sábado, janeiro 16, 2021

O polidesportivo da ARCOR e a direção de António José Tavares

A inauguração do polidesportivo a ARCOR, a 26 de Junho de 1995 e por Castro Almeida,
Secretário de Estado dos Desportos. Fernando Pires, presidente da Junta de Freguesia
 (de costas), Castro Almeida, Horácio Marçal, Jorge Campino, Manuel Campino e Augusto
Gonçalves.  Em primeiro plano, António José Tavares, o então presidente da ARCOR 
O polidesportivo da ARCOR
em fase de construção
António José
Tavares

O empresário António José dos Reis Tavares, antigo presidente da ARCOR, escreveu e comentou ao d´Óis por Três que, e citamos, «lamentavelmente, por diversas passam notícias incorretas e esta é mais uma».
O também ex-presidente do conselho fiscal, ex-secretário e ex-vogal da direção de outros mandatos da ARCOR, referia-se ao nosso post de 11 de Janeiro de 2021, no qual lembrámos que «os trabalhos de construção do polidesportivo da ARCOR, agora tristemente abandonado e vandalizado, começaram a 11 de Janeiro de 1992. Há 29 anos!».
A nota referia igualmente, e sempre se referindo a 11 de Janeiro de 1992, não a qualquer outra data, que «a instituição arcoriana nesta fase de terraplanagem do terreno do baldio da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, para o efeito cedido, teve apoio de máquinas e militares do Regimento de Engenharia de Espinho». 
Terraplanagem, repare-se!
E que «a direção tinha sido empossada a 12 de Maio de 1991 e era presidida por José Melo Ferreira, com o tesoureiro Diamantino Alves Correia, o secretário João Bernardino Dias Figueiro Viegas e os vogais Paulo Jorge Carvalho da Silva (Cadinha) e João Paulo Martins Pires.
Referimo-nos, pois, exclusivamente a 11 de Janeiro de 1992.
O Secretário de Estado Castro Almeida no discurso
de inauguração do polidesportivo da ARCOR, a 26
de Junho de 1995, ladeado por Fernando Pires e 
António José Tavares, à esquerda), Denis Ramos 
Padeiro e Horácio Marçal

As obras não
se apagam !...

António José Tavares veio a terreiro considerar que, e citamo-lo, «podem atribuir as obras feitas no meu mandato a quem V. Exas. entenderem, pois as mesmas não se apagam!!!».
Acrescenta que «esta fotografia diz respeito ao meu mandato» e que «com a ajuda de alguns elementos da direção e mais alguns amigos que se disponibilizavam ao fim de semana para porem mãos à obra (assentar blocos), só assim foi possível fazer esta obra».
«O piso estava a ser feito por uma empresa do norte a quem adjudicámos a obra por 2.000 contos. Já dizia o velho ditado «a César o que é de César»!!!», concluiu António José Tavares.
Ora bem, na verdade os trabalhos começaram a 11 de Janeiro de 1992. No post, não dissemos mais que isso e por exclusivamente a essa data nos reportarmos. Sobre a fotografia, é na verdade do tempo da direção de António José Tavares. Apenas a usámos para ilustrar o post, sem cuidar a data (não era o mais importante).
Os 2 000 contos desse ano de 1995 seriam agora 16 003,39 euros, segundo o conversor da PORDATA. 
A imagem é de 11 de Fevereiro de
1995. Um sábado de há 25 anos !

A César o que
é de César!

As obras do polidesportivo da ARCOR recomeçaram a 25 de Janeiro de 1995, 3 anos depois e então, sim, na direção a que presidiu António José Tavares. E foi inaugurado a 26 de Junho de 1995, há quase 36 anos, numa cerimónia presidida por Manuel Castro Almeida, o então Secretário de Estado da Juventude e Desportos - como o d´Óis Por Três já várias vezes referiu. Por exemplo, AQUI
Já agora, altura, foi também assinado o contrato-programa de desenvolvimento desportivo, segundo o qual a ARCOR iria receber 3000 contos para a construção de um hangar de canoagem, seriam agora 24 005,08 euros. C
onstrução que se viria a iniciar 4 anos depois, em 1999 e já na direção de Fernando Reis.
É verdade, António José Tavares: «a César o que é de César». Todos os Césares!!!
E, a propósito, recordamos a direção de 1995/1996: António José Tavares (presidente), António Soares de Almeida Santos (vice-presidente), Salvador Soares de Almeida (secretário), Paulo Rogério Framegas (tesoureiro) e Hélder Pires (vogal).

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