segunda-feira, maio 31, 2021

Johnny Reis é um dos 6 investigadores universitários da qualidade do ambiente da cidade de Aveiro

Johnny Reis
Departamento de
Ambiente da UA


O óisdaribeirense Johnny Reis é um dos seis investigadores do Departamento de Ambiente e Ordenamento (DAO) da Universidade de Aveiro (UA) que está a estudar a qualidade do ambiente da cidade.
O objetivo é ajudar a mudar comportamentos e projetar uma cidade mais saudável. O projeto tem já 9 sensores instalados em 9 locais diferentes da malha urbana de Aveiro, para recolherem dados sobre a poluição do ar. Paralelamente, as mesmas 9 estações também medem o ruído e duas delas tem uma componente ligada à metereologia.
O sexto de investigadores é formado por Carlos Borrego, Ana Isabel Miranda, Vera Rodrigues, Myriam Lopes, Johnny Reis e Daniel Graça. A equipa está, também, a trabalhar na aplicação de modelos que permitam simular o futuro e ver o impacto das acções, para que se possam tomar as melhores decisões sobre o ordenamento do território - em áreas tão sensíveis como a qualidade do ar, ambiente e saúde. E até para facilitar decisões sobre cortes e trânsito rodoviário, criação de ciclovias e localização.
Johnny Reis, ao cento,
campeão de karaté

Quem é quem?
Johhny Reis

Johnny Daniel da Conceição Reis é natural de Óis da Ribeira, filho de José Manuel da Conceição Alves e de Maria de Fátima dos Reis Santos, a Rua Benjamim Soares de Freitas.
É licenciado em engenharia do Ambiente pelo Instituto Politécnico de Viseu (IPV) e pós-graduado em Protecção Civil pelo ISCIA. Frequenta o doutoramento em Ciências do Risco - Território, Riscos e Políticas Públicas, programa doutoral partilhado pela Universidade de Aveiro, Coimbra e Lisboa. 
Profissionalmente, fez várias especializações como técnico superior de segurança no trabalho, técnico responsável de produtos fitofarmacêuticos e conselheiro de Segurança do Transporte de Matérias Perigosas, sendo especialista em assuntos relacionados com riscos tecnológicos. 
É presidente do Colégio de Engenharia de Ambiente da Ordem dos Engenheiros Técnicos e membro efectivo do Colégio de Engenharia do Ambiente e do Colégio de Engenharia de Protecção Civil e bombeiro voluntário em Albergaria-a-Velha.
A nível profissional, tem-se dedicado à área da Monitorização Ambiental, ATEX, Matérias Perigosas, Coordenação de Segurança em Obra e Avaliação de Impacte Ambiental e tem gosto pela área de modelação da qualidade do ar, microsensores e a sua integração em processamento de dados tendo em vista desenvolvimento de novas aplicações de alerta a agentes de proteção civil e à população.
Noutra área, já agora e para recordar, foi campeão distrital de Aveiro em Light Contact, variante de Karaté, na categoria de menos de 82 quilos. O título foi conquistado a 19 de Junho de 2004, na Escola Secundária Marques de Castilho, em Águeda.

* ANO 1964; A visita do presidente da Câmara, regadeiras nos caminhos, portos da pateira, futsal e 50 000 euros da Câmara...

Caminho das Arroteias
nos tempos de hoje
 

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 31 de Maio de 1964, fez saber que o presidente da Câmara de Águeda iria visitar a freguesia no dia 2 de Junho seguinte e elaborou uma lista de pedidos.
O presidente camarário municipal era o engº. José Bastos Xavier e da visita falaremos a 2 de Junho, dentro de dias
O executivo óisdaribeirense era presidido por Armando Resende, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro Custódio Lopes Correia e, para essa reunião, convocou os proprietário de motores de rega para os informar de que era expressamente proibida a condução de águas pelos caminhos, em regadeiras.
Os três proprietários convocados foram Fernando Reis Duarte de Almeida, José Valentim Pinheiro Estima e Manuel Soares dos Reis (Locas), também avisados de que onde houvesse lugar a travessia de águas devia esta ser feita com canos subterrâneos, de maneira a que o caminho estivesse sempre transitável e não condicionasse o trânsito.
Manuel Soares dos Reis, que se fez representar pela esposa (Maria do Carmo «Taipeira») aproveitou para reclamar que o caminho do Bacelinho para as Arroteias estava muito apertado, condicionando trânsito, devido ao cômoro que existia da parte de cima.

Outros tempos,
outros factos !
Abusos nos portos da pateira, o futsal da ARCOR a representar 
Óis da Ribeira, Câmara Municipal de Águeda deu 50 000 euros 
para o centro social

Aires Santos

1 - ANO 1959,
há 62 anos !
- ABUSOS NOS PORTOS DA PATEIRA E ARRANJO DE CAMINHOS: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida da 31 de Maio de 1959, deliberou tomar posição e impedir que alguns utilizadores alugassem um porto de recolha de moliço da pateira e utilizassem um segundo.
Ou mais. Sem pagar a utilização.
O que era um abuso, assim se considerava há 62 anos.
O executivo autárquico óisdaribeirense era presidido por Aires Carvalho e Santos, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário David Soares dos Santos e, na mesa reunião, decidiu também mandar fazer pequenas reparações nos caminhos das Areias, dos Espinheiros e do Valbom - que estavam algo deteriorados.
A equipa ARCOR/JFdÓdR de 2002


2 - Ano de 2002,
há 19 anos !
- ARCOR/ÓIS DA RIBEIRA
COM DERROTA NO FUTSAL:A equipa de futsal da ARCOR, representando Óis da Ribeira, perdeu (1-4) com a de Belazaima do Chão, no Torneio Inter-Freguesias de Águeda.
O jogo realizou-se a 31 de Maio de 2002 e decorreu no pavilhão da ABARCA, em Barrô.
A equipa óisdaribeirense chegou a estar a ganhar (1-0) mas os belazaimenses, que tinham uma equipa que na altura disputava o campeonato nacional da modalidade, superiorizaram-se após os primeiros 15 minutos de jogo.
A ARCOR/OdR, orientada por Miltom Gomez, alinhou com Carlos Samuel, Luís Tavares, Otelo Melo (1), Afonso Almeida, Sérgio Soares, Milton Rino, Luís, Daniel Marques, Jorge Marques, Ricardo e Pedro.
Milton Gomez, Filipe Magueta, Celestino
Viegas e Castro Azevedo na ARCOR


3 - ANO 2002,
há 19 anos !
- CÂMARA «DEU» 50 000 EUROS PARA O CENTRO SOCIAL DA  ARCOR: A Câmara Municipal de Águeda atribuiu, em 2002, há 19 anos, um apoio de 50 000 euros à ARCOR.
O objectivo foi comparticipar as obras de construção do centro social, então em execução (na segunda e decisiva fase, iniciada a 22 de Outubro de 2001) e cujos custos, segundo o «Jornal da ARCOR», na altura já passavam do 78 000 contos. Seriam agora, segundo o conversor da PORDATA, 

qualquer coisa como 525 038,49 euros.
Os 50 000 euros então atribuídos pela Câmara Municipal de Águeda à ARCOR, corresponderiam hoje, ainda segundo o mesmo conversar, a 336 563,14 euros.
O presidente da Câmara Municipal de Águeda era Manuel Castro Azevedo, que no dia 13 de Junho seguinte (foto) visitou as obras, sendo recebido pelo presidente Celestino Viegas e o vogal Milton Gomez, com o engº. Filipe Maqueta, das Construções Marvoense - a empresa construtora do centro social.

A equipa ARCOR/JFdOdR de 2003


4 - ANO 2003,
há 18 anos !
- ARCOR/ÓIS DA RIBEIRA
VENCERAM NO FUTSAL: A equipa de futsal da ARCOR, representando Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, venceu (2-0) Recardães na jornada de abertura da 6ª. edição do Torneio Inter-Freguesias de Futsal de Águeda.
O jogo decorreu a 30 de Maio de 2003, há 18 anos, no pavilhão gimnodesportivo de Belazaima do Chão, e a equipa ARCOR/OdR alinhou com Carlos Samuel; Luís Tavares, Sérgio Soares, André Ferreira (um golo), Milton Rino (1), Luís Ferreira, Ricardo Ferreira, Miguel Souto, Luís Carlos e Óscar Almeida (gr).



domingo, maio 30, 2021

A Casa da Junta de Freguesia na Rua Adolfo Pires dos Reis - a do Viveiro!


A casa (abandonada) doada por Adolfo Pires
dos Reis à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira
A casa da Junta na Rua
Adolfo Pires dos Reis



O deputado António Horácio Pires Tavares, eleito do Movimento  Juntos, questionou o executivo de Sérgio Neves (PSD) sobre o edifício da Junta de Freguesia situado na Rua Adolfo Pires dos Reis, a do Viveiro.
Concretamente, a abandonada casa doada à freguesia pelo benemérito Adolfo Pires dos Reis - daí o seu nome ter sido atribuído à antiga Rua do Viveiro, por uma Assembleia de Freguesia, no tempo de uma Junta de Freguesia de Isauro Carvalho e Santos. É procurar nas actas, a deliberação deve lá estar, entre 1977 e 1985. Por aí...
A casa, desde então, esteve alugada como residência do 1º. sargento António Miguel da Silva Neto (esposa Isabel e filha Fátima) e, depois de algum tempo sem utilidade, foi em 2000 cedida à Tuna Musical, que nela fez obras na ordem dos 3000 contos (seriam agora 21.076,38 euros). O presidente da Tuna era Jorge Élio Framegas. Da Junta, era Fernando Pires.
A sede, obras feitas, foi inauguradas a 30 de Setembro de 2000 e a Tuna ali esteve até mudar para a actual sede, também cedida pela Junta de Freguesia, no tempo dos presidente Fernando Pires (JF) e António Horácio Tavares (Tuna). O contrato de comodar, por 99 anos, foi assinado a 10 de Dezembro de 2012.
António Horácio Tavares interveio na última Assembleia de Freguesia e também questionou um terreno que vai da Rua do Viveiro ao rio, também doado por Adolfo Pires dos Reis, no «pacote» da casa (era o aido) e que está arrendado a particular.
Já agora, o eleito do Juntos também questionou o Executivo sobre a razão de «os valores dos cemitérios de Travassô e Óis da Ribeira serem nulos». Sérgio Neves respondeu que «tal facto se 
devia à idade secular desses imóveis».
Portanto, há que «cuidar do herdado, para deixar o legado». Anula-se a «coisa»!...
Adolfo P. Reis

Quem é quem?

Adolfo Pires dos Reis

Adolfo Pires dos Reis nasceu a 7 de Setembro de 1898, pelas 5 horas da manhã e na casa de seus pais: Justino dos Reis e Maria Rosa Pires Soares, ambos agricultores. e moradores na então Rua do Viveiro. 
Era neto paterno de Domingos Francisco dos Reis e de Rosa Maria Estima, materno de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Soares, todos de Óis da Ribeira.
O baptizado realizou-se no dia 18 do mesmo mês, na Igreja de Óis da Ribeira e em cerimónia presidida pelo padre Manuel Gomes de Andrade. Padrinhos, foram Manuel Francisco Claro de Almeida, proprietário, e Deolinda Pires Soares, ambos solteiros.
Irmãos de Adolfo foram, pelo menos, Porfírio (que teve casa em Cabanões e também comerciou em Setúbal) e Efigénia, esta mãe de Celeste, Bernardete e Manuel Augusto Pires dos Reis - já todos falecidos. Sobrinhos-netos actualmente residentes ou com ligações directas a Óis da Ribeira são Júlio (filho de Celeste e que teve os irmãos Delfim e Carlos Alberto, já falecidos), professora Maria José e José Pires Tavares, em França (filhos de Bernardete), Higino e Carlos Manuel (de Manuel Augusto). E Deolinda, que foi casada com José Maria Estima, entre outros.

Irene A.
Baptista
Nazaré
Reis

Uma vida... de Óis 
da Ribeira a Setúbal

Adolfo Pires dos Reis, em data indeterminada e por razões que o d´Óis Por Três desconhece, mudou-se para a cidade de Setúbal, onde se fez notório comerciante e figura prestigiada da sociedade local.
A 2 de Julho de 1921, aos quase 23 anos, casou com Maria Nazaré Pires dos Reis, também de 23 e também de Óis da Ribeira, filha de Manuel Joaquim Pires dos Santos e de Rosa Angélica Reis. Que faleceu a 22 de Julho de 1942.
Adolfo Pires dos Reis, a 12 de Fevereiro de 1950, casou-se em segundas núpcias, e no Santuário de Fátima, com Irene Augusta Baptista, senhora de Setúbal, que assumiu o apelido Reis e viria a falecer a 2 de Julho de 1964.
Adolfo Pires dos Reis faleceu a 1 de Novembro de 1979, aos 81 anos. Os corpos dos três (ele e esposas) estão sepultados na capela de família do Cemitério Velho de Óis da Ribeira.
A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, em data que não conseguimos apurar (mas entre 1977 e 1985), atribuiu o seu nome à antiga Rua da Viveiro, justamente onde se localiza a residência que, por testamento, doou à Junta de Freguesia e que, infelizmente, se encontra desabitado e abandonado.

* ANO 2009: A Noite dos Campeões nos 30 anos da ARCOR! Teatro(s), capela e Mariana!

O cartaz do evento



O salão da ARCOR recebeu o cantor Alcindo Antunes e a Orquestra Ligeira União Pinheirense na noite de 30 de Maio de 2009, há 12 anos e na chamada «Noite dos Campeões».
O espectáculo encheu literalmente o salão cultural da associação e estava integrado nas comemorações dos 30 anos ARCOR e no programa da inauguração do Centro Social, que nesse ano envolveu espectáculos mensais.
Os seguintes:
- Dia 14 de Janeiro: Inauguração do Centro Social.
- 28 de Fevereiro: Noite dos Fundadores.
- 28 de Março: Noite dos Directores.
- 24 de Abril: Noite dos Dadores e Beneméritos.
- 29 de Maio: Noite dos Campeões de Óis da Ribeira.
- 27 de Junho: Noite dos Associados.
- 24 de Julho: Noite da ARCOR Social. Encerramento do ano lectivo.
- 26 de Setembro: Noite das Instituições de Óis da Ribeira.
- 31 de Outubro: Noite da Freguesia.
- 18 de Dezembro: Noite de Todas as ARCOR´es, envovendo todas as secções, festa de Natal e encerramento das comemorações.
Alcindo Antunes era renomado tenor, com obra gravada, e a Orquestra Ligeira União Pinheirense era da Banda Recreativa União Pinheirense, de Pinheiro (S. João de Loure).


Outros tempos,
outros factos !
O tempo de 2 grupos de teatro em Óis da Ribeira, o restauro da capela de Santo António e Mariana de Jesus Viegas
Notícia em jornal de 1936



1 - ANO 1936,
há 85 anos !
- OS 2 TEMPOS DE 2 GRUPOS
DE TEATRO EM ÓIS DA RIBEIRA
: A tradição teatral de Óis da Ribeira é imemorável mas sabe-se que, há 85 anos, tinha dois grupos activos e rivais.
Actualmente, e desde 2012, a ARCOR deixou «morrer» a arte cénica e não há teatro para ninguém.
A 30 de Maio de 1936, o grupo «Os Modestos e Inseparáves», segundo a crónica do tempo - e que ao lado reproduzimos - levou variedades ao palco que «envergonharam e indignaram as pessoas docentes que assistiram».
A notícia descasca-lhe, como se vê ao lado, notícia que repescámos do blog «Óis da Ribeira» - AQUI. O programa incluiu um drama e as culpas eram atiradas ao ensaiador. Isto foi a 30 de Maio de 1936.
O mesmo jornal dava notícia de que «Os Inseparáveis» iam levar à cena, no dia 7 de Junho seguinte (1936), o drama «O segredo do pescador», em três actos, e com as comédias «O Gabinete do Sr. Regedor» e «Padre, Filho e Espírito Santo, ou Que Trindade». 
O correspondente local apontava variedades para acabar a noite teatral, fazendo votos para que não merecesse os reparos feitos a «Os Modestos e Inseparáveis». O correspondente era Joaquim Tavares da Silva, irmão de Manuel Maria Tavares da Silva e pai dos já falecidos Durval, Eurico e Dinis Tavares da Silva, sendo este avô materno de Steven dos Reis Tavares Pires, o actual tesoureiro da ARCOR.
O ano de 2004 foi novo tempo de dois grupos de teatro em Óis da Ribeira, em simultâneo: o da ARCOR e o do GAOR (Grupo de Amigos de Óis da Ribeira).
A ARCOR estreou a peça «A Prima Eugénia », a 11 de Abril. O GAOR, no seguinte dia 18, estreou a peça «Um erro judicial». Um dos seus animadores foi Rui Fernandes, actual secretário da direção da ARCOR e que em 2012 viria a ser o último ensaiador da GTA da mesma ARCOR, quando a secção «faleceu».

A placa com o ano da restauração (1955)


2 - ANO 1955,
há 66 anos !
- RESTAURO DA CAPELA
DE SANTO ANTÓNIO: A capela de Santo António foi restaurada há 56 anos, por iniciativa de «alguém que nas longínquas paragens africanas, debaixo de um sol tropical, nem lá se esqueceu de um Santo Português da sua devoção, (…), vindo encontrar a capela num mísero estado de conservação».
O benemérito «africano», supomos que Manuel Maria Tavares da Silva (que dá nome à ainda hoje também chamada Rua do Cabo), chegou a Óis da Ribeira e verificou que «ameaçava ruína a capela» (...) «porque ninguém olhava pela sua conservação» e procedeu ao restauro «a expensas suas».
Extraídas as guarnições exteriores, verificou-se em pouco tempo que caía. Grossas vigas de cimento armado ligaram e protegeram a linda capela, que fica a atestar para a posteridade que nem tudo se preverteu», escreveu-se na ápoca.
Lápide colocada no interior dizia: Capela de Santo António – Restaurada em Maio de 1955». Há uma outra no exterior, topo sul, como se vê na imagem. - Ver AQUI

Mariana Viegas


3 - ANO 1972,
há 49 anos !
- A MORTE DE MARIANA
DE JESUS VIEGAS: A óisdaribeirense Mariana de Jesus Viegas nasceu 6 de Setembro de 1880 e faleceu a 30 de Maio de 1972, em Viana do Castelo.
Era filha de Rosa Florinda de Jesus, mãe solteira e jornaleira, e o pai era Joaquim Carvalho da Silva, que viria a ser médico e o primeiro director do Hospital Conde Susena, de Águeda. 
Mariana casou com José Pinheiro de Almeida, sapateiro, e o casal teve os filhos Porfírio e Severino (que faleceram ainda crianças) e os também já falecidos Eugénio e Elísio (que moravam em Viana do Castelo) e Alexandre Pinheiro de Almeida, em Óis da Ribeira. Neto residente nesta localidade, é Arménio Framegas Pinheiro de Almeida, filho de Alexandre, da Rua Nossa Senhora de Fátima e empresário agro-pecuário.
Mariana enviuvou a 4 de Janeiro de 1919, quando, aos 41 anos e vítima de tuberculose, faleceu José Pinheiro de Almeida. O filho Elísio faleceu duas semanas depois da mãe, também em Viana do Castelo e a 12 de Julho de 1972.

sábado, maio 29, 2021

As obras do alargamento e passeio da Carreira da Igreja...

O passeio incompleto da Rua Benjamim Soares de Freitas, a
chamada Carreira da Igreja de Óis da Ribeira 
O passeio e os postes da
EDP e dos telefones

O período de antes da ordem do dia da última Assembleia de Freguesia da UFTOR não foi muito abundante em intervenções mas foi, ainda assim, tempo para eleitos das oposições questionarem o executivo de Sérgio Neves, eleito do PSD.
António Horácio Tavares, eleito do Juntos, por exemplo, quis saber novidades sobre as obras da Rua da Igreja em Óis da Ribeira, enfatizando, em particular, a largura do passeio. O presidente Sérgio Neves respondeu que «as obras não estavam paradas» e que, disse, «apenas havia dificuldades na entrega de material para prosseguir as prosseguir». Por outro lado, precisou que «tinha que haver um compromisso entre a largura da faixa de rodagem e do passeio» mas que este «terá uma cota baixa, para facilitar a sobreposição de cadeiras de rodas e outras viaturas, no geral».
Além disso, Sérgio Neves argumentou também que «existem postes da EDP que não podem ser reposicionados». Nós acrescentaríamos os dos telefones. E há muita gente a opinar que poderiam ser reposicionados, sim. Bastaria nisso se pensar a sério.
Entretanto, e aos dias de hoje, as obras estão paradas e por concluir e com algumas queixas populares sobre o modelo do passeio e condição de águas pluviais.
O eleito do Juntos também questionou a ligação entre os dois cemitérios - o Velho e o Novo, há quase um ano para acabar.. Sérgio Neves informou que se aguarda «a entrega de duas estruturas, uma cruz e uma lageta, para aplicar num dos cemitérios» e que «em breve se vai concluir a passagem entre os cemitérios e outras obras de reparação/requalificação».
O presidente da Junta de Freguesia explicou ainda os moldes em como se procedeu à aquisição do terreno para a passagem entre os dois cemitérios, que resultou da troca do espaço da passagem pela demolição da casa em ruínas existente no local. Já toda a gente sabia disso, mas ignoram-se valores - sabendo-se, porém, que hou algum voluntariado na operação de demolição da casa e eirada dos entulhos.
Ricardo Almeida, eleito do CDS + Independentes, questionou a Mesa da AFTOR sobre a sua proposta na Assembleia anterior relativa à gravação das assembleias em áudio e vídeo assim como sobre a intervenção do público nas assembleias.
Sara Silva, eleita do PSD e presidente da Mesa, disse «ir analisar as propostas», dado que não tinha estado nessa sessão. Logo se verá, pois.

* ANO 2010: Alexandre Pires foi campeão nacional de kayakindoor! O Valbom, a PIDE e a internet!

Alexandre Pires (2010)

Alex. Pires
em 2021


O óisdaribeirense Alexandre Resende dos Reis Pires foi campeão nacional de kayakindoor escolar no dia 29 de Maio de 2010, há precisamente 11 anos e no escalão de juvenis.
Atleta da ARCOR Canoagem, representava o Instituto Duarte Lemos (IDL), da Trofa (onde estudava), e as provas decorreram no pavilhão do Ginásio Clube de Águeda. 
No mesmo dia, mas da parte da manhã, tinha sido terceiro classificado nas provas de 200 e dos 2000 metros de canoagem (clássica, em modalidade circuito) que se disputaram na pateira, em Óis da Ribeira.
Alexandre Pires nasceu a 18 de Dezembro de 1994, filho de José António dos Santos Pires e Maria da Luz Resende dos Reis. É licenciado em gerontologia social, pela Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) e foi candidato do PS, em segundo lugar da lista, nas eleições autárquicas da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira em 2917 e 2019.
Actualmente, é membro suplente da direção da ARCOR.


Outros tempos,
outros factos !
Águas da fonte do Valbom, Aldírio Costa detido pela PIDE e
 espaço de internet na Junta de Freguesia
Joaquim Tavares
da Silva


1 - ANO 1955,
há 65 anos !
- ÁGUAS DO VALBOM 
PARA JOAQUIM TAVARES: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira autorizou, a 29 de Maio de 1955, que o proprietário Joaquim da Silva Tavares reconstruísse um aqueduto de escoamento das águas da fonte do Valbom para a sua horta e  a expensas próprias.
As sobras de água da fonte perdiam-se sem utilidade para ninguém e Joaquim Tavares da Silva, o particular nelas interessado, foi autorizada a captá-las, há 66 anos.
Joaquim Tavares da Silva era comerciante local, profissional de fotografia e dono da loja Escondidinho e do Café Império. A 24 de Abril anterior e na sessão da Junta de Freguesia queixara-se do entulhamento do aqueduto e o executivo liderado por Armando Resende foi ao local e deliberou que seria o interessado a fazer os necessários trabalhos. 
Os outros elementos do executivo eram o tesoureiro Aires Carvalho e Santos e o secretário David Soares dos Santos. Era assim, há 66 anos, que as coisas públicas de Óis da Ribeira se resolviam.
Leonildo Costa

2 - ANO 1960,
há 61 anos !
- ALDÍRIO SOARES COSTA
DETIDO PELA «PIDE»
: O óisdaribeirense Aldírio Soares da Costa foi detido pela PIDE em Maio de 1960, há 61 anos, quando regressava da Venezuela, onde estava emigrado.
A irmã Maria da Graça (que foi casa com Ernesto Alves e Almeida), por essa razão, foi à Junta de Freguesia presidida por Manuel Tavares pedir um certificado que atestasse que, antes de emigrar, tinha ajudado a angariar donativos para as obras de construção da ponte (inaugurada a 25 de Maio de 1952) e, depois, contribuído com 500$00 para as obras de reconstrução da Igreja Paroquial e outros 500$00 para as obras da Rua do Cabo, a actual Rua Manuel Tavares, na qual residia a família.
Aldírio Soares da Costa, já falecido, é pai de Maria, Clélia, Leonildo (foto), Manuel Filipe (morador em Valpaços), Danilo, Sérgio, Aldírio e dos já falecidos Alexandre Herculano (ainda criança) e Ana Paula Correia da Costa, que faleceu aos 52 anos, a 24 de Agosto de 2018.

A internet, há 17 anos e na sede da
 Junta de Freguesia de Óis da Ribeira


3 - ANO 2004,
há 17 anos!
- ESPAÇO DE INTERNET
NA JUNTA DE FREGUESIA: O Espaço Internet da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira foi oficialmente aberto a 29 de Maio de 2004, há 17 anos e no âmbito do Programa Aveiro Digital.
O executivo óisdaribeirense era presidido por Fernando Tavares Pires, com o tesoureiro Rui Fernandes e o secretário Manuel Duarte Almeida (Capitão), e funcionava no salão da sede, ainda na Rua da Ponte, onde agora é a sede da Tuna / AFOR, e 20 horas por semana, com apoio de uma formadora.
«Estará disponível para todos os interessados, pelo menos nos próximos dois anos», explicou o presidente da autarquia, referindo também que estavam franqueados quatro computadores em linha.
O espaço funcionava seis dias por semana, ás segundas e terças feiras (entre as 15 e as 19 horas), quartas (15/19), quinta e sexta (17/20) e sábados (15/19 horas).

sexta-feira, maio 28, 2021

Cuidar do herdado, para deixar o legado!


A caixa que, na entrada da sede da Junta de Freguesia, continua por tapar...

O lixo e as paredes negras e descascadas
do bloco do multibanco, no acesso à
sede da Junta e Unidade de Saúde

 
A pressurosa Junta de Freguesia (JF) da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) continua atenta a tudo o que bule e, e citamo-la, «a continuar a melhorar a nossa terra». 
O que é bom. Seria! 
Mas não é tudo.
A entrada da sede oficial da UFTOR, em Óis da Ribeira, continua, há meses e meses seguidos, ali mesminho nas barbas dos autarcas, com uma caixa de saneamento descoberta, destapada, a manter-se como perigo iminente para, principalmente, as crianças que ali mesmo ao lado são utentes da ARCOR.
Ou quaisquer outras, pois o espaço é público e está permanentemente de portões abertos.
Até para idosos e outros utentes, quer da ARCOR quer da Unidade de Saúde Provisória que ali funciona (na sede da UFTOR).
Isto, para além de que aquilo fica muito mal como está, para mais sendo propriedade e resultado de evidente descuido, ou  desatenção e/ou desmazelo de uma entidade pública executiva. Que tem obrigações.
Afinal, por onde anda a tão propagandeada brigada operacional da UFTOR, que tantas obrinhas começa e tão poucas acaba?!!!! Não vê e/ou não tem ordens para «operacionalizar» estas pequenas coisinhas do dia-a-dia óisdaribeirense?
Será assim que a autarquia travassÓisense cumpre o seu faladíssimo propósito de «continuar a melhorar a nossa terra» e também «cuidar do herdado, para deixar o legado»?
A entrada da Junta

Rampa com papéis,
água fora dos tubos
e paredes enegrecidas

Aqui, poderíamos também falar, lembrando, do estado miserável em que está a parede (enegrecida) e tubos de escoamento de águas «rotos» mesmo na entrada da sede 
da UFTOR.
Como se vê na imagem ao lado.
De que já se fala e vê há bom tempo. Meses...
Sede da UFTOR que agora é, também, a Unidade de Saúde Provisória, aberta todos os dias a dezenas ou centenas de utentes. E aos médicos, enfermeiros, pessoal administrativo e auxiliar.
Parede que assim, enfeiada e ignorada, esquecida..., assim está há meses e meses...
Olha-se, depois, para a rampa de acesso à sede da autarquia e o dita Unidade de Saúde, a partir do largo do Centro Social e no bloco do multibanco, e o que que sê? Vê-se lixo
is ali pousado há semanas, como se observa na foto.
E paredes enegrecidas e descascadas. É olhar para a imagem.
Assim é que é «cuidar do herdado, para deixar o legado»?

* 2006: A Orquestra Juvenil da Tuna de Óis da Ribeira no EURO Sub-16!

Orquestra Juvenil da Tuna de Óis da Ribeira



A Orquestra Juvenil da Tuna de Óis da Ribeira actuou, a 28 de Maio de 2006, há 15 anos, no programa de abertura do Campeonato da Europa de Sub-16.
O concerto decorreu no largo 1º. de Maio / Botaréu, junto ao rio e em Águeda, em dia do jogo Alemanha-Portugal (às 19,45 horas) - que foi transmitido em ecrã gigante.
A participação musical tunante (juvenil)  estava integrada no programa «Águeda com o Europeu», dinamizado pela Câmara Municipal, e aconteceu depois do jogo com os alemães - que, infelizmente, os portugueses perderam (0-1).
A Tuna (sénior), por sua vez e no mesmo dia actuou na Trofa e em Óis da Ribeira – neste caso na festa da comunhão solene da Paróquia de Santo Adrião.
A Orquestra Juvenil da Tuna de Óis da Ribeira tinha sido apresentada meses antes, na noite de festa dos 108 anos da Tuna/mãe, a 26 Novembro de 2005, supomos que dirigida por Nuno Almeida (músico da Tuna).

Outros tempos,
outros factos!
Sebastião Pires dos Reis, padre José Bernardino nas comemorações do 28 de Maio, orçamento suplementar da Junta de Freguesia e Daniel Prazeres campeão distrital de futebol

Sebastião Reis

1 - ANO 1892,
há 129 anos!
- SEBASTIÃO PIRES DOS REIS,
VOGAL DA JUNTA DE FREGUESIA
: O óisdaribeirense Sebastião Pires dos Reis nasceu a 28 de Maio de 1892. Há 129 anos! Político local, faleceu a 11 de Outubro de 1980.
Filho dos lavradores José Constantino dos Reis e Maria Rosa da Maia, era neto paterno de José Francisco dos Reis e Maria Teresa de Almeida, neto materno de Francisco Gomes dos Reis e Maria Pires da Maia. Irmão de Sebastião, foram Manuel Maria, Rosa, Ana, Maria Augusta, Augusto, Fernando e, emigrados no Brasil, por lá ficando, João e José.
Sebastião casou com Maria da Graça Sucena Estima a 27 de Dezembro de 1929, tendo o casal três filhos: Manuel (Neca, falecido a 5 de Janeiro de 2021), Rogério (morador em Oeiras) e Maria Olinda (falecida a 22 de Agosto de 1978 e que foi esposa de Messias dos Santos Framegas, falecido a 4 de Junho de 2017).
Padre José
Bernardino
Sebastião faleceu aos 88 anos, em Óis da Ribeira, e foi vogal da Junta de Freguesia nos mandatos de 1935/1937 e 1938/1940, ambos presididos por João de Oliveira Matos. Também, por várias vezes, foi membro da Comissão Fabriqueira.

2 - ANO 1942,
hã 79 anos!
- ARCIPRESTE JOSÉ BERNARDINO
NAS COMEMORAÇÕES DO 28 DE MAIO: O padre óisdaribeirense José Bernardino dos Santos Silva, futuro monsenhor e na sua qualidade de Arcipreste de Águeda, integrou a mesa oficial as comemorações do 28 de Maio, que neste dia se celebraram em 1942 e se realizaram no salão nobre dos paços do concelho.
O Conde da Borralha abriu a sessão solene, enaltecendo a obra do Estado Novo, e também usaram da palavra o professor José Alves Pereira, o chefe de quina Álvaro Antunes (da Mocidade Portuguesa) e António Cruz Nunes, advogado e professor da Escola Industrial e Comercial Madeira Pinto (a actual Marques de Castilho. Todos muito aplaudidos.
Manuel Tavares

3 - ANO 1961,
há 60 anos !
- ORÇAMENTO SUPLEMENTAR
DA JUNTA DE FREGUESIA: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira aprovou, por unanimidade e a 28 de Maio de 1961, há 59 anos, o orçamento suplementar do ano.
O executivo era presidido por Manuel Maria Tavares da Silva, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário Armando dos Santos Ala de Resende, e o valor foi de 1601$50, com despesa em igual valor. Qualquer coisa como, a valores de hoje, 708,31 euros. Foi aprovado por unanimidade, e o executivo deliberou expô-lo a público durante 8 dias, para qualquer eventual reclamação.
Eram outros tempos.
A propósito, alguém sabe o que foi feito do «chumbo» das contas de 2013 da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira?

Daniel Prazeres

- ANO 1987,
há 34 anos !
- DANIEL FOI CAMPEÃO
DISTRITAL DE FUTEBOL: O futebolista Daniel Gomes Prazeres, natural e residente em Óis da Ribeira, sagrou-se campeão distrital da zona sul da 2ª. divisão de Aveiro, há 34 anos e ao serviço do Nacional de Barrô.
A equipa barroense subiu à 1ª. divisão distrital de Aveiro e era treinada por António Manuel (Talho, antigo jogador do Recreio) e somou 72 pontos em 78 possíveis dos 26 jogos da prova.
Daniel, anos mais tarde, na época de 1991/92 e ao serviço do SC de Paradela, sagrar-se-ia de novo campeão distrital da 2ª. divisão, também subindo à 1ª. divisão B da Associação de Futebol de Aveiro.
Jogou e treinou em outros clubes da região (Paradela e Águas Boas, por exemplo) e actualmente está retirado das actividades desportivas.

quinta-feira, maio 27, 2021

A marcha «José Maria Gomes» da Tuna/AFOR...


A homenagem a José Maria Gomes: António Reis, José Maria Gomes, Tiago
Abrantes, maestro António Bastos, Rodolfo Campos e capitão Amílcar Morais

A capa da marcha
«José Maria Gomes»
Flores de 74 anos
para José Maria Gomes



A marcha «José Maria Gomes», que homenageia este músico e dirigente da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, de que anteontem aqui falámos, era para ter sido apresentada nas comemorações do aniversário de 2020, não realizadas devido aos efeitos da COVID 19.
«A cerimónia de 14 de Maio foi mais reservada, não foi o que queríamos, pensámos sempre em fazer uma cerimónia alargada à comunidade, mas já estava a ser adiada há quase um ano», disse-nos António  Reis, o presidente da direção da Tuna / AFOR, acrescentando que «a marcha seria para estrear no aniversário, mas devido ao covid foi completamente impossível ensaiá-la, de modo a apresentá-la nesse dia».
A Tuna / AFOR comentou também que «fez-nos sentido guardá-la», mas, entretanto, «a situação do país não melhorou muito e acabámos por entregá-la no dia do aniversário, 14 de Maio, com as pessoas mais importantes para ele, a sua família».
A cerimónia teve participação de Tiago Abrantes, amigo de longa data da Tuna, do capitão Amílcar Morais, do compositor da marcha, e de Rodolfo Campos, que fez a edição. Também Luís Neves, tunante e autor da capa da Marcha.
«Podíamos guardá-la até ao próximo aniversário, mas não sabemos como estará a situação do país nessa altura e não seria de todo agradável continuar a guardar uma marcha que o capitão Amílcar Morais deverá começar a vender no mundo da música», considerou a direção da Tuna, esperando que «seja uma música muito tocada pelo país, que o senhor Zé Maria Gomes merece, pela pessoa que é e por tudo o que fez pela Tuna».

* ANO 1831: Real Efígie de D. Miguel no peito de 2 ribeirenses! Outras coisas d´Óis!

A Gazeta de Lisboa com o decreto real



O Rei D. Luís I concedeu a graça de dois óisdaribeirenses poderem usar a Real Efígie em medalha pendente ao peito. Foram eles Manuel Soares de Freitas e seu pai.
O decreto real, «anuindo benignamente à súplica do dia 2 do corrente mês de Maio do presente ano, no Real Palácio de Queluz, lhe fez o Bacharel Luiz Freire de Liz Cra­veiro», foi
D. Luís I
 publicado na Gazeta de Lisboa nº. 124 (o Diário do Governo desse tempo) a 27 de Maio de 1831.
O bachael era das Quintãs e tinha sido nomeado Juiz de Fora de Monchique.
Manuel Soares de Freitas era professor de letras e foi um dos subscritores do auto extraordinário da Câmara de Óis da Ribeira,  que deu lugar a aclamação do Sereníssimo Senhor D. Miguel primeiro Rei Absoluto de Portugal, Algarve e seus Domínios, a 8 de Maio de 1828.
Familiares descendentes serão, pelo menos, os sobrinhos-bisnetos Maria do Carmo e irmã Maria Eugénia Pires Ferreira dos Reis e, também irmãos, Maria Erminda e José Bernardino Estima Reis.


Outros tempos,
outros factos!

Arranjo parcial do Caminho Fundo, futebol da ARCOR venceu (4-3) o Casaínho, projecto da ARCOR na Segurança Social e Bruno Soares campeão nacional de canoagem
A Rua do Caminho Fundo em obras


1 - ANO 1962,
há 59 anos !
- ARRANJO PARCIAL
DO CAMINHO FUNDO: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 27 de Maio de 1962, há 59 anos, decidiu proceder ao arranjo do Caminho Fundo - fundo a esse tempo, hoje a estrada que todos conhecemos asfaltada.
O executivo era liderado por Armando Resende, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário Manuel Simões dos Reis que, devido às dificuldades financeiras entendeu proceder ao melhor possível mas adiando tal para o tempo depois das chuvas e lamas existentes.
O d´Óis Por Três procurou saber a origem do nome Caminho Fundo e soube que, até há 35 para 40 anos atrás, em relação aos terrenos que o rodeiam era mesmo muito fundo, nalguns casos com ou mais de dois metros de altura.
Hoje, como todos sabemos, é uma boa estrada alcatroada e com várias moradias.
ARCOR Futebol em 1979. De pé, Zé Edgar, Carlos Marques,
Ze Melo, Fernando Suares, Zé Celestino Viegas, Diamantino
Correia e Zé Ferreira. Em baixo, Vicente, Framegas, Jorge
Melo, Manuel Capitão, Daniel  Marques, Custódio
Ferreira e Zé Pires


2 - ANO 1979,
há 41 anos!
- FUTEBOL DA ARCOR
VENCEU (4-3) O CASAÍNHO
: A equipa de futebol da ARCOR venceu (4-3) o Casaínho de Cima, em jogo de futebol disputado em Travassô, no campo do Areeiro, a 27 de Maio de 1979 - o ano da fundação da associação.
A equipa (parte dela na foto, que não é deste encontro) alinhou com Vicente; Custódio, Zé Celestino (cap.), Diamantino e Samuel; Zé Melo, Zé Pires, Framegas e Zé Edgar; João José e António Prazeres (2 golos). Também jogaram Capitão (1) e Milton Gomez.
O que é feito desta gente arcoriana da há 42 anos? Recorrendo ao extinto blog ARCOR d´Óis, recordemos a equipa.
- GUARDA-REDES:
- António Vicente: empregado de escritório, já aposentado e residente em Recardães.
- DEFESAS:
- Custódio Ferreira: Defesa direito, trabalhava na construção civil e está emigrado nos Estados Unidos. Foi membro da comissão instaladora e o primeiro tesoureiro da associação.
- Zé Celestino Viegas: Defesa central, contabilista e jornalista, agora aposentado. Foi presidente da comissão instaladora e da primeira direção, até 1982. Depois, de 2001 a 2005. Reside em Óis da Ribeira.
- Diamantino Correia: Defesa central, é empresário do sector hortícola e reside em Óis da Ribeira. Em diferentes mandatos, foi tesoureiro (1985/86 e 1991/92), secretário (1997/98), vogal (1993/94) e presidente do conselho fiscal (1995/96) e secretário 1997/98 e 1999/2000) e presidente da AG (2011/12). É o actual presidente da assembleia geral.
- Manuel Capitão: Metalúrgico, foi secretário da direção (1985/86 e 1989/90), secretário da AG (1997/98) e vogal do conselho fiscal (1988/89 e 1995/96).
MÉDIOS:
- Milton Gomez: Empresário de construção civil, foi vogal das direções de 1985/86, 2001/02 e 2003/04). Reside em Óis da Ribeira.
- José Melo: Engenheiro mecânico, foi presidente da direção de 1991/92. Reside em Aveiro.
- António Framegas: Metalúrgico, era membro da comissão instaladora e foi primeiro secretário da direção. Aposentado, reside em Óis da Ribeira.
- José Tavares Pires: Estudante e agora emigrado em França.
AVANÇADOS:
- José Edgar: Metalúrgico e emigrante em Inglaterra.
- João José: Economista, membro da direção em 1999/2000 e várias vezes secretário da AG. Reside em Aveiro.
- António Prazeres: Metalúrgico, reside em Óis da Ribeira.
- Samuel Fernandes: Metalúrgico, reside em Travassô.
Dos 13 atletas deste encontro, apenas 6 residem em Óis da Ribeira e três estão no estrangeiro.


Fernando Reis
ARCOR 1999

3 - Ano de 1999
há 22 anos !
- PROJECTOS DA ARCOR
NA SEGURANÇA SOCIAL
: Os projectos de arquitectura, águas e esgotos do então denominado centro cívico de Óis da Ribeira foram aprovados pelo Centro Distrital de Solidariedade e  Segurança Social de Aveiro a 27 de Maio de 1999.
Incluía o centro social da ARCOR e a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - agora União de Freguesias e posto
 médico.
Já lá vão 22 anos, a direção era presidida por Fernando Reis (falecido a 6 de Novembro de 2019, aos 85 anos de idade, de doença e no IPO, em Coimbra) e o projecto previa, em termos de ARCOR, apenas o centro de dia e o ATL. Viriam, por essa razão, a ser alterado, para incluírem a creche (que já funcionava no espaço onde agora é a pastelaria Pau de Canela
d´Óis), o centro de dia e o serviço apoio domiciliário.
 
Bruno Soares
 
4 - ANO 2001,
há 20 anos!
- BRUNO SOARES CAMPEÃO
NACIONAL DE CANOAGEM: O atleta Sérgio Soares, canoísta da ARCOR, sagrou-se campeão nacional de C1 juniores, há 20 anos e ao vencer a Maratona da Torreira.
A prova foi a terceira de três classificativas nacionais, pontuáveis para o campeonato nacional, e Bruno  Soares já tinha vencido a Maratona de Fão, em Esposende (a 22 de Abril). A primeira prova tinha decorrido a 18 de Março anterior, em Vila Nova de Mil Fontes e onde o canoísta da ARCOR foi segundo classificado.