Rei D. Fernando |
Doação real, Jornal da ARCOR e
festa de Óis da Ribeira !
1 - Ano de 1369
há 651 anos !
Doação real de Óis da Ribeira
Padroeiro Santo Adrião
festejado pela ARCOR nas
há 651 anos !
Doação real de Óis da Ribeira
ao Conde de Barcelos!
O Rei D. Fernando I doou as terras de Óis da Ribeira ao Conde de Barcelos a 22 de Setembro de 1369.
O Rei D. Fernando I doou as terras de Óis da Ribeira ao Conde de Barcelos a 22 de Setembro de 1369.
A carta real foi passada em Coimbra, neste dia de há 651 anos, e em nome de D. João Afonso Tello de Meneses, o conde, para ele «passando toda a parte, direito e quinhão que ele, Senhor Rei, tinha nas vilas de Óis da Ribeira e de Requeixo», segundo historia Landelino de Miranda Melo, no seu livro «Travassô e Alquerubim e outras localidade da Região do Vouga».
Curiosamente, quer Óis da Ribeira quer Requeixo aparecem designadas como vilas, sendo o foral óisdaribeirense atribuído por D. Manuel I a 2 de Junho de 1516. O autor, neste sobredito livro, refere que «Óis e Requeixo aparecem designadas umas vezes por vilas e outras vezes por aldeias».
Curiosamente, quer Óis da Ribeira quer Requeixo aparecem designadas como vilas, sendo o foral óisdaribeirense atribuído por D. Manuel I a 2 de Junho de 1516. O autor, neste sobredito livro, refere que «Óis e Requeixo aparecem designadas umas vezes por vilas e outras vezes por aldeias».
Notícia no «Jornal da ARCOR» de há 46 anos (foto da Tuna de 1962/63) |
2 - Ano de 1979,
há 41 anos!Padroeiro Santo Adrião
festejado pela ARCOR nas
Festas de Óis da Ribeira
A ARCOR organizou, a 22 e 23 de Setembro de 1979, há 41 anos, as chamadas Festas de Ois da Ribeira, simultâneamente festejando Santo Adrião, o padroeiro da paróquia.
A ARCOR organizou, a 22 e 23 de Setembro de 1979, há 41 anos, as chamadas Festas de Ois da Ribeira, simultâneamente festejando Santo Adrião, o padroeiro da paróquia.
Foram dois dias de intensa actividade cultural, recreativa e desportiva e de franco refrescamento do ribeirismo que, então, andava muito volátil e esquecido. Ainda que bem melhor que o de hoje, ano da graça de 2020!
O programa foi o seguinte:
- Dia 22, sábado: Campanha do naço (pesca), exposição de artesanato (na Junta), teatro infantil (com o Grupo de Teatro do Orfeão de Águeda), cinema (pela Junta Central das Casa do Povo) e festival de folclore - com o Grupo Folclórico da Região do Vouga (Mourisca) e a Rusga de Arcozelo (Gaia), que, no final e já no salão do Pôr-do-Sol, surpreendeu o público com uma memorável terceira parte, em forma de revista popular.
- Dia 23, domingo: Missa solene, campal (na pateira), e procissão para a Igreja. Tarde de ciclismo, atletismo e corridas de barcos. Concerto da Banda Nova de Fermentelos e da Tuna Musical de Ois da Ribeira, expressamente reorganizada para o efeito.
A ARCOR teve colaboração gratuita de todas estas instituições e também da Câmara Municipal de Águeda, Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis (FAOJ), Federação do Folclore Português, Casa do Povo de Águeda e Escola Central de Sargentos - que, gratuitamente assegurou o transporte dos dois grupos de folclore.
- Dia 22, sábado: Campanha do naço (pesca), exposição de artesanato (na Junta), teatro infantil (com o Grupo de Teatro do Orfeão de Águeda), cinema (pela Junta Central das Casa do Povo) e festival de folclore - com o Grupo Folclórico da Região do Vouga (Mourisca) e a Rusga de Arcozelo (Gaia), que, no final e já no salão do Pôr-do-Sol, surpreendeu o público com uma memorável terceira parte, em forma de revista popular.
- Dia 23, domingo: Missa solene, campal (na pateira), e procissão para a Igreja. Tarde de ciclismo, atletismo e corridas de barcos. Concerto da Banda Nova de Fermentelos e da Tuna Musical de Ois da Ribeira, expressamente reorganizada para o efeito.
A ARCOR teve colaboração gratuita de todas estas instituições e também da Câmara Municipal de Águeda, Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis (FAOJ), Federação do Folclore Português, Casa do Povo de Águeda e Escola Central de Sargentos - que, gratuitamente assegurou o transporte dos dois grupos de folclore.
Os tempos eram de sementeira da ARCOR! De união e promoção do associativismo. Desse domingo, ficou memorável o pé de dança de D. Maria Augusta, a avó de Fernando e Arlindo Reis, que fez 92 anos no dia 23 desse Setembro de há 46 anos. E a visita de «mais de 2000 pessoas, nos dois dias», como se lia na imprensa de Águeda - reportando as Festas de Ois da Ribeira e num artigo assinado por Salvador Rodrigues.
O 1º. «Jornal da ARCOR» |
3 - Ano de 1979,
há 41 anos !
A primeira edição
do «Jornal da ARCOR»
A primeira edição
do «Jornal da ARCOR»
A primeira edição do «Jornal da ARCOR» saiu a 22 de Setembro de 1974. Há precisamente 46 anos!
O editorial sublinhava que «a ARCOR nasceu para unir as pessoas (…), solidificar laços de autêntica amizade entre todos os que, nascidos ou residentes em Ois da Ribeira, como os ausentes no estrangeiro da nossa saudade, se queiram associar a este projeto de ligação entre as pessoas de vários quadrantes sociais que formam a família ribeirense».
A primeira página titulava «O jornal que queremos ser» e antecipava um claro «é preciso olhar bem para a frente». E um bem expressivo: «Gente de Ois da Ribeira quer futuro de progresso». Anunciava, para o interior, as «Histórias e sátiras do Cruzeiro do Mal-Dizer», ou seja «histórias e ideias... para ler», antepassado do «Clube Ar e Cor» que viria a ser matriz da última série - a que se publicou entre Junho de 2001 e Março de 2005.
O jornal de há 46 anos tinha oito páginas (quatro a cores e outros títulos eram estes: ARCOR - o que somos, ao que vimos (planos da associação), Escola Primária é um mundo de carências (reportagem), Registo Pessoal (notícias da sociedade local), A quantas andamos e As «Políticas» (comentários sociais), Jornal Luz e Esperança (jornal da paróquia), Coisas do Antigamente (notícias de 50 anos antes), Pateira vai ser limpa (notícia), Festas de Ois da Ribeira (programa de 2 dias em honra do padroeiro Santo Adrião) e Tuna de Ois da Ribeira (nesse ano «reactivada» para actuar em actividades da ARCOR).
A primeira série publicou pelo menos cinco números, com periodicidade trimestral.
Que neste mês de setembro,floresça sentimentos bons em todas as pessoas,que das novas sementeiras brotem muito amor em todos os corações, que a luz do sol aqueça os corações frios da indiferença e que os iluminem do mal que os outros adam a provocar nas nossas instituições.Amém
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