segunda-feira, maio 24, 2021

* ANO 1905: Tuna agradeceu bandeira ao Conde de Sucena! E outras coisas mais




A Tuna de Óis da Ribeira visitou o Conde de Sucena a 24 de Maio de 1905, há 116 anos, para lhe agradecer a oferta da bandeira - que ainda hoje está religiosamente guardada na sede da agora chamada Associação Filarmónica.
O dia, uma quarta-feira, foi de festa e emoção para a colectividade tunante, ao tempo presidida por Manuel Maria Tavares da Silva.
A comitiva foi de barco até Águeda, rio acima e acompanhada por muitos conterrâneos, que se quiseram 
Conde Sucena
associar, e seguiram em marcha para o palacete do Conde de Sucena, na Borralha - onde, em honra do benemérito, tocaram várias peças do seu repertório e agradeceram a gentileza da fidalga oferta.
A bandeira tinha sido desenhada pelo próprio Conde de Sucena e por ele prometida a 27 de Janeiro anterior, no decorrer de uma visita que, como deputado, fez a Óis da Ribeira - assim como a Cabanões, Travassô e Casal de Álvaro.
Confeccionada em Paris, por ordem do Conde, e então anunciada como sendo de seda encarnada, com galões e franjas de ouro e uma lira ao centro, também dourada e envolvida em dois ramos de carvalho e louro, entrelaçados, com duas flores de cada um dos lados, finamente bordadas a matiz e copiadas do brasão de armas da freguesia. Rosas e açucenas.
O nome da Tuna, segundo a descrição da época, está inscrito no laço que une os dois ramos e inscrito em caracteres bordados a ouro. Na primeira apresentação seguinte, em Oiã, a Tuna apresentou-se como Tuna Conde de Sucena. E outros nomes veio a ter, até ao de hoje: Associação Filarmónica de Óis da Ribeira.


Outros tempos. 
outros factos !
Teatro de Óis da Ribeira em Travassô, 2 275 contos para a 
 Junta de Freguesia (FFF) e Teatro de Pais em Valongo do Vougq


Firmino Santos

1 - ANO 1969,
há 52 anos !
- TEATRO DE ÓIS DA RIBEIRA
NO SALÃO DE TRAVASSÔ
: O Grupo de Teatro «Artistas Unidos», de Óis Da Ribeira, actuou no salão paroquial de Travassô no dia 24 de Maio de 1969, já la vão 52 anos, apresentando a peça «D. Álvaro de Abranches».
O ensaiador começou por ser José Valentim Pinheiro Estima, depois substituído por Firmino Carvalho e Santos - não sabemos porquê... -, e a estreia terá sido no pátio da casa de Alberto Henriques de Almeida, no Largo do Cruzeiro - agora Largo do Centro Social.
Infelizmente, não conhecemos mais pormenores desta efeméride teatral de Óis da Ribeira. Alguém nos poderá dar mais alguns pormenores? E enviar fotografia ou cartazes? Agradecemos. Podem fazê-lo para o email doisportres2@gmail.com.
O DR nº. 120/1999



2 - ANO 1999,
há 22 anos !
- 2 275 CONTOS DO ESTADO PARA A JUNTA DE FREGUESIA DE ÓIS DA RIBEIRA:  O Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território atribuiu, há 22 anos, 2275 contos à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira através do Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF). Seriam agora 16.438,94 euros, segundo o conversor da PORDATA.
O presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era Fernando Pires e a publicação oficial ocorreu no Diário da República nº. 120, 1ª. Série B, e o ministro era João Cardona Cravinho - que despachara a 7 de Maio anterior.
A freguesia de Travassô, agora em União com a de Óis a Ribeira, recebeu 3 895 contos, agora seriam 28 144,90 euros.
Grupo de Teatro de Pais da ARCOR


3 - ANO 2013,
há 18 anos !
- TEARO DE PAIS DA ARCOR EM VALONGO DO VOUGA: O Grupo de Teatro de Pais (GTP) da ARCOR actuou em Valongo do Vouga a 24 de Maio de 2003. Há 18 anos.
O espectáculo foi muito aplaudido e e decorreu no auditório da Casa do Povo, sob direção de Hercílio de Almeida e envolvendo as muito aplaudidas comédias «Valentes e medrosos» e «O Gabinete do Sr. Regedor». E também dois momentos de dança, pelo jovem óisdaribeirense Micael Caleiro.
A direção da Casa do Povo de Valongo do Vouga sublinhou, ao tempo e segundo o «Jornal da ARCOR» de 30 de Junho de 2003, «o magnífico trabalho que as gentes de Óis da Ribeira trouxeram à nossa terra».
O grupo incluía os pais Anabela Reis, Paulo Rogério, Framegas António Fernando Framegas, Salomé Castro, Victor Fernandes, António Manuel Reis, Dália Reis e João Ferreira, as educadoras Almerinda Simões e Fátima Goulart e a funcionária Luísa Santos, com arranjos musicais de Ana Isabel Viegas.
A estreia tinha sido a 20 de Dezembro de 2002 e o grupo também actuou, pelo menos, em Os Pioneiros, na Mourisca (dia 27) e Misericórdia de Águeda (3 de Janeiro de 2003). De novo em Óis da Ribeira, a 25 de Janeiro (aniversário da ARCOR) e Valongo (24 de Maio de 2003).
Era o tempo em que a ARCOR tinha, imagine-se..., tinha dois grupos de teatro: o tradicional e o de pais. Agora e desde há 8 anos, nicles ..., zero! Não há teatro para ninguém!

1 comentário:

  1. Aquele que sabe quando tem bastante, não cairá no ridículo. E aquele quando deve parar, não correrá perigos.

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