segunda-feira, maio 10, 2021

Cuidar do herdado, para deixar em legado: a Carreira da Igreja!

A rua ficou mais larga, fazendo-se
um passeiozinho muito estreito...
O passeio era assim...
 


As obras da Carreira da Igreja continuam, avançando o calcetamento do «projecto» de passeio - que seria para intuir e criar segurança aos peões, mas tem pontos onde mal se cruzam duas pessoas e não passa, por exemplo,
Passeio mais estreito
uma cadeira de rodas
 - porventura um carrinho de bebé.
Já por aqui dissemos que a pressurosa Junta de Freguesia da (des)União de Freguesias da Travassô e Óis da Ribeira mandou levantar os lancis do passeio em frente à casa e quintal de Maria Eugénia Reis e os deslocou para dentro, assim estreitando o espaço de peões.
Isto é: na prática, pôs para trás das costas uma obra feita em Dezembro de 2015 e ainda no consulado de Mário Martins.
Nem sequer seguiu o seu slogan propagandístico: «Cuidar do herdado, para deixar em legado».
Neste caso concreto, inutilizou um trabalho feito há menos de 6 anos.
Demos conta do estreitamento do passeio e dos obstáculos criados pelos postes de electricidade e telefones na frente dos quintais das irmãs Maria Eugénia e Maria do Carmo/João Bernardino Soares.
Pois bem, agora demos contra de outro, em frente ao quintal de Maria Leontina Morais/António Carvalho (Carteiro). O que se vê na imagem principal. Ou que não se entende bem.
É a vida! Assim se herda para legar.
Obra nova, vício velho!

4 comentários:

  1. Perante um obstáculo, a linha mais curta entre dois pontos é uma curva que vamos dar...

    A vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade que destrói o herdado para deixar um legado aos automobilistas poderem estacionar os seis veículos na carreira do investimento de um milhão de euros.

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  2. A MAIS PURA VERDADE...

    É ter estradas mais largas e pontos de vista mais estreitos.

    ISSO É MUITA SABEDORIA!!!

    E assim o mais feliz dos felizes é aquele que faz os outros infelizes...

    E como, não existe nada mais cretino e mais cretinizam-te do que a paixão da política errante. É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar uma comunidade.

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  3. Que sorte para alguns possuir uma grande inteligência...

    Porque esse monstro enorme a que se chama povo, e que tem tantos ouvidos e tantas línguas, mas ao qual faltam os olhos, vão ter direito a uma imensidão de espelhos para ver quem circula nos passeios estreitos.

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  4. A sorte não existe. Aquilo a que chamas sorte é o cuidado com os pormenores. Não há disfarce que possa esconder por muito tempo o desvios, quando estes existem e nem dissimula-los.

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