sábado, fevereiro 06, 2021

Os bancos e o «cuidar do herdado para deixar o legado»...

Os bancos desapareceram do Largo do Centro Social (o Cruzeiro)

Um banco de pé partido...
Os 3 bancos era usados...
pelo povo óisdaribeirense



A Junta de Freguesia da (des)União Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira se, pr acaso, em alguma coisa se especializou foi em empobrecer o património herdado e fazer aprovar grandiosos planos de actividade que, nas mais das vezes, não passam do papel. Os (bons) políticos são mesmo assim.
Quanto a patrimónios, demos conta, hoje mesmo, que desapareceram os bancos do largo do Centro Social - que todos melhor conhecemos por Largo do Cruzeiro e que já foi Largo Jacinto Bernardo Henriques. Deles já aqui falamos várias vezes, por um deles estar com o pé arrancado ao passeio. Há meses e meses.
Pois bem, a douta Junta de Freguesia resolveu o mal pela raiz: levantou-os, levou-os não sabemos para onde e os usuários dos bancos que fiquem em casa ou... de pé.
Já agora, lembremos que foram oferecidos, no princípio dos anos 60 do século XX pelo óisdaribeirense Elísio Pinheiro de Almeida, já falecido mas que morava em Viana do Castelo.
Bancos que há vários anos estavam abandonadas sem qualquer manutenção, mesmo em frente do nariz da sede de União de Freguesias.
O banco da esquerda, na entrada do
Cemitério Novo, foi de... vela!

O um de dois bancos 
do Cemitério Novo !

Ainda quanto a bancos, também foi retirado um dos dois que estavam à entrada do Cemitério Novo, o da esquerda (na imagem de arquivo).
Este e o que se vê em frente (e que ali resiste sem qualquer manutenção), foram lá colocados pela administração de Fernando Pires, há 20e tal anos, e tanto jeito dava(m) a quem, por razões de saúde ou de ócio, neles se sentavam.
Pois bem, foi levado o da esquerda, não se sabe para onde, e no local (parede) foi colocado um gigantesco painel de alumínio para, imagine-se, colocar o regulamento do cemitério. Que ninguém lê. E, para se ler, tem o leitor de se pôr de cócoras.
Por ora, esqueçamos-nos dos bancos que em sucessivos planos de actividades foram apontados para os parques de lazer da pateira.
Bem prometem frei Das Neves e seus acólitos.
A fachada da casa da Junta
na Rua do Viveiro (ÓdR)
A «falecida» parecida
paragem do Cruzeiro

Outras perdas de
património herdado!


Falamos de bancos mas poderíamos, igualmente lembrar que, também não se sabe para onde, nem porquê, desapareceu a cobertura da paragem de autocarros em frente à fonte do Cruzeiro - agora na Rua Jacinto Bernardo Henriques - herdada do consulado de Fernando  Pires.
Estava há anos com o acrílico e, de repente, desapareceu. Para onde, não sabemos.
E o que dizer do estado de abandono da casa da Junta Rua Adolfo Pires dos Reis (a do Viveiro), doada por este benemérito e que já foi sede da Tuna - agora Associação Filarmónica de Óis da Ribeira - até Novembro de 2007?
E da escola primária? Ai Nosso Deus infinitamente bondoso, generoso e tolerante!
Assim é como a Junta de Freguesia do ambicioso Sérgio Neves acha que é «cuidar do herdado para deixar o legado».
E este ano, que é ano de eleições, certamente vamos ter... obras! Muitas obras, dizemos nós!!
Porventura, andam a «poupar» agora para então serem mais vistosas e influenciarem as votações! Isto há gente para tudo.

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