeu andarem a fazer as demarcações no paredão?
3 - Para que foi, afinal, elaborado o projecto?
4 - Para que foi feito o concurso público, publicado no Diário da República de 20 de Dezembro de 2016?
5 - E a minuta do contrato aprovada pelo executivo camarário, a 6 de Dezembro de 2016, em reunião
presidida por Jorge Almeida e com os vereadores Paula Cardoso, Elsa Corga, João Clemente, Edson Santos e Luís Vidal Oliveira?
6 - Qual o papel dos vereadores que a deliberaram, no dia 6 de Junho de 2017? Deliberaram por deliberar?
7 - E a revogação e nova minuta, a 22 de Agosto de 2017, em reunião presidida por Jorge Almeida e com os vereadores Paula Cardoso, Elsa Corga e Luís Vidal Oliveira?
8 - Para que valeu estabelecer o prazo de 60 dias para execução da empreitada, a contar da data da consignação ou da data em que o dono da obra comunique ao empreiteiro a aprovação do Plano de Segurança e Saúde.
9 - Este plano foi feito?
10 - Passados 27 meses, porque não começou a obra?
11 - Que segredos há a achar nesta obra que tem projecto, concurso público e adjudicação e não... começa?
O papel «zero» e cúmplice
da Junta de Freguesia !
A não realização das obras implica um objectivo prejuízo para a freguesia de Óis da Ribeira, assim lesada em 161881 euros, o valor da adjudicação. Seriam agora nada mais nada menos que 164.043,58 euros, segundo o reconversor da Pordata. É muita «massa»...
Aqui, entra o papel da Junta de Freguesia, a entidade eleita para defender os interesses da comunidade e que, do que sabemos, olimpicamente ignora o caso, não o reivindicando à Câmara.
Era (é) dever da Junta de Freguesia lutar pela execução da obra - adjudicada há 3 anos!!!, não esqueçamos... Lutar até ao limite.
Mas, tanto quanto sabemos, nada faz por isso.
Vai-se entretendo com minudências facebookianas, com a exaltação de alegados méritos, e demite-se do seu dever e responsabilidades. E, com isso, é cúmplice do prejuízo resultante da não concretização deste investimento na freguesia.
Queremos uma Junta de Freguesia, afinal, para quê?
Há que projectar o eleito local para o estrelato e o povo para a penúria.
ResponderEliminarMas quando os quatro sentirem a ira da fúria do povo, nem as alturas os salvará.