Os candidatos de 1976, à JF de Óis da Ribeira |
Isauro Santos (PS) |
As primeiras eleições, o regedor Edmundo Reis e os terrenos do Padre José Bernardino e Irmãs Neves
1 - Ano de 1976,
há 44 anos !
A primeira Junta de Freguesia de Óis da Ribeira
eleita após o 25 de Abril de 1974!
- Presidente Isauro Santos (PS)
Santos (PS) e Hernâni Framegas dos Reis (CDS).
O socialista tinha sido presidente da comissão administrativa e venceu, com 212 votos, contra os 145 do candidato centrista. Foi o primeiro presidente eleito da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, cumprindo o mandato de 1977 a 1979. Foi secretário do segundo (presidência de Agostinho Tavares) e reassumiu a presidência no terceiro (1983/85), afastando-se depois da vida política.
O regedor Edmundo Reis estava em funções no dia 25 de Abril de 1974 e foi depois exonerado. Faleceu há 24 anos, no dia 12 de Dezembro de 1996. Aos 89 anos e de doença!
Edmundo (Pereira dos) Reis nasceu à meia noite de 9 de Junho de 1907, filho de Fernando Bernardino dos Reis e de Maria Anunciação Pereira, agricultores de Óis da Ribeira. Neto paterno de José Bernardino dos Reis e Maria Angélica dos Reis, neto materno de António Simões de Carvalho e Ana Maria, todos de Óis da Ribeira.
Casou-se a 6 de Julho de 1929, aos 22 anos, com Maria Celeste Tavares dos Reis e o casal teve os filhos Dália (que casou na Trofa) e Dinis, já falecidos, Clarice e Armando Tavares dos Reis. Netos residentes em Óis da Ribeira, são os irmãos Mário, Nelson e Isabel Tavares das Neves (filhos de Clarice), Carlos e António Manuel Almeida Reis (filhos de Dinis).
Além da regedoria, foi dirigente local e concelhio de Águeda da extinta Acção Nacional Popular (ANP), o suporte político do regime de Marcelo Caetano, derrubado no dia 25 de Abril de 1974.
A assembleia geral da ARCOR, reunida a 12 de Dezembro de 2003, há 17 anos e por unanimidade, aprovou a compra do terreno que foi da casa e quintal de monsenhor José Bernardino Santos Silva.
As primeiras eleições autárquicas realizadas após o 25 de Abril de 1974 realizaram-se a 12 de Dezembro de 1976, há 44 anos, e em Óis da Ribeira concorreram duas listas, lideradas por Isauro
Hernâni Reis do CDS |
O socialista tinha sido presidente da comissão administrativa e venceu, com 212 votos, contra os 145 do candidato centrista. Foi o primeiro presidente eleito da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, cumprindo o mandato de 1977 a 1979. Foi secretário do segundo (presidência de Agostinho Tavares) e reassumiu a presidência no terceiro (1983/85), afastando-se depois da vida política.
A posse foi 22 de Fevereiro de 1977, ficando o executivo formado por Isauro Santos (presidente), José Bernardino Gomes de Melo (secretário) e Valter Framegas dos Reis (tesoureiro), todos do PS e já falecidos. Arlindo Reis (PS) foi eleito presidente da Assembleia de Freguesia - com os secretários Mário Pires Tavares das Neves (já falecido) e João Bernardino Gomes Soares (2º.), ambos eleitos do CDS.
Isauro Carvalho de Almeida e Santos faleceu a 20 de Novembro de 2013, aos 83 anos.
Isauro Carvalho de Almeida e Santos faleceu a 20 de Novembro de 2013, aos 83 anos.
Edmundo Reis |
2 - Ano de 1996,
há 24 anos !
O regedor Edmundo Reis
há 24 anos !
O regedor Edmundo Reis
Edmundo (Pereira dos) Reis nasceu à meia noite de 9 de Junho de 1907, filho de Fernando Bernardino dos Reis e de Maria Anunciação Pereira, agricultores de Óis da Ribeira. Neto paterno de José Bernardino dos Reis e Maria Angélica dos Reis, neto materno de António Simões de Carvalho e Ana Maria, todos de Óis da Ribeira.
Casou-se a 6 de Julho de 1929, aos 22 anos, com Maria Celeste Tavares dos Reis e o casal teve os filhos Dália (que casou na Trofa) e Dinis, já falecidos, Clarice e Armando Tavares dos Reis. Netos residentes em Óis da Ribeira, são os irmãos Mário, Nelson e Isabel Tavares das Neves (filhos de Clarice), Carlos e António Manuel Almeida Reis (filhos de Dinis).
Além da regedoria, foi dirigente local e concelhio de Águeda da extinta Acção Nacional Popular (ANP), o suporte político do regime de Marcelo Caetano, derrubado no dia 25 de Abril de 1974.
Os terrenos adquiridos pela ARCOR há 17 anos: do padre José Bernardino (a cor de laranja) e Irmãs Neves (amarelo) |
3 - Ano de 2003,
há 17 anos !
ARCOR aprovou compra do
terreno anexo ao Centro Social
- Custo de 176 699 euros, a custos de 2020 !
há 17 anos !
ARCOR aprovou compra do
terreno anexo ao Centro Social
- Custo de 176 699 euros, a custos de 2020 !
A assembleia geral da ARCOR, reunida a 12 de Dezembro de 2003, há 17 anos e por unanimidade, aprovou a compra do terreno que foi da casa e quintal de monsenhor José Bernardino Santos Silva.
O objectivo era ampliar o centro social, então em construção, a direção era presidida por Celestino Viegas e o terreno, com um pouco mais de 6000 metros quadrados, era propriedade da professora Cândida Tavares Ferreira e do dr. José Bernardino Estima Reis (Zeca) - herdeiros de monsenhor José Bernardino dos Santos Silva. Custou 140 000 euros, seriam agora 176.699, segundo o conversor da Pordata.
A ARCOR, na altura, teve «um expressivo crescimento patrimonial», já que também passou ser dona do quintal de 200 metros quadrados, que era das irmãs Maria e Natália Neves.
Este, foi então ocupado com um depósito subterrâneo de combustível. O terreno do monsenhor José Bernardino, para além do parque de estacionamento criado em 2005, junto à rua e há 16 anos, está sem qualquer utilização.
A ARCOR, na altura, teve «um expressivo crescimento patrimonial», já que também passou ser dona do quintal de 200 metros quadrados, que era das irmãs Maria e Natália Neves.
Este, foi então ocupado com um depósito subterrâneo de combustível. O terreno do monsenhor José Bernardino, para além do parque de estacionamento criado em 2005, junto à rua e há 16 anos, está sem qualquer utilização.
Palavras não pagam dívidas e prometer é uma coisa, conseguir realizar é outra bem diferente.
ResponderEliminarÉ que um benefício recebido de 176 699 euros é mais sagrado que uma dívida qualquer, de valor idêntico para ser hipotecado, por causa das promessas que fazem dívidas e as dívidas que fazem promessas. Nas as promessas nunca pagam dívidas!
Dois artigos muito interessantes e ambos muito relevantes no que diz respeito a dados passados para compreender o presente e quiçá o futuro.
ResponderEliminarAgora percebo porque o atual presidente de junta precisou aniquilar o senhor Nelson, só pelo simples facto de ele ser neto do último regedor, tal como o atual presidente também é neto de um último regedor e pensa que esse herdado é de grande significado, pelo menos para si é.
A outra situação, de a compra dos terrenos que ladeiam a ARCOR, da grande visão de futuro, foi o melhor investimento que a direção da altura poderia ter feito em prol do crescimento da instituição. Não deixem que caia no esquecimento para que foi comparado, não deixem que aluguem ou vendam para pagar dividas da má gestão, não deixem que quem não não fez nada, hipotequem o nosso futuro, seja da ARCOr seja dos bens públicos.
Faça-se a devida oposição à má gestão.
Aí está um "BOM EXEMPLO" de dinheiro mal gasto!
ResponderEliminarQuando se compra tem de haver objetivos e concretizações para a compra. Não será?!
É que a ARCOR é uma INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL, não é uma INSTITUIÇÃO ESTATAL!
Como Instituição Particular tem de haver OBJETIVOS E CONCRETIZAÇÕES, não será?!
Se houve "OBJETIVOS"; SIM HOUVE! E ÓTIMOS!
CONCRETIZAÇÕES?! NÃO!
Porquê?
AS DIREÇÕES VINDOURAS DEIXARAM "FUGIR" AS OPORTUNIDADES!!!...