A actual direção da ARCOR: Teresa Cardoso (vice-presidente), Joel Gomes (tesoureiro), Rui Fernandes (secretário), Mário Marques (presidente) e Carlos Pereira (vogal) |
ARCOR lançou nas suas redes sociais um campanha de angariação de novos sócios. As associações vivem dos sócios, das suas quotas e da sua participação na vida institucional.
A nota pública arcoriana - ver AQUI - frisa, e muito bem, que «qualquer instituição não poderá funcionar sem associados, pois são a alma da associação» e acrescenta, que os associados «para além de participar nas actividades da nossa instituição, também podem beneficiar de vantagens, junto das entidades com as quais a ARCOR estabelece parcerias».
O que é excelente!
A quota anual mínima é de 15 euros e, sublinha a ARCOR, «ajuda-nos a zelar pela nossa missão». Para se tornar sócio da ARCOR, bastará, a quem nisso estiver motivado, «dirigir-se aos serviços administrativos da instituição, ou através dos contactos 234629818 e 910509929».
O d´Óis Por Três quis dar uma ajuda e pediu pormenores da campanha, para mais e melhor incentivar a adesão de putativos novos associados. Nesse sentido, a 28 de Setembro de 2020 (hoje é dia 5 de Outubro, uma semana depois), solicitou saber «quantos sócios tem actualmente a ARCOR?, quantos estão activos (pagantes)?, que vantagens podem ter (os associados)?, que entidades tem parcerias com a ARCOR e para que serviços?, como podem estes ser angariados pelos sócios?».
«O que entenderem esclarecer sobre a campanha», concluíamos nós.
O objectivo era (é) claro: motivar a comunidade leitora do d´Óis Por Três para a sua adesão à campanha arcoriana.
Pois bem, a direção do presidente Mário Marques entendeu não responder - como, aliás, é seu hábito. Isto é, e neste caso: quer mais sócios mas não diz quantos tem, quantos são activos, que vantagens podem ter, quem são os parceiros da associação e que serviços estes prestam - para que tal saibam os putativos futuros (novos) sócios.
A ARCOR está em campanha de novos sócios |
A autofagia e o autismo
directivos e a comunidade !
- Prejuízos em 4 anos são já de 175 519,24 euros !
A direção da ARCOR está no seu direito de não responder ao d´Óis Por Três, ou a quem lhe apetecer..., e, com isso e neste caso particular, objectivamente condicionar a amplitude da sua própria campanha de angariação de sócios.
Embora, como em outras situações, isso prejudique a instituição.
O exercício autofágico e autista que tem caracterizado a história recente da instituição talvez de algum modo «justifique», talvez ajude a melhor compreender, o cadastro de prejuízos dos últimos 4 exercícios diretivos, 4 anos consecutivos de prejuízos:
- Ano de 2016, da presidência de Manuel Soares: 12 448,81 euros.
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques: 22 509,86 euros.
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques: 79 417,17 euros.
- Ano de 2019, da presidência de Mário Marques: 61 143,40 euros.
Total: 175 519,24 euros.
Estes números, trágicos..., deveriam preocupar quem dirige a coisa pública e associativa, mas que, paradoxalmente, se fecha em copas e, autista e autofágica, não se mostra íntima com a comunidade - não partilhando a sua história presente e com ela comungando as suas glórias e tragédias. Dela foge, da memória de hoje! E matando a de sempre!
Um homem de bem não deve encobrir imundícies. Ele deve ter a consciência tranquila, para amanhã não se envergonhar de si mesmo!
ResponderEliminarA atitude do indeciso é como um dia de muitas nuvens a encobrir o sol, pois não sabemos quando irá aparecer!
A Mentira, para durar mais, tem de se multiplicar em várias outras para lhe encobrir e dar força!
Pagai o mal com o bem...
ResponderEliminarO orçamento deve ser equilibrado. As dívidas devem ser reduzidas, a arrogância dos dirigentes deve ser moderada e controlada. As despesas devem ser reduzidos se a instituição não quiser ir à falência. As pessoas devem, novamente, aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública.