segunda-feira, novembro 30, 2020

Os dias 30 de Novembro nos dias de Óis da Ribeira...

Vista da pateira 


Cão raivoso, cortejo de Santo
António e Foral Manuelino


1 - Ano de 1904,
já 116 anos !
Cão raivoso morto na pateira

O povo de Óis da Ribeira foi sobressaltado a 30 de Novembro de 1904, há 116 anos, com o aparecimento de um cão hidrófobo (comnraiva), bastante corpulento e com uma coleira ao pescoço, sem se saber de onde vinha.
Não era caso para menos: o cão estava raivoso e enfurecido e atacava as pessoas. Começou por ser visto na lavoura e fugiu para o campo, perseguido pelo povo, até que foi morto junto à pateira, onde o cercaram e abateram. Não sem que tivesse obrigado a farta canseira a quem o acossou e perseguiu.
Felizmente, não causou danos físicos mas o caso foi notícia jornalística na época.
Capela de Santo António

2 - Ano de 1980,
há 40 anos !
Cortejo de oferendas
para o Santo António

A comissão de festas de Santo António realizou um cortejo de oferendas a 30 de Novembro de 1980. Há 40 anos.
Um grupo de antigos tunos óisdaribeirenses associou-se ao cortejo, depois de ensaiar as marchas tradicionais locais e foi recebido com aplausos. O povo correspondeu com entusiasmo e a iniciativa rendeu cerca de 40 000$00 - seriam agora qualquer coisa 2.201,37 euros.
Já á noite e no cruzeiro, o actual Largo do Centro Social, realizou-se um baile, abrilhantado o conjunto «Renovação», de Fermentelos e dos irmãos Matos (Carlos Bigodes e Madail). Era o anterior «Estrela Azul», de Oliveira do Bairro.
Foral de Óis da Ribeira

3 - Ano de 1983,
há 37 anos !
Foral Manuelino de Óis da Ribeira

O ministro da Cultura despachou, a 30 de Novembro de 1983, há 37 anos, o mandato de inventariação do Foral Manuelino de Óis da Ribeira.
O ministro era António Coimbra Martins e o despacho viria a ser publicado no Diário da República, III Série, de 2 de Agosto de 1984, assegurando que o documento não poderia ser alienado ou enviado para for
a do país, sem a prévia autorização do Ministro da Cultura, nem ser objecto de quaisquer trabalhos de restauro.
A Câmara Municipal de Águeda, presidida por Denis Ramos Padeiro, viria a adquiri-lo a 13 de Dezembro de 1983, num leilão da firma Azevedo & Burnay, em Lisboa, no qual se fez representar pelo arquitecto Armando Canelhas e arrematando-o por 150 000$00 - seriam agora 4.597,20 euros.

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