A casa de José Constantino e Rosa Soares (Maia) é agora das herdeiras do neto Élio Framegas dos Reis, na Rua Manuel Tavares, junto ao Cruzeiro Novo |
O casal José Constantino dos Reis e Maria Rosa Soares (Maia) consorciou-se a 31 de Janeiro de 1878, na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
Há precisamente 143 anos!
Viria a ter pelo menos 12 filhos!
José Constantino, agricultor e de 21 anos, nasceu a 10 de Setembro de 1856, filho de José Francisco dos Reis e de Maria Teresa de Almeida. Neto paterno de Manuel Francisco Gomes e de Maria Francisca Reis, neto materno de José Marques de Almeida e de Maria Teresa Estima.
José Constantino, agricultor e de 21 anos, nasceu a 10 de Setembro de 1856, filho de José Francisco dos Reis e de Maria Teresa de Almeida. Neto paterno de Manuel Francisco Gomes e de Maria Francisca Reis, neto materno de José Marques de Almeida e de Maria Teresa Estima.
Maria Rosa, de 18 anos e governanta de casa, era filha de Francisco Gomes dos Reis e de Maria Rosa Soares da Maia, todos de Óis da Ribeira. Por ser menor de idade, teve de ter autorização do pai para celebrar o casamento.
Nasceu a 21 de Agosto de 1959 e era neta paterna de José João e Maria Gomes dos Reis, neta materna de António Pires Soares e Caetana Emília da Maia. Faleceu a 31 de Agosto de 1942, mais de 47 anos depois de enviuvar.
Um casamento
Ana Maia Reis |
Sebastião Reis |
Um casamento
e 12 filhos !
6 - JOÃO: Nasceu a 30 de Janeiro de 1890 e emigrou para o Brasil, para o Estado do Espírito Santo.
7 - SEBASTIÃO: Nasceu a 8 de Maio de 1892 e faleceu a 11 de Outubro de 1980, aos 88 anos. Casou Maria da Graça Sucena Estima e teve os filhos Deolinda e Manuel (Neca) e Rogério. Morava na Rua Manuel Tavares, na casa que depois foi de seu filho Manuel (Neca), recentemente falecido.
A cerimónia matrimonial foi celebrado pelo padre Venâncio Pereira, pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira, e foi testemunhada por Augusto Pires Soares da Maia e José Patrício Simões.
O casal teve pelos menos 12 filhos. Os seguintes:
1 - MARIA AUGUSTA: nascida a 25 de Novembro de 1878 e falecida a 31 de Janeiro de 1977, aos 99 anos. Era a pessoa mais velha da freguesia e vivia na casa do irmão Manuel Maria, já então faecido e herdada pelo sobrinho Élio Framegas dos Reis.
2 - LEONOR: Nascida a 29 de Março de 1885 e falecida em data desconhecida.
3 - MANUEL MARIA: Nascido a 21de Junho de 1881 e falecido a 24 de Novembro de 1969, aos 88 anos. Solteiro, era o chamado Regedor Velho, da casa que foi de Élio dos Reis Framegas.
4 - JOAQUIM: Nascido a 21 de Novembro de 1886 e falecido a 7 de Julho de 1893, aos 7 anos.
5 - ANA: Nasceu a 2 de Abril de 1888 e faleceu a 9 de Outubro de 1989, aos 99 anos. Casou com José Maria Framegas, a 14 de Dezembro de 1919, e o casal teve os filhos Valter, Élio e Célia (já falecidos), Cármina (Victor) e Graciete (Benjamim), da Rua Manuel Tavares.
O casal teve pelos menos 12 filhos. Os seguintes:
1 - MARIA AUGUSTA: nascida a 25 de Novembro de 1878 e falecida a 31 de Janeiro de 1977, aos 99 anos. Era a pessoa mais velha da freguesia e vivia na casa do irmão Manuel Maria, já então faecido e herdada pelo sobrinho Élio Framegas dos Reis.
2 - LEONOR: Nascida a 29 de Março de 1885 e falecida em data desconhecida.
3 - MANUEL MARIA: Nascido a 21de Junho de 1881 e falecido a 24 de Novembro de 1969, aos 88 anos. Solteiro, era o chamado Regedor Velho, da casa que foi de Élio dos Reis Framegas.
4 - JOAQUIM: Nascido a 21 de Novembro de 1886 e falecido a 7 de Julho de 1893, aos 7 anos.
5 - ANA: Nasceu a 2 de Abril de 1888 e faleceu a 9 de Outubro de 1989, aos 99 anos. Casou com José Maria Framegas, a 14 de Dezembro de 1919, e o casal teve os filhos Valter, Élio e Célia (já falecidos), Cármina (Victor) e Graciete (Benjamim), da Rua Manuel Tavares.
Avó de Zélia, moradora em Carcavelos, e Clarinda, da Rua da Pateira (filhas de Élio), Manuel Horácio, Armando e Maia de Fátima, filhos de Valter), Zulmira e Fátima (Célia), António Framegas (Cármina), Teresa e o já falecido António Fernando (Graciete).
Augusto Maia |
Maria Rosa |
7 - SEBASTIÃO: Nasceu a 8 de Maio de 1892 e faleceu a 11 de Outubro de 1980, aos 88 anos. Casou Maria da Graça Sucena Estima e teve os filhos Deolinda e Manuel (Neca) e Rogério. Morava na Rua Manuel Tavares, na casa que depois foi de seu filho Manuel (Neca), recentemente falecido.
Avô de Paulo Rogério e Selda (filhos de Deolinda) e de uam senhora de Oeiras (Rogério).
8 - MARIA ROSA: Nasceu a 29 de Janeiro de 1895 e casou
8 - MARIA ROSA: Nasceu a 29 de Janeiro de 1895 e casou
9 - JOSÉ MARIA: Nasceu a 26 de Abril de 1897 e emigrou para o Brasil, onde casou com Regina do Nascimento, a 7 de Abril de 1927. O filho dele, o advogado Rúbens Reis, foi quem, a 3 de Outubro de 2014, de férias na Europa e de visita a Óis da Ribeira, faleceu subitamente na Rua Manuel Tavares, ao avistar a casa onde o pai nascera.
10 - AUGUSTO: Nasceu a 30 de Setembro de 1898 e faleceu a 18 de Setembro de 1994. Casou com Mabília Framegas Alves, a 16 de Fevereiro de 1928, e enviuvou a 2 de Outubro de 1976. O casal teve os filhos Maria La-Salete, Hernâni e Maria Camélia (já falecidos), Tobias e Maria de Lurdes Framegas dos Reis, ambos moradores na Rua Manuel Tavares.
Avô de Jaime e Jorge (filhos de Hernâni), Mabília Rosa e Júlia Maria (Camélia), Jaime Osório a António Joaquim (Lurdes), Óscar Augusto, António José, Aurélio e Maria Bernardina (de Tobias). Maria La-Salete foi casada com José Valentim Pinheiro Estima mas não teve filhos.
11 - MARIA CELESTE: Nasceu a 27 de Maio de 1901 e faleceu a 14 de Fevereiro de 1938. Pouco antes de fazer 37 anos.
12 - FERNANDO, o mais novo: Nasceu a 13 de Dezembro de 1903 e faleceu a 28 de Janeiro de 2000. Casou com Elisiária Carvalho dos Santos, de que enviuvou a 5 de Julho de 1991. Conhecido por Fernando Peralta, o casal teve as filhas Benedita e Celeste Tavares, do Café Império (já falecidas) e Maria Ascensão (Aurélio), da Rua da Pateira.
Avô de Maria Gracinda, Maria Isabel e Joaquim, já falecidos (filhos de Celeste Tavares), Fernanda Isabel, Elisiária Maria e Maria Paula (de Maria Ascensão), e Fernanda, moradora em Vale de Cambra (de Benedita).
num poço de Segadães
José Constantino dos Reis era agricultor e viria a ter morte trágica, por afogamento num poço de Segadães, no dia 10 de Janeiro de 1905. Há precisamente 116 anos.
Esteve na feira da Fontinha e seguiu para Mourisca do Vouga, deixando de ser visto. A família, estranhando o atraso do regresso, o que não era costume, pediu apoio e foram diversas pessoas à sua procura - achando o corpo num poço próximo dos moínhos e lagar de Segadães.
O local era distante do caminho para a Mourisca do Vouga e nunca se soube o motivo que o lá levou. Por roubo, não terá sido vítima: tinha duas moedas de 500e 200 reis de prata no bolso e uma carteira sem nada.
A justiça actuou no caso e veio a apurar-se que morreu por congestão, embora sem se identificar a razão por que apareceu o cadáver no poço. O registo de óbito (ver a imagem) apenas refere que foi encontrado pelas 4 horas da tarde do dia 11, num poço de Segadães «onde caiu».
«Tudo leva a crer que quando por ali passava, por volta das 8 horas da noite do dia antecedente» - o dia 10 de Janeiro de 1905, pelo relato do padre Manuel Gomes de Andrade, o pároco de Óis da Ribeira.
É pá, é fantástico saber que sou descendente desta família de um casal com 12 filhos, é fantástico.
ResponderEliminarSó uma coisa, como é que o 2x3 sabe estas coisas todas, nomes completos, datas de nascimento, casamento, falecimentos, tudo, é uma biblioteca autentica
Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância...
EliminarA História está repleta de seres que, como resultado do medo, ou por ignorância, ou por cobiça de poder, apoderam se e controlam conhecimentos de imensurável valor que, em verdade, pertencem a todos nós. Mas os únicos responsáveis, por esse controle absoluto, somos nós porque o permitimos.
Sou neta de José Maria Pires dos Reis. Por ele ter vindo para o Brasil, não constou como irmão no inventário da divisão dos bens de seus pai, por ganância de todos demais herdeiros. Tomaram posse de parte que não lhes pertence. Inventário documentado no Notário de Águeda.
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