A Camara de Águeda em Óis da Ribeira, há 20 anos: Maria Eugénia Reis, José Freitas (Eurico), presidentes Castro Azevedo (CMA) e Fernando Pires (JFdOR), engenheiro da Câmara e Fernando Vicente |
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Manuel Castro Azevedo, esteve em Óis da Ribeira há precisamente 20 anos, uma quinta-feira e com o objectivo de se inteirar dos prejuízos causados pelas cheias, nomeadamente na zona do Jardim e Aidos de Baixo.
A pressão das águas, no dia 16 de Janeiro anterior, causou avultados prejuízos e, por exemplo, destruiu um bocado do paredão a juzante da ponte, para além de galgar as terras de cultivo e atingindo mais de um metro de altura na Rua Adolfo Pires dos Reis - a antiga Rua do Viveiro. E chegou a pôr em perigo dois postes de electricidade.
Manuel Castro Azevedo foi recebido pelo executivo presidido por Fernando Pires, da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, e também se deslocou à pateira, onde os estragos foram menores, e sugeriu que calculassem os estragos e entregasse a relação na Câmara Municipal de Águeda, que se encarregaria de a enviar para o Governo Civil de Aveiro.
Recenseamento, burro do cigano
e madame Cecille Guilhaumme
- ANO 1866, há 165 anos!
O RECENSEAMENTO de Óis da Ribeira relativo ao ano
O edital de 1865 |
de 1865 foi publicado no Diário de Lisboa nº. 35 (o do Governo), de 15 de Fevereiro de 1866.
Recenseados foram 45 eleitores (menos 5 que no ano anterior) e 10 cidadãos elegíveis (os mesmos), oficializados na sessão de 3 de Julho de 1865 pala comissão de recenseamento de Águeda, presidida por Fernando Geraldes Caldeira, secretariado por João Ferreira Vidal.
- ANO 1911, há 110 anos!
BURRO DO CIGANO: A cadeia de Águeda libertou, a 15 de Fevereiro de 1911, o cigano a quem, por suspeita, foi atribuído o roubo de um burro que
Nada foi foi apurado e foi solto, tendo um bando de ciganos, homens, mulheres e crianças, que o receberam com abraços e saudações e com ele seguindo em trem e outros a cavalo, para os lados da Estrada Real.
- ANO 1976, há 45 aos!
MADAME CECCILLE: Madame Cecille Florence Alvarie Charlotte Guilhaumme, cidadã francesa de Poittiers e óisdaribeirense pelo casamento, faleceu a 15 de Fevereiro de 1976.
Foi casada com César Pires da Silva, em cerimónia realizada a 14 de Fevereiro de 1935, e o casal, sem filhos, morava na casa apalaçada (foto), que entretanto foi vendida pelos herdeiros a Armando dos Santos Ala de Resende e depois demolida, situada na Rua Benjamim Soares de Freitas, perto do Largo do Cruzeiro. Agora, é quintal e eirado de António Carvalho (carteiro).
César era irmão, entre outros, dos gémeos Artur e Maria Assunção (Maria da Volta, mãe de Zola, Ondina e Orlando) e do professor Dinis Pires da Silva, que morava em Cabanões.
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