A draga/ceifeira «Pato Bravo» oi lançada às águas da pateira às 12,30 horas de 13 de Dezembro de 2006. Há 14 anos! |
O edital no Diário do Governo 289/1882 |
A inspeção militar, cinema na ARCOR, foral de ÓdR e lançamento da draga na pateira * Fernando Reis (Peralta) !
1 - Ano de 1882,
há 138 anos !
Convocação de Cristóvão para inspeção militar
O administrador substituto do Concelho de Águeda, António Maria Cândido, convocou o óisdadaribeirense Cristovão Rodrigues para a inspeção miliar no Governo Civil de Aveiro. Há 138 anos!
A intimação de 5 dias era para se apresentar em Águeda, ele e algumas dezenas de outros mancebos (de todo o concelho) para recolherem a guia de marcha para o Governo Civil de Aveiro, para lá se «apresentar à junta de revisão» como recruta «sob pena de serem autuados e considerados refratários e como tal perseguidos nos termos da lei».
Cristóvão era filho de António Rodrigues e Maria de Jesus e o edital da Administração do Concelho de Águeda foi publicado no Diário do Governo nº. 289, de 21 de Dezembro de 1882, assinado por Júlio Constantino Breda de Melo, escrivão da Administração.
há 138 anos !
Convocação de Cristóvão para inspeção militar
O administrador substituto do Concelho de Águeda, António Maria Cândido, convocou o óisdadaribeirense Cristovão Rodrigues para a inspeção miliar no Governo Civil de Aveiro. Há 138 anos!
A intimação de 5 dias era para se apresentar em Águeda, ele e algumas dezenas de outros mancebos (de todo o concelho) para recolherem a guia de marcha para o Governo Civil de Aveiro, para lá se «apresentar à junta de revisão» como recruta «sob pena de serem autuados e considerados refratários e como tal perseguidos nos termos da lei».
Cristóvão era filho de António Rodrigues e Maria de Jesus e o edital da Administração do Concelho de Águeda foi publicado no Diário do Governo nº. 289, de 21 de Dezembro de 1882, assinado por Júlio Constantino Breda de Melo, escrivão da Administração.
2 - Ano de 1979,
há 41 anos !
Cinema na ARCOR com
um filme de Charlot
A ARCOR, a 13 de Dezembro de 1979, há 41 anos e no ano da fundação, iniciou um ciclo de cinema, com a exibição do flime «A químera de ouro», de Charles Chaplin (Charlot).
O Foral de Óis da Ribeira foi adquirido pela Câmara Municipal de Águeda a 13 de Dezembro de 1983, há 37 anos, no leilão da Azevedo & Burnay, em Lisboa e por 155 000$00
A autarquia fez-se representar pelo arquitecto Armando Canelhas, que tinha procuração para a compra até ao preço máximo de 250 000$00. O foral era pretendido, também pela Casa Ducal de Vila Viçosa, que viria a adquirir o foral da Vila de Paus, concelho de Albergaria-a-Velha, também leiloado.
O interesse manifestado pela Câmara Municipal de Águeda fez com que os colecionadores desistissem das licitações, premiando, segundo a autarquia, «com uma salva de palmas o propósito desta Câmara Municipal».
Ver o site oficial da Câmara, AQUI
3 - Ano de 2006,
há 14 anos !
Draga «Pato Bravo»
lançada na pateira
A famosa draga/ceifeira que iria «apanhar» todos os jacintos da pateira foi lançada à água da lagoa, na margem de Óis da Ribeira e pelas 12,30 horas do dia 13 de Dezembro de 2006. Há precisamente 14 anos!
«A pateira já tem equipamento de remoção de plantas aquáticas. A chegada da ceifeira aquática consuma uma das promessas eleitorais do executivo camarário e torna agora viável o combate e eliminação dos jacintos-de-água», noticiou o d´Óis Por Três.
Bem se enganou, pois, passados 14 anos, jacintos é o que não falta nas água da pateira, desde há 14 anos a justificar justos e continuados protestos da população e dos utilizadores das águas da lagoa. Que o digam os pescadores e, principalmente, os canoístas da ARCOR.
A draga, entretanto baptizada como «Pato Bravo», foi adquirida no Canadá e é composta por ceifeira, tapete rolante de descarga e equipamento de transporte. Tem 11 metros de comprimento e 4,20 de largura e pode cortar de algas e outras plantas aquáticas até 1,60 metros e profundidade.
O sistema mecânico da ceifeira, atrelado e tapete rolante é hidráulico, reportava o d´Óis Por Tês, acrescentando que «pode transportar até 12m3 de jacintos ou o máximo de 4 toneladas».
A draga tem andado a cirandar pelo país e está actualmente na pateira, mas sem resolver o problema dos jacintos. O lançamento foi num dia 13, se calhar o azar vem daí!
A iniciativa tinha apoio da Junta Central das Casas do Povo, era mensal e a primeira sessão teve entradas gratuitas para as crianças da escola e catequese.
As sessões decorriam no salão principal da então sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, onde agora é a da Tuna / AFOR.
A comissão instaladora da ARCOR era presidida por Celestino Viegas, com o secretário António Framegas e o tesoureiro Custódio Ferreira. Era um tempo, o do ano fundador, em que a ARCOR se dinamizava e ganhava apoios.
3 - Ano de 1983,
há 37 anos!
O Foral de Óis da Ribeira
O Foral de Óis da Ribeira foi adquirido pela Câmara Municipal de Águeda a 13 de Dezembro de 1983, há 37 anos, no leilão da Azevedo & Burnay, em Lisboa e por 155 000$00
A autarquia fez-se representar pelo arquitecto Armando Canelhas, que tinha procuração para a compra até ao preço máximo de 250 000$00. O foral era pretendido, também pela Casa Ducal de Vila Viçosa, que viria a adquirir o foral da Vila de Paus, concelho de Albergaria-a-Velha, também leiloado.
O interesse manifestado pela Câmara Municipal de Águeda fez com que os colecionadores desistissem das licitações, premiando, segundo a autarquia, «com uma salva de palmas o propósito desta Câmara Municipal».
Ver o site oficial da Câmara, AQUI
A draga, a 13 de Dezembro de 2006 |
3 - Ano de 2006,
há 14 anos !
Draga «Pato Bravo»
lançada na pateira
A famosa draga/ceifeira que iria «apanhar» todos os jacintos da pateira foi lançada à água da lagoa, na margem de Óis da Ribeira e pelas 12,30 horas do dia 13 de Dezembro de 2006. Há precisamente 14 anos!
«A pateira já tem equipamento de remoção de plantas aquáticas. A chegada da ceifeira aquática consuma uma das promessas eleitorais do executivo camarário e torna agora viável o combate e eliminação dos jacintos-de-água», noticiou o d´Óis Por Três.
Bem se enganou, pois, passados 14 anos, jacintos é o que não falta nas água da pateira, desde há 14 anos a justificar justos e continuados protestos da população e dos utilizadores das águas da lagoa. Que o digam os pescadores e, principalmente, os canoístas da ARCOR.
A draga, entretanto baptizada como «Pato Bravo», foi adquirida no Canadá e é composta por ceifeira, tapete rolante de descarga e equipamento de transporte. Tem 11 metros de comprimento e 4,20 de largura e pode cortar de algas e outras plantas aquáticas até 1,60 metros e profundidade.
O sistema mecânico da ceifeira, atrelado e tapete rolante é hidráulico, reportava o d´Óis Por Tês, acrescentando que «pode transportar até 12m3 de jacintos ou o máximo de 4 toneladas».
A draga tem andado a cirandar pelo país e está actualmente na pateira, mas sem resolver o problema dos jacintos. O lançamento foi num dia 13, se calhar o azar vem daí!
5 - Ano de 2008,
há 12 anos !
«Judeus de Ouro»
para a ARCOR
A ARCOR recebeu o troféu «Judeu de Ouro 2008» da ANATA - Associação dos Naturais e Amigos de Águeda, numa cerimónia que decorreu a 14 de Dezembro de 2008. Há 12 anos.
A direcção era presidida por Agostinho Tavares e os canoístas António Baptista, Alexandre Pires, João Pereira e André Coelho, todos da ARCOR (na foto), receberam menções honrosas.
A ARCOR recebeu o troféu «Judeu de Ouro 2008» da ANATA - Associação dos Naturais e Amigos de Águeda, numa cerimónia que decorreu a 14 de Dezembro de 2008. Há 12 anos.
A direcção era presidida por Agostinho Tavares e os canoístas António Baptista, Alexandre Pires, João Pereira e André Coelho, todos da ARCOR (na foto), receberam menções honrosas.
Fernando Pires dos Reis
O óisdaribeirense Fernando Pires dos Reis nasceu a 13 de Dezembro de 1903. Há 117 anos!
Era filho dos lavradores José Constantino dos Reis e Maria Rosa Maia e de família numerosa, teve vários irmãos: Manuel (Regedor Velho), Rosa, Maria Rosa, Ana, Sebastião, João, Augusto e outros, que emigraram para o Brasil.
Mais conhecido por Fernando Maia e/ou Fernando Peralta, imortalizou-se em Óis da Ribeira, onde sempre foi lavrador e proprietário, como organizador de excursões turísticas.
Casou a 1 de Janeiro de 1927 com Elisiária Carvalho dos Santos, também de Óis da Ribeira, e o casal teve as filhas Benedita e Celeste Tavares, já falecidas, e Maria Ascensão, esposa de Aurélio Framegas, que moram na Rua da Pateira.
Casou a 1 de Janeiro de 1927 com Elisiária Carvalho dos Santos, também de Óis da Ribeira, e o casal teve as filhas Benedita e Celeste Tavares, já falecidas, e Maria Ascensão, esposa de Aurélio Framegas, que moram na Rua da Pateira.
Lembranças são óptimas pra recordar. Mas quem vive de passado é museu!
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