sexta-feira, abril 23, 2021

O muro e o passeio da entrada sul de Óis da Ribeira...

As duas imagens, do mesmo local, mostram o mesmo passeio por pavimentar. 
Imagens separadas por 4/5 anos. Assim vai o poder local por Óis da Ribeira, a 
uma centena de metros da casa da secretária da Junta, entrada sul da freguesia


O alargamento do passeio da Rua Nossa Senhora de Fátima não constava do plano e actividades e orçamento da União de Freguesias de 2017 mas, surpreendentemente, começou a ser feito em 2016 e continuado em 2017 - embora esteja desde então por acabar, sabe-se lá porquê e até quando. 
Era o tempo da administração de Mário Martins e da presidência de Sérgio Neves na Assembleia de Freguesia.
Assembleia que acaloradamente debateu o assunto, tendo o executivo explicado (?) que tal alargamento foi feito por questões de segurança. 
Por questões de segurança? Não se vê como. Questões de segurança num caso em que, passados 4 para 5 anos, o passeio continua por pavimentar e interrompido por uma árvore e um sinal de trânsito a «avisar» uma passadeira que está por repor? Então não é proibido?
E uma cadeira de rodas passa na zona do sinal de trânsito e da árvore instalados no passeio por acabar?
E passa no redondo cimentado onde estão os bancos de pedra.  Anda aos saltinhos ou guina para a estrada? Para que raio é, então, o passeio?

Um muro e um passeio
há 5 anos por... acabar!

As más línguas, que sempre as há, na altura até levantaram a suspeita de que o muro de suporte, executado pela Junta de Freguesia de Mário Martins, nem teria projeto.
O d´Óis Por Três não sabia, nem sabe, nem quer saber. Por princípio, a Junta de Freguesia é uma instituição pública de bem e não comete quaisquer ilegalidades. Era o que faltava!
Sabe-se, isso sim, é que foi feito o muro (bem alto e em espaço cedido pelo proprietário) para uma obra que, passados 4 para 5 anos, ainda está por acabar - o que leva a deixar concluir que não seria especialmente necessária.
Aliás, nem planificada estava, nem orçamentada, nem aprovada. Mas, porém, todavia, contudo... manda quem pode e ponto final. 
O que o d´Ois Por Três questiona, e com a legitimidade de quem paga impostos, é como uma obra pública iniciada há 4 para 5 anos continua por concluir.
A que se deveu a obra, então? A um favor? A uma emergência? A um plano local de urbanização, um plano de pormenor? Ao quê?

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