terça-feira, outubro 06, 2020

A ligação entre os dois cemitérios de Óis da Ribeira

A passagem entre os dois cemitérios, vista do Velho para o Novo

A entrada do lado do Cemitério Novo

A Junta de Freguesia da UFTOR entendeu - e bem, dizemos nós, como sempre dissemos... -, fazer a ligação entre os dois cemitérios de Óis da Ribeira.
Estávamos em Junho deste ano, há 4 meses, e o presidente da autarquia exultou: «Um desejo desde 1993, de toda a população», proclamou a 29 de Junho deste ano o sempre exuberante e auto-exclamativo presidente Sérgio Neves, acrescentando que tal objectivo «foi tentado ao longo de vários executivos da Junta». 
Tratando-se de uma obra dessa importância, há 27 anos desejada por toda a população (!!!...), seria expectável que, derrubados os muros e delimitado o território acordado, logo se fizesse a ligação. 
«Foi finalmente conseguido chegar acordo com os proprietários para fazer esta obra», proclamou Sérgio Neves, nesse 29 de Junho e, de uma simples penada, pondo para trás das costas e nos fundos da história o trabalho feito pelos executivos óisdaribeirenses que o antecederam.
O do presidente Manuel Soares, que adquiriu o terreno e organizou o espaço, e os de Fernando Pires, que o continuou. Por sinal, e coincidência, ambos do mesmo partido de Sérgio Neves - o PSD.
Se era obra com tanta e tão antiga ambição, era urgente acabá-la.
Pois bem, vejam-se agora as imagens da tão endeusada ligação, 4 meses depois.
Não pregues tanto, Tomaz!
Mais obra, acabada!!!..., e menos conversa.

5 comentários:

  1. Mistério...

    Talvez um dia entendamos o mistério, inerte, na paz do cemitério do sonho de magia dos três de ois e os pecados do eleito local.
    Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove e o outro sobre o pó que não há no ar - não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo e não há pó que se levante para andar a pairar...

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  2. Deve-se consideração aos mortos; aos vivos deve-se apenas a verdade.

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  3. O Horror do pó dos Vivos...

    Ao menos junto dos mortos pode a gente crer e esperar alguma suavidade. Crer no doce consolo da saudade e esperar do descanso eternamente.
    Junto aos mortos, por certo, a fé ardente não perde a sua viva claridade.
    Cantam as aves do céu na intimidade do coração o mais indiferente.
    Os mortos dão-nos paz imensa à vida, não a lembrança vaga, indefinida dos seus feitos gentis, nobres e altivos.
    Nas lutas vãs do tenebroso mundo os mortos são ainda o bem profundo . Que nos faz esquecer o horror dos vivos e suas trailitadas poeirentas.

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  4. E aos mentirosos farsantes deve-se o "DESPREZO"!.

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  5. Caminho, muros ou passeios... tanto faz, pois o objetivo é o mesmo, se não se torna público o que tem de ser público, andam a esbanjar o erário público...

    Então não era este eleito local que acusava o seu antecessor de não prestar contas e desviar sacos de cimento do erário público? E agora o que é isto?!

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