sábado, novembro 14, 2020

O polidesportivo das Pedrinhas da Forca é de quem?...

 

O polidesportivo da ARCOR. Imagem de João Brinco, a 10/11/2020

Balneários e lixo do polidesportivo

João Brinco é treinador de canoagem da ARCOR, para além de outras funções que acumula, mas a Óis da Ribeira e ao clube tem prestado serviços que alguns óisdaribeirenses medíocramente tem questionado e/ou até diminuído, deles falando de forma redutora e até eventualmente sem saberem do que falam.
A ele, e outros, se deveu o ressurgimento da canoagem que um endeusado presidente da ARCOR levianamente deixou morrer, em meados da primeira década do Século XXI.
Mas não vem aqui por isto.
Acontece que, na sua página de facebook, há poucos dias, questionou o abandono a que, infelizmente, está votado o polidesportivo da ARCOR, nas Pedrinhas da Forca. Para sermos francos, estamos convictos de que a actual direcção nem sabe que é dona deste espaço desportivo.
Oxalá nos enganemos.
Bom, o bom do João Brinco publicou a imagem que encima este post e desafiou:
«Dar vida ao que não tem vida!».
Logo, oportunisticamente, o sr. presidente da Junta da (des)União de Freguesias veio à praça da vaidade:
«Se vai ser reativado, excelente», comentou Sérgio Neves.
Troco de João Brinco: «A ideia está lançada, conto com o teu apoio».
Sérgio Neves: «Ainda não sei do que se trata, mas o que for para melhorar, estamos cá».
João Brinco: «O mais importante é dar vida a um investimento que não tem vida».
Sérgio Neves: «Concordo. Vamos a isso. Quando quiseres, falamos».
De que é que estes dois senhores estão a falar?
Na dúvida, ficamos sem saber de quem é o polidesportivo e quem nele manda. João Brinco? Sérgio Neves? Ou a ARCOR?

O logradouro do polidesportivo
é um depósito de inertes,
autorizados pela Junta

O polidesportivo,
afinal, é de quem? 

O sr. João Brinco, na verdade e sejamos justos, tem razão: 
«O mais importante é dar vida a um investimento que não tem vida».
O polidesportivo está há anos abandonado por sucessivas direções da ARCOR: as dos presidentes Agostinho Tavares, João Gomes, Manuel Soares e Mário Marques. Já desde 2005/2006, por aí. Até parece mentira. 
O sr. presidente da Junta de Freguesia, de sua vez e como ele mesmo diz, não sabe do que se trata. Mas já veio proclamar hossanas para votos futuros.
O que lhe poderíamos aconselhar, se nos ouvisse, é que acabasse e fizesse o que por aí anda a anunciar e iniciar e não se meta nas responsabilidades associativas.
Que acabe as obras que começa e deixa penduradas, até não se sabe quando.
E se cada um se sentasse no seu lugar e ficasse quietinho, dedicando-se ao estrito cumprimento das suas obrigações, não metendo bedelho onde bedelho não devem meter?
A única palavra, neste caso, é da ARCOR e da sua direção. Seja ela qual for, valha o que valha, faça o que (não) faça.

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