Os nomes de quem assinou a acta de 1 de Maio de 1828, há 123 anos, da Câmara de Óis da Ribeira. Cópia do livro de Laudelino de Miranda Melo |
D. Luís I |
A Câmara Municipal de Óis da Ribeira, reunida a 1 de Maio de 1828, há 193 anos, lavrou acta de «adesão, juramento e fidelidade ao Infante D. Miguel, Rei Absoluto de Portugal e Algarve e seus Domínios».
O histórico documento foi lavrado pelo secretário da Câmara de Óis da Ribeira, Joaquim Pires Soares - que também foi Juiz Ordinário da antiga vila óisdaribeirense e que faleceu a 28 de Setembro de 1881, aos 87 anos.
A fechar, a acta tem 5 vivas:
«Viva a Santa Religião Católica Apostólica Romana ! Viva o Sereníssimo Senhor D. Miguel I, Rei Absoluto de Portugal ! Viva a Imperatriz Rainha ! Viva a Dinastia da Real e sereníssima Casa de Bragança ! Vivam os fiéis e verdadeiros Portugueses!».
Joaquim Pires Soares, o escrivão da acta, nasceu e foi baptizado a 17 de Agosto de 1874, filho de José Pires Calvo, natural de Óis da Ribeira, e de Ana Maria Soares, que era de Requeixo. Era neto paterno de João Pires Calvo e de Silvina (?) Maria, ambos de Óis da Ribeira. Neto materno de José Braz Pinheiro e de Rosa Quitéria.
Era considerado «homem de valor, inteligente, sabedor e activo», segundo o livro de Laudelino de Miranda Melo, dele dizendo também que era «chefe apaixonado do partido absolutista ou miguelista», que por D. Miguel tinha «muita consideração»
Outros anos,
outros factos !
A irmã do padre José Bernardino, o projecto OTL/ATL da ARCOR,
as direções do Centro Social, teatro da ARCOR em Eirol e Manuel Filipe Soares
1 - ANO 1861,
há 160 anos!
- MARIA BERNARDINA, IRMÃ
DO PADRE JOSÉ BERNARDINO: A óisdaribeirense Maria Bernardina Tavares dos Santos Silva nasceu a 1 de Maio de 1871, há 160 anos, e faleceu a 17 de Novembro de 1933, ao 62 anos.
Irmã de Clotilde e do padre/monsenhor José Bernardino dos Santos Silva, era filha do lavrador Manuel Tavares Duarte e de Maria José dos Santos Silva. Neta paterna de João Tavares da Silva e Maria Clara Duarte (de Casal de Álvaro) e materna do cirurgião José dos Santos Silva e de Ana Catarina Soares, de Óis da Ribeira.
Casou aos 33 anos com Manuel Maria Ala de Resende, natural de Águeda - e que em Óis da Ribeira se notabilizou como comerciante. O casal teve os filhos José, Armando (que várias vezes foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira) e Manuel (Neca) dos Santos Ala de Resende, já falecidos.
Netos residentes em Óis da Ribeira, todos filhos de Neca Resende, são Maria Ascenção (Mariazinha), Armando, António e Maria Laura Ferreira dos Santos Resende.
Netos residentes em Óis da Ribeira, todos filhos de Neca Resende, são Maria Ascenção (Mariazinha), Armando, António e Maria Laura Ferreira dos Santos Resende.
Sesnando Reis |
José Melo |
2 - ANO 1990,
há 31 anos !
- ANÁLISE DO PROJECTO
DO OTL/ATL DA ARCOR : A direcção da ARCOR, presidida por Sesnando Alves dos Reis, promoveu, a 1 de Maio de 1990, há 31 anos, uma reunião para analisar a possibilidade de criar a valência de Ocupação de Templos Livres (OTL).
O OTL, também por vezes denominado ATL (Actividades de Tempos Livres) motivou novos encontros nos dias 17 de Junho e 27 de Julho. Já em 1991 e na direcção de José Melo Ferreira, decorreu um novo encontro de trabalho, neste caso envolvendo a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e a Bela Vista - Centro de Educação Integrada de Águeda. Já agora, a 2 de Novembro de 1992 verificou-se o arranque oficial do ATL, tendo para o efeito sido admitida a educadora Manuela - depois de um concurso aberto a 6 de Outubro, envolvendo duas auxiliares de serviço.
Celestino Viegas e Fernando Reis |
3 - ANO 2001,
há 20 anos !
- AS DIREÇÕES DA ARCOR
há 20 anos !
- AS DIREÇÕES DA ARCOR
DO CENTRO SOCIAL: A direção da ARCOR que iniciou a segunda e decisiva fase decisiva da construção do Centro Social tomou posse a 1 de Maio de 2001, há 19 anos e presidida por Celestino Viegas. Substituía a liderada por Fernando Reis, que a 27 de Fevereiro de 2000 lançara a primeira pedra.
A cerimónia decorreu na sede (antiga) e os novos dirigentes foram os seguintes:
- Assembleia Geral: Milton Soares dos Santos (presidente), Fernando Reis (1º. secretário, anterior presidente e iniciador da obra) e Fernando Pires (2º.), com os suplentes Jorge Élio Framegas, Rui Fernandes e Manuel Horácio Reis.
- Direcção: Celestino Viegas (presidente), Manuel Soares (vice-presidente), Maria Madalena Neves (secretária), Arlindo Reis (tesoureiro) e Milton Gomez (vogal), com os suplentes Porfírio Pires, Maria do Rosário Cadinha, Milton Rino, Sérgio Soares e Hernâni Pires.
- Conselho Fiscal: Armando Ferreira (presidente), Armando Reis (1º. vogal) e Dinis Alves (2º.), com os suplentes Carlos Estima, Fernando Jorge Reis e João José Soares.
Fernando Reis e Armando Ferreira já faleceram. A segunda direção deste ciclo, também presidida por Celestino Viegas, tomou posse exactamente dois anos depois.
A cerimónia decorreu na sede (antiga) e os novos dirigentes foram os seguintes:
- Assembleia Geral: Milton Soares dos Santos (presidente), Fernando Reis (1º. secretário, anterior presidente e iniciador da obra) e Fernando Pires (2º.), com os suplentes Jorge Élio Framegas, Rui Fernandes e Manuel Horácio Reis.
- Direcção: Celestino Viegas (presidente), Manuel Soares (vice-presidente), Maria Madalena Neves (secretária), Arlindo Reis (tesoureiro) e Milton Gomez (vogal), com os suplentes Porfírio Pires, Maria do Rosário Cadinha, Milton Rino, Sérgio Soares e Hernâni Pires.
- Conselho Fiscal: Armando Ferreira (presidente), Armando Reis (1º. vogal) e Dinis Alves (2º.), com os suplentes Carlos Estima, Fernando Jorge Reis e João José Soares.
Fernando Reis e Armando Ferreira já faleceram. A segunda direção deste ciclo, também presidida por Celestino Viegas, tomou posse exactamente dois anos depois.
O elenco de «A Prima Eugénia» de 2004 |
há 17 anos!
- TEATRO AMADOR DA
DA ARCOR EM EIROL: O Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR actuou em Eirol a 1 de Maio de 2004, há 17 anos, onde representou a peça «A Prima Eugénia».
A direção artística foi de Arlindo Reis, com os intérpretes Clara Santos (Prima Eugénia), Eliana Alves (Maria Guiomar), Fátima Reis (Clara), Ana Rosa Almeida (Amélia), Paulo Rogério (Alberto), Paulo Gomes (Izidoro), Isaltina Pires (Inês), Pedro Soares (Luís), José Manuel Gomes (Carlos), Hernâni Pires (António) e António Prazeres (Tavares). Carlos Pereira e Lurdes Fernandes foram os pontos e a encenação foi do grupo, caracterização de Isauro Santos e música de Ana Isabel Viegas.
O carpinteiro Manuel Filipe Soares foi baptizado de urgência, em perigo de vida, a 1 de Maio de 1861. Tinha nascido a 26 de Abril desse ano de há 160 anos.
Era filho do lavrador Manuel Pereira da Conceição e de Teresa Maria Soares de Freitas, moradores na Rua da Igreja, neto paterno de Caetano Pereira e de Maria da Conceição, neto materno de Manuel Soares de Freitas e de Ludovina Mariana Soares, todos de Óis da Ribeira. Sabia ler e escrever, tinha 1,66 metros de altura e marcas de bexigas no rosto.Casou com Guilhermina Estima de Carvalho, de 23 anos, natural de de Espinhel e moradora em Eixo, a 1 de Março de 1889. O casal teve pelo menos 4 filhos, um deles Olívia, que terá professado uma ordem religiosa (não conseguimos conformar) e cujo nome
O mausoléu de Manuel Filipe Soares no Cemitério Velho |
- David, que nasceu a 26 de Dezembro de 1889 e foi baptizado a 1 de Janeiro de 1890, pelo padre Abel Gomes da Conceição e apadrinhado por Germano António de Carvalho proprietário, e Teresa Maria de Freitas, governanta de casa, ambos de Óis d Ribeira.
- Amadeu, nascido a 1 de Março de 1891 e baptizado no dia 8 seguinte, pelo padre Abel Gomes da Conceição e apadrinhado por Jacinto Pereira da Conceição e Josefa Mara Estima, ambos lavradores e de Óis da Ribeira. Casou, a 16 de Novembro de 1912, com Petronila Natália Rodrigues, de 17 anos, natural de Albuquerque, em Badajoz (Espanha). Dela enviuvou a 11 de Abril de 1962 e faleceu, em Óis da Ribeira, a 15 de Fevereiro de 1962.
- Virgílio, que nasceu a 18 de Maio de 1896, em Oronhe (Espinhel), onde ao tempo residia a mãe, estava o pai emigrado no Brasil. Foi baptizado a 25 de Maio seguinte, na Igreja de Óis da Ribeira e pelo padre António Francisco Alves e sendo padrinhos o lavrador José António Coelho e Maria Engrácia, ambos de Oronhe.
Manuel Filipe Soares emigrou para o Brasil em data desconhecida, para onde viajou com o passaporte emitido a 6 de Agosto de 1890, tinha 29 anos e já casado. Regressado, construiu a casa apalaçada que, na Rua Benjamim Sares de Freitas, junto ao Largo do Centro Social, é agora do dr. João Paulo Gomes e que foi de seu avô José Resende.
Manuel Filipe Soares emigrou para o Brasil em data desconhecida, para onde viajou com o passaporte emitido a 6 de Agosto de 1890, tinha 29 anos e já casado. Regressado, construiu a casa apalaçada que, na Rua Benjamim Sares de Freitas, junto ao Largo do Centro Social, é agora do dr. João Paulo Gomes e que foi de seu avô José Resende.
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