A pateira e os jacintos em imagem de 11 de Janeiro de 2021 |
A draga, draga e não draga, parada e/ou avariada !!! |
Jorge Almeida |
O presidente da Câmara Municipal de Águeda afirmou que a autarquia «está sozinha» no combate aos jacintos-de-água na pateira, apesar da candidatura, com mais dois municípios, aprovada pelo Ministério do Ambiente.
«Enquanto não houver uma intervenção integrada de todos os municípios que confinam com a pateira, não conseguimos resolver o problema da espécie infestante», disse Jorge Almeida, em declarações à Agência Lusa.
A candidatura inter-municipal envolve os municípios de Aveiro, Águeda e Oliveira do Bairro e a Agência Portuguesa do Ambiente ao programa do Ministério do Ambiente para o combate a espécies invasoras, mas ainda não houve resultados práticos.
«Até agora não aconteceu nada», disse o presidente da Câmara de Águeda, sublinhando que esta «tem sido a única entidade a fazer alguma coisa para resolver o problema, que até tem estado a melhorar por ação das cheias e porque estamos a conseguir retirar mais jacintos com a nossa ceifeira aquática».
A bióloga Rosa Pinho, investigadora da Universidade de Aveiro, explicou à Lusa que «o jacinto-de-água não dá hipótese às outras espécies, nem de flora, nem de fauna, porque tapa completamente a entrada de luz e não há fotossíntese, nem alimento».
«A pateira, hoje em dia, pouco mais tem do que jacintos e já foi muito rica. Tiravam moliço da pateira, que tem muito mais espécies e há uma delas que está na lista vermelha da flora, o trevo aquático de quatro folhas, que já existiu e que temos no Herbário da Universidade, colhida ali por nós», comentou Rosa Pinho.
Jorge Almeida reconhece que a retirada dos jacintos-de-água «é uma operação de alguma complexidade» e explicou que a ceifeira adquirida pela Câmara de Águeda «tem dificuldade em penetrar em determinadas zonas do rio e nos municípios vizinhos».
Jacintos matam
outras espécies
A bióloga Rosa Pinho, investigadora da Universidade de Aveiro, explicou à Lusa que «o jacinto-de-água não dá hipótese às outras espécies, nem de flora, nem de fauna, porque tapa completamente a entrada de luz e não há fotossíntese, nem alimento».
«A pateira, hoje em dia, pouco mais tem do que jacintos e já foi muito rica. Tiravam moliço da pateira, que tem muito mais espécies e há uma delas que está na lista vermelha da flora, o trevo aquático de quatro folhas, que já existiu e que temos no Herbário da Universidade, colhida ali por nós», comentou Rosa Pinho.
Jorge Almeida reconhece que a retirada dos jacintos-de-água «é uma operação de alguma complexidade» e explicou que a ceifeira adquirida pela Câmara de Águeda «tem dificuldade em penetrar em determinadas zonas do rio e nos municípios vizinhos».
«Sem a limpeza dos jacintos-de-água nas zonas comunicantes com a pateira, nomeadamente em Requeixo (Aveiro) e em Oiã (Oliveira do Bairro), eles voltam a cobrir a água, formando um manto à superfície», disse Jorge Almeida.
As redes sociais tem sido espaço para muitas críticas, mas «algumas pessoas muito exacerbadas apontam o dedo apenas a Águeda e esquecem que a pateira também é dos dois municípios vizinhos».
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