Os lancis e pavé foram levantados e o passeio fica mais... estreito |
Rua mais larga, passeio mais estreito. Repare-se no espaço entre o poste e o lancil |
A obra que aqui foi anunciada como a grande obra do regime social-democrata sergiano, está a ser encurtada pelos pais da criança: a Junta de Freguesia.
O alargamento da Carreira da Igreja, na Rua Benjamim Soares de Freitas e entre os Largos do Centro Social e da Igreja, foi uma boa ideia, com a concordância dos proprietários que, sob condições, cederam o terreno. Foram eles os casais Maria do Carmo /João Bernardino Gomes Soares e Maria Leontina Morais/António Carvalho (Carteiro).
A ideia e o propósito eram mais que bons: alargava-se a rua, permitindo mas segurança e fluidez de trânsito, e, cereja em cima do bolo, aumentava-se o passeio: do quintal da casa de Maria Eugénia Estima Ferreira dos Reis até ao bloco residencial do Café Central.
Passaram-se várias semanas, as coisas públicas por
A rua e o passeio... |
passeio «deslargado»....
O passeio que estava concluído há vários anos foi arrancado: lancis tirados de onde estava e recolados ao lado - como se vê nas imagens.
Assim sendo e por consequência, estreitou-se em toda a frente da casa e quintal de Maria Eugénia Reis. E assim continua(rá), rua abaixo, até ao bloco do Café Central.
Isto é: por toda a Carreira da Igreja!
Há pelo menos dois pontos em que, por via de ficar ocupado com postes de telefone e electricidade, não passará uma cadeira de rodas. E nem duas pessoas se poderão cruzar.
Não somos engenheiros, muito menos arquitectos, nem temos responsabilidades políticas, mas não é preciso ir à faculdade para perceber que esta redução da largura do passeio é excessivamente... redutora. De curtas vistas.
Afinal, tanta coisa para quê?
Lá se vai a grande obra do regime em parte para o galheiro.
Nada acontece por acaso, sabem?!
ResponderEliminarNo fundo as coisas teêm o seu plano secreto, embora nós não entendamos à primeira.
Mas o bom é que a verdade chega a nós sem o sentido secreto das coisas, que foram executadas com dinheiros públicos!
Uma obra é boa quando nasceu por necessidade...
ResponderEliminarE é pela quantidade de ordens fornecidas pelo artista presidencial que medimos o valor de obra-prima: mas o menor erro falseia-a, a menor hesitação altera-a, a menor falta de delicadeza desfeia-a, a menor palermice embrutece-a. O dinheiro não só fala, como faz muita gente calar a boca.
A única oposição na nossa terra é a imprensa livre e alguns comentadores alinhados com a realidade local...
ResponderEliminarO resto é armazém de secos e molhados. É que nenhum governador pode ser sólido por muito tempo se não tiver uma oposição temível.
O eleito, em sua arrogância, só pensa em si mesmo como sendo ele próprio a grande obra, merecedora da reeleição por parte do povo.
ResponderEliminarMas a única obra que interessa verdadeiramente ao povo ribeirense, é para quando o início do processo de reversão da união de freguesias?
Como não deram a oportunidade de se escolher, tem se de realizar um referendo para o povo poder escolher, se quer a reversão da união de freguesias.
EliminarMaria Cadinha disse...
ResponderEliminar"Você lê me os pensamentos..
Eu não faria melhor.
Obrigada por ser a voz de todos aqueles, que não podem e não são ouvidos...
Nem todos tem face ou internet...
Isto deveria ser noticiado, nos jornais e ....
Estou lhe muito grata, por esta publicação."
Maria Cadinha disse...
ResponderEliminar"É grave, quando não há OPOSIÇÃO CREDÍVEL..."