ARCOR: Dinis Alves disse que a sua candidatura é «um puro boato»

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A entrada da sede e centro social da ARCOR com as placas dos subscritores
da escritura de fundação e primeiros órgãos sociais da associação 

A placa da escritura de

fundação da ARCOR

Dinis Alves

A novela da ARCOR continua e continua a associação sem novos órgãos sociais, indo a direção de Mário Marques, que é recordista de défices (4 anos consecutivos), em terceiro mês consecutivo de gestão estatutária.

Gestão, dito de outra forma, por consequência dos estatutos, que expressamente referem que quando as eleições não se realizem atempadamente, o mandato considera-se prorrogado até à posse de novos dirigentes. É o que a direção de Mário Marques está a fazer:  prorrogar o mandato em curso, até à posse de novos corpos gerentes.
Um alerta entretanto enviado ao d´Óis Por Três deu conta de que, no sábado, dia 6 de Março de 2021, «foi feita uma reunião na Arcor para resolver a situação do impasse de não existirem candidatos à direção».
O informador acrescenta que «curiosamente não foi escrito nenhum post neste blog» e que achava «muito estranho» aqui não termos noticiado tal alegada reunião.
«Ainda por cima com nomes tão importantes presentes na reunião. Realmente acho muito estranho...», concluiu o comentador.
Ora bem, o comentador deve saber muito bem que a ARCOR, repetidamente, não presta declarações ou quaisquer informações ao d´Óis Por Três. Por isso mesmo, de nossa parte... nem pusemos a questão aos seus dirigentes. A mesma ARCOR que nem, entretanto, postou algo sobre o assunto nas suas redes sociais. Que fomos ver, com toda a atenção, expectando aqui poder encontrar algo que confirmasse tal reunião e, assim, dar a boa nova.
É que o d´Óis Por Três não é bruxo, nem especula sobre o que quer que seja.

Ainda esperámos pela imprensa semanal, mas nada, que víssemos, se falou de tal assunto - na digital ou na impressa.

Dinis Alves

Dinis Alves afirmou

a sua candidatura como 

«um puro boato»

O d´Óis Por Três não fala do que não sabe e o que fez, para noticiar actualizadamente e com rigor, foi contactar um putativo candidato, muito sussurrado nas mais antigas redes sociais do mundo: as conversas de rua.
E o que nos foi dito por vária gente, nesse falatório de rua, ao longo de domingo passado? Pois que havia (ou há) o tal putativo candidato, que obviamente tem nome: Dinis da Conceição Alves.
O d´Óis Por Três quis confirmar essa putativa candidatura (não publicamos notícias sem as confirmar, com rigor objectivo) e contactou-o na noite de domingo, dia 7 de Março de 2021: «Julgamos saber que vai apresentar candidatura à presidência da direção da ARCOR. É o que se sussurra em Óis da Ribeira, desde há alguns dias. Gostaríamos, para efeitos de notícia, que nos confirmasse tal facto, ou não», pedimos a Dinis da Conceição Alves.
Dinis da Conceição Alves logo nos respondeu. De imediato, simples e curto:

«Só tenho a responder que se trata de um puro boato. Cumprimentos, Dinis Alves
Considerámos que a dar tal notícia, era uma... não notícia, mas ainda insistimos, perguntando-lhe se nos poderia dizer se essa probabilidade (a de ser candidato a presidente) chegou a ser probabilidade ou se, para citarmos as suas palavras, se tratava tão-só do tal «puro boato» de que nos falou.
Dinis da Conceição Alves já não nos respondeu. Nem a um nosso segundo pedido, já na terça-feira, dia 9 de Março de 2021.

Íamos, então, noticiar o quê?

Já aqui falámos de um sebastiânico messias salvador, que, afinal, não assumiu a putativa candidatura. Para isto, basta(rá) uma vez semearmos ilusão! Razão por que não falámos do (não) assunto. Da não candidatura de Dinis da Conceição Alves.

Ele mesmo nos tinha dito que tal se tratava de «um puro boato».

Está entendido?

 

A placa dos primeiros

órgãos sociais da ARCOR

O enorme e perturbador silêncio

dos antigos órgãos sociais da ARCOR !

O nosso objectivo era, obviamente, projectar dinâmica pública à candidatura e, aliás, ao putativo candidato dissemos mesmo que poderia contar com o apoio do d´Óis Por Três.

O d´Óis Por Três, entretanto, continua a achar estranho, muito estranho mesmo, o enorme e perturbador silêncio de antigos dirigentes, alguns deles com fortíssimo e importante peso na história da ARCOR.

Já aqui várias vezes abordámos a questão.

A eles se referirá o nosso comentador, quando fala em nomes importantes na tal alegada reunião de sábado passado?

Estiveram lá? 

Quem foram, quantos foram, quem são tais nomes importantes? 

O que decidiram?

Realizou-se tal reunião, numa altura em que estão proibidos ajuntamentos?

Ou foi por vídeo-conferência, tal como a assembleia geral de 29 de Janeiro deste ano de 2021 que já vai no terceiro mês?

Não sabemos.

O que sabemos, e isso é certo, é que, olhando para placas afixadas na entrada da sede e centro social da ARCOR, lá achamos nomes, nomes de antigos dirigentes, que, do nosso ponto de vista, já deveriam ter agido. E não agiram, que saibamos. 

Sem querer individualizar, achamos estranhos alguns silêncios, estranha a abulia de nomes fortes da instituição. Estranhamos a inação de gente que ajudou a ARCOR a crescer e solidificar-se e que, agora, a vêem a afundar-se, sem lhe acudir. Sem lhe dar a mão!

Inertes, indiferentes, quietos...

Achamos estranho, mas é o que é!...