Alberto H. Almeida |
Deolinda Santos |
A Quinta-Feira Santa de 1979, dia 12 de Abril de há 42 anos, foi lutuosa para a comunidade de Óis da Ribeira. Morreram dois conterrâneos: Alberto, de 70, e Fernando, de 20 anos.
Alberto Henriques de Almeida, proprietário e lavrador, nasceu a 9 de Outubro de 1908, filho de Luís Henriques de Almeida e de Rosa Framegas Alves. Casou com Deolinda da Conceição Santos, filha de Margarida da Conceição Gomes e Manuel Soares dos Santos (Lopes), a 28 de Outubro de 1935 e o casal teve os filhos Manuel Luís (já falecido, em Fermentelos), Maria de Lurdes Resende (residente no Largo da Igreja), Maria Estela e Zulmiro (ambos na Rua da Pateira), José Maria (ausente na Austrália) e António Carlos dos Santos Almeida (da Rua das Codiceiras).
Alberto Henriques de Almeida era apelidado de Calceteiro e morava no Largo do Cruzeiro (actual Largo Centro Social). Sofria de doença prolongada e faleceu, aos 70 anos, na madrugada de Quinta-Feira Santa de há 42 anos! Deolinda da Conceição Santos, a viúva, faleceu a 5 de Fevereiro de 1995.
Fernando Oliveira |
Fernando Martins de Oliveira tinha apenas 20 anos, era solteiro e electricista/picheleiro de profissão. Faleceu nesse mesmo dia 12 de Abril de 1979, na sequência de um acidente de motorizada.
O malogrado Fernando ainda foi transportado ao Hospital Conde Sucena, em Águeda, e deste evacuado para o da Universidade de Coimbra, mas faleceu duas horas depois de lá chegar.
Era o filho mais novo de Ramiro Oliveira e de Rosa Martins dos Reis (ambos já falecidos e que foram moradores na Viela do Canto da Igreja) e irmão de Maria Martins dos Reis (residente na Rua do Pateira), José (o Ramiro, da Rua António Bernardino) e Marília Martins de Oliveira Costa (da Viela do Canto da Igreja, na casa dos pais).
O funeral realizou-se na segunda-feira seguinte, dia 16 de Abril e da visita pascal de Óis da Ribeira que, por isso mesmo, foi adiada para o dia 22 do mesmo mês.
O funeral realizou-se na segunda-feira seguinte, dia 16 de Abril e da visita pascal de Óis da Ribeira que, por isso mesmo, foi adiada para o dia 22 do mesmo mês.
Outros anos,
outros factos!
O bens da Junta de Freguesia, Junta de Freguesia sem nada para decidir, o projecto do centro cívico e sede da Junta, Porfírio Pires na presidência da Tuna e levantamento social para criar o centro de dia e apoio domiciliário
há 109 anos !
- BENS DA JUNTA PARA
- BENS DA JUNTA PARA
A COMISSÃO CULTUAL: Os bens mobiliários e imobiliários da Junta Paroquial de Óis da Ribeira passaram, a 12 de Abril de 1912, para a Comissão Cultual.
Eram 94 e tinham passado para a posse do Estado a 1 de Agosto de 1911, nos termos da Lei de Separação do Estado da Igreja e após a implantação da República. Nomeadamente, o cemitério (o agora chamado Cemitério Velho) e a Capela de Santo António, a casa da residência (de sobrados, currais, uma vinha e quintal, o chamado Passal, mais tarde comprados por Francisco Augusto de Morais, a 9 de Agosto de 1912), 15 terrenos e baldios (que variavam entre os 150 metros quadrados - o adro da Igreja - e o 4 230 - a pedreira das Quintas).
A Comissão Cultual era formada por Joaquim António Pires Soares, Manuel Francisco dos Reis e António José da Costa, com os suplentes Albino Rodrigues, Alberto Marques e João Maria dos Reis.
2 - Ano de 1953,
há 67 anos !
- JUNTA DE FREGUESIA SEM
Eram 94 e tinham passado para a posse do Estado a 1 de Agosto de 1911, nos termos da Lei de Separação do Estado da Igreja e após a implantação da República. Nomeadamente, o cemitério (o agora chamado Cemitério Velho) e a Capela de Santo António, a casa da residência (de sobrados, currais, uma vinha e quintal, o chamado Passal, mais tarde comprados por Francisco Augusto de Morais, a 9 de Agosto de 1912), 15 terrenos e baldios (que variavam entre os 150 metros quadrados - o adro da Igreja - e o 4 230 - a pedreira das Quintas).
A Comissão Cultual era formada por Joaquim António Pires Soares, Manuel Francisco dos Reis e António José da Costa, com os suplentes Albino Rodrigues, Alberto Marques e João Maria dos Reis.
Benj. Freitas |
2 - Ano de 1953,
há 67 anos !
- JUNTA DE FREGUESIA SEM
NADA PARA DECIDIR: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira reuniu a 12 de Abril de 1953, um domingo e na sua sala de sessões, e, imagine-se..., nada tinha a resolver, foi encerrada após a leitura e aprovação da acta anterior - a de 8 de Março.
A Páscoa desse já distante ano de há 68 anos foi a 5 de Abril e o executivo autárquico óisdaribeirense era presidido por Benjamim Soares de Freitas (futuro benemérito), com o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes).
3 - ANO 1994,
A Páscoa desse já distante ano de há 68 anos foi a 5 de Abril e o executivo autárquico óisdaribeirense era presidido por Benjamim Soares de Freitas (futuro benemérito), com o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes).
O Centro Social da ARCOR e a sede, agora, da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira |
3 - ANO 1994,
há 27 anos !
- PROJECTO DO CENTRO CÍVICO
- PROJECTO DO CENTRO CÍVICO
DADO COMO CONCLUÍDO: O projecto do então denominado Centro Cívico de Óis da Ribeira foi dado como pronto a 12 de Abril de 1996, já lá vão 27 anos.
Incluía, com a mesma entrada principal, as sedes da ARCOR e da Junta de Freguesia - o que não veio a ser aprovado pela Segurança Social de Aveiro e levou a que se avançasse para um segundo projecto que, ainda com algumas alterações, viria a ser o que acabou por ser construído.
A ARCOR era presidida por Sesnando Alves dos Reis e sugeriu que fosse criada uma comissão formada por elementos da associação e autarquia (liderada por Fernando Tavares Pires), mais 5 a 7 personalidades locais disponíveis para a integrarem.
A comissão não chegou a ser formada e as obras só viriam a ter primeira pedra lançada no dia 17 de Fevereiro de 2000.
Incluía, com a mesma entrada principal, as sedes da ARCOR e da Junta de Freguesia - o que não veio a ser aprovado pela Segurança Social de Aveiro e levou a que se avançasse para um segundo projecto que, ainda com algumas alterações, viria a ser o que acabou por ser construído.
A ARCOR era presidida por Sesnando Alves dos Reis e sugeriu que fosse criada uma comissão formada por elementos da associação e autarquia (liderada por Fernando Tavares Pires), mais 5 a 7 personalidades locais disponíveis para a integrarem.
A comissão não chegou a ser formada e as obras só viriam a ter primeira pedra lançada no dia 17 de Fevereiro de 2000.
Porfírio Tavares Pires |
4 - ANO 2002,
há 19 anos!
- POSSE DE PORFÍRIO PIRES
NA PRESIDÊNCIA DA TUNA: Porfírio Tavares Pires assumiu a presidência da direção da Tuna Musical, prometendo «continuar a obra centenária da instituição e engrandecer Óis da Ribeira».
Os novos órgãos sociais, então, empossados, foram os seguintes:
- ASSEMBLEIA-GERAL: Jorge Élio da Conceição Framegas (presidente), António Manuel Azevedo de Melo (1º. secretário) e Armando Simões das Neves (2º.).
- DIRECÇÃO: Porfírio Tavares Pires (presidente), Carlos dos Reis Matos (vice-presidente), António Manuel Dias Soares (secretário), Armando Figueiredo dos Reis (tesoureiro) e Nuno Miguel Ferreira de Almeida (vogal)
- CONSELHO FISCAL: Manuel Horácio Figueiredo dos Reis (presidente). José Maria de Almeida Gomes (1º. vogal) e José Tavares Pires (2º.).
- POSSE DE PORFÍRIO PIRES
NA PRESIDÊNCIA DA TUNA: Porfírio Tavares Pires assumiu a presidência da direção da Tuna Musical, prometendo «continuar a obra centenária da instituição e engrandecer Óis da Ribeira».
Os novos órgãos sociais, então, empossados, foram os seguintes:
- ASSEMBLEIA-GERAL: Jorge Élio da Conceição Framegas (presidente), António Manuel Azevedo de Melo (1º. secretário) e Armando Simões das Neves (2º.).
- DIRECÇÃO: Porfírio Tavares Pires (presidente), Carlos dos Reis Matos (vice-presidente), António Manuel Dias Soares (secretário), Armando Figueiredo dos Reis (tesoureiro) e Nuno Miguel Ferreira de Almeida (vogal)
- CONSELHO FISCAL: Manuel Horácio Figueiredo dos Reis (presidente). José Maria de Almeida Gomes (1º. vogal) e José Tavares Pires (2º.).
5 - ANO 2004,
há 17 anos!
- LEVANTAMENTO SOCIAL
DE ÓIS DA RIBEIRA: A ARCOR iniciou, a 12 de Abril de 2004, os trabalhos de levantamento social e caracterização populacional de Óis da Ribeira.
O objectivo era a abertura das valências sociais de centro de dia e apoio domiciliário e o protocolo do CD com a Segurança Social viria a ser assinado a 27 de Setembro seguinte, assinado pelo presidente Celestino Viegas e para 15 utentes.
A assistente social responsável viria a ser Ana Carolina Simões e o centro de dia abriu a 2 de Novembro desse mesmo ano de 2004.
Quanto ao apoio domiciliário, o acordo foi assinado a 17 de Março de 2005, por Celestino Viegas (da ARCOR) e Jorge Campino (da SS de Aveiro), juntamente com o do aumento da creche.
O apoio domiciliário começou a funcionar no dia 1 de Julho de 2005, sendo Pompílio Simões, de Casal de Álvaro, o primeiro utente. Logo depois, António Almeida (também de Casal de Álvaro) e o casal La Salete Pereira e António Marques, de Espinhel.
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