sexta-feira, novembro 13, 2020

ARCOR apresenta, em AG, o plano e orçamento para 2021

Centro Social e sede da ARCOR

Os presidentes Mário Marques 
(direcção) e Manuel Soares (AG)

A assembleia geral da ARCOR está convocada para o dia 27 de Novembro de 2020 e para apreciar, discutir e votar o plano de actividades e orçamento para 2021.
O presidente Manuel Soares marcou os trabalhos para as 19,30 horas, na sede da associação (salão do Centro Social), e incluem a observação e votação do parecer do conselho fiscal e 30 minutos para tratar de assuntos de interesse da associação.
O plano de actividades, que agora modernamente se chama programa de ação, é, obviamente, um plano de intenções, naturalmente sempre optimistas e bem intencionadas. 
O deste ano (ano de 2020) foi aprovado a 29 de Novembro de 2019 e, se bem se lembram, imagine-se, previa de um saldo positivo de 3 478,29 euros - o que seria extraordinário, tendo com conta os resultados negativos acumulados nos anos anteriores.
Os seguintes:
- 2016, gestão do presidente Manuel Soares: 12 441,81 euros.
- 2017, gestão de Mário Marques, anterior tesoureiro: 22 509,86.
- 2018, gestão de Mário Marques: 79 417,17 euros.
Mais, não se sabia na altura: 
- 2019, gestão de Mário Marques: 61 143,40 euros (valor que não era conhecido, exteriormente, na altura, mas que, obviamente, a direção já conheceria.
O total é de 175 619,24 euros.
A ARCOR previu saldo
positivo de 3 478,29
euros em 2020

Plano e orçamento
são... previsões !

Um plano de actividades e orçamento é sempre o tal documento previsional, mas enalteça-se o optimismo da presidência de Mário Marques, que, para 2020 - o ano que está a findar... -,  previa esses tais inimagináveis e surpreemdentes lucros de 3 478,29 euros.
A direção, no relatório que acompanhava esse documento previsional, referia que «o orçamento teve em conta três pilares fundamentais: a sustentabilidade da instituição, procurando sempre a redução de custos e o aumento de receitas próprias; a constante melhoria de serviços e o investimento em novos activos tangíveis e/ou reparação e manutenção dos actuais».
Sobre estes, considerou a direcção arcoriana que «requer particular atenção, pelo uso contínuo e efeito da idade». A particular atenção, conhece-la-emos quando forem apresentadas as respectivas contas e o relatório das actividades concretizadas.
O ano de 2020, na verdade e vale a pena lembrar, tem sido atípico, para usar uma expressão muito querida do presidente Mário Marques, a pandemia COVID 19 alterou muitos planos e intenções, pelo que os 30 minutos para tratar de assuntos de interesse da associação poderão deixar algumas indicações sobre a tesouraria destes 11 meses.
Sócios da ARCOR,
por onde andam?

Sócios desinteressados
da vida da associação


A assembleia geral de 2019, a 29 de Novembro, teve participação de 18 associados, abstendo-se um e 17 votando favoravelmente o programa de acção e orçamento de 2020.
As AG´s, infelizmente, são muito pouco participadas (e não só as da associação de Óis da Ribeira), numa clássica evidência do desinteresse dos associados pelo dia-a-dia (ou ano-a-ano) da instituição recreativa, cultural, social e desportiva. 
É tempo, dizemos nós, de a comunidade se interessar mais e melhor pela vida associativa, emprestando a sua colaboração aos órgãos sociais - seja eles quais forem.
Principalmente os associados. E, já agora, os dirigentes!
O futuro está nas mãos de quem dirige e de quem apoia.

3 comentários:

  1. Por favor avisem o empresário Jorge Tavares para não faltar, para depois ele por a par a maninha, que podia fazer alguma coisa pela instituição, mas não vai e nem quer fazer nada, quando o podia e devia em honra pelo menos ao seu pai.

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  2. Certas coisas só são amargas se a gente as engole....

    É que o saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria aprende se, é com a vida e com os humildes. Por isso, senhora deputada pelo menos em honra e memória ao seu pai, devia comparecer e contribui mais para o legado edificado. Isto não é só aparecer quando precisa de votos.

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  3. Existe gente que precisa da ausência para querer a importância da presença que nunca teve. O ser deputada, ou filho da terra de um bem feitor não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar de apoiar a causa pública da nossa vila, ela volta. E não faz drama.

    Porque é com muita tristeza, e também desilusão, que constatmos essa realidade. Em que, todavia a explicação está no facto de algumas pessoas não terem claramente nem experiência de associativismo e nem consciência do sentido de missão, de serviço social até, que implica ser associado numa associação.

    Infelizmente, estamos cansados de ver pessoas que nunca fizeram nada, nem pelo associativismo, nem pela freguesia de Óis da Ribeira, e nem pelo o povo, aparecerem durante períodos de eleições apenas com o propósito de se dar a conhecer, porque se acham herdeiros do legado dos seus pais.

    Estão mais concentrados nos seus próprios egos do que no bem comum. Em suma, o desaire nas instituições nos últimos tempos, explica-se por muitas razões, nenhuma delas boa.

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