ARCOR vai ter futuro.... Dirigentes dos défices não apareceram na assembleia geral extraordinária!

A sede e centro social da ARCOR precisa de obras de requalificação

O presidente Estima Reis (de verde) na
 tomada de posse de 15 de Maio de 2021

A assembleia geral extraordinária da ARCOR aprovou, por maioria, a contração de um empréstimo bancário, ao abrigo de uma linha de apoio especial relacionado com a COVID 19.

O presidente Estima Reis (dr. Zeca) disse que as obras a realizar no edifício, que não teve manutenções desde que em 2005 foi concluído, andarão a ordem dos 300 000 euros, nos termos de uma estudo feito pelo engº. Luís Ferreira, ex-membro de uma direção de Manuel Soares.
«As instalações estão bastante degradadas. Não foi feita manutenção, ou muito pouca. Temos de ir buscar dinheiro...», disse Estima Reis, precisando que serão até 250 000 os euros que a ARCOR irá contrair como dívida, para requalificar o edifício.
Considerou que é importante que a reparação seja feita antes do próximo inverno, pois segundo o que disse, «temos de ter condições (...), não pode chover na cozinha e termos salas fechadas» e não se escusou mesmo a dizer que «andaram 5 anos abrir o buraco» (referia-se aos 5 anos consecutivos que «apuraram» cerca de 250 000 euros de défices) e que «ninguém faz milagres».

«É urgente reparar o edifício e aproximar e envolver as pessoas de Óis», disse Estima Reis.

As condições de financiamento foram consideradas boas e o tesoureiro Steven Pires precisou que há um prazo dilatório de 18 meses, durante o qual apenas serão pagos os juros, ficando depois um encargo de 3 300 euros mensais, durante 6 anos.

A dirigente Fátima Melo disse que «encon-
traram uma associação à beira do abismo»

Associação à beira

do abismo... 

O futuro da ARCOR terá de passar, entre outros aspectos, pelo aumento de receitas e diminuição de custos e a direção de Estima Reis aponta para voltar a utilizar as 3 salas da antiga escola primária para a pré-escola, libertando espaço do centro social para novas valências: um centro de noite e um centro de fisioterapia, para além de uma unidade de apoio à demência - que estará a ser protocolada com a Cruz Vermelha de Águeda.
«A ARCOR não tem solução, se não sair daqui, para ganhar espaço», disse Estima Reis, acrescentando que as respostas sociais da freguesia «tem de passar todas pela associação».
A dirigente Fátima Melo disse, e repetiu, que os novos órgãos sociais, empossados a 15 de Maio de 2021 (há mês e meio),  «encontraram uma associação à beira do abismo», que o dia-a-dia «não é muito fácil» e que «temos de ter muita paciência».

O tesoureiro Steven Pires até comentou que «se calhar não estamos a ser 100% ponderados, mas é uma questão de timing», dada a urgência e a situação herdada - que, disse, «ainda estamos a conhecer».

A anterior direção, a de Mário Marques, não teve nenhum elemento a participar na assembleia. Apenas, o secretário Rui Fernandes, que transitou para a actual.

Direção que foi (é) responsável por 4 anos de défices, nada mais nada menos que 236 802,51 euros, mais os 12 448,81 de 2016, da de Manuel Soares. 

O conselho fiscal que «fiscalizou» estes défices, também ignorou o momento e a delicada situação em que deixaram a ARCOR.  

Dirigentes dos défices: Paulo Santos, à esquerda,

e Manuel Soares, duas abstenções, ladeando o 

ex-presidente Mário Marques e o tesoureiro Joel

Gomes. Estes, nem apareceram na assembleia

Maioria aprovou,

3 abstiveram-se !

A votos, a maioria. mais de 30 associados, votaram a favor mas 3 abstiveram-se.

E quem foram dois deles?
Manuel Soares, presidente da direção do primeiro ano deficitário da instituição (o de 2016) e presidente da assembleia geral nos restantes quatro, e Paulo Santos, presidente da assembleia geral e depois 1º. secretário, nos 5 anos de défices.
Já agora, recordemos estes 5 anos que o presidente Estima Reis considerou «um buraco»:
- Ano de 2016, da presidência directiva de Manuel Soares e tesouraria de Mário Marques: 12 448,81 euros.
Presidentes Alexandra Santos (conselho fiscal) e Paulo Santos (assembleia geral) .
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Marques: 22 509,86 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG).
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Marques: 79 417,17 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG)
- Ano de 2019, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Marques: 61 163,40 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG)
- Ano de 2020, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Gomes: 73 722,08 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG)
O que soma, contas feitas, 249 251,32 euros!!!

E abstiveram-se, estes dois senhores ex-dirigentes do tempo da abertura do buraco de quase, quase, quase... 250 000 euros. O dinheiro que a ARCOR agora vai pedir.

A outra abstenção foi de Rosário Cadinha.

- AMANHÃ: O hangar de canoagem e os «ses» precoces de 3 abstencionistas!

* ANO 2011: O Pólo Escolar Pateira Nascente! E terras de Óis da Ribeira em 1894, casamento da Família Resende, caminho do Ribeiro e orçamento suplementar, futebol da ARCOR e limpeza dos jacintos

O Centro Escolar esteve pensado para
o terreno do Surpel. Foto de há 10 anos

 

O presidente da Câmara Municipal de Águeda acabou com todas as esperança das freguesias de Óis da Ribeira, Travassô e Espinhel, quando, na Assembleia Municipal de 30 de Junho de 2011, há 10 anos, disse que «o Centro Escolar Pateira Nascente não irá ser feito».
O também chamado Polo Educativo Pateira Nascente iria beneficiar as freguesias de Óis da Ribeira, Travassô e Espinhel e, então, andava desde há 3 anos para ser decidido e tinha sido aprovado numa sessão da Assembleia Municipal de Águeda.
As Juntas de Freguesia mão se entenderam quanto à localização e o impasse disto resultante terá sido determinante na (assim facilitada) decisão da edilidade em não avançar com a construção.
O presidente Gil Nadais, de resto, justificou-se mais tarde: «Nunca houve concordância» das Juntas de Freguesia de Espinhel, Óis da Ribeira e Travassô e que se verifica(va) «uma notória diminuição da natalidade».

O terreno, entretanto e como todos sabemos, está abandonado, tem servido de depósito de todo o tipo de lixos - depois de para lá até ter sido pensado um projecto de construção de habitação social (no tempo da Junta de Fernando Pires) e a arborização (pela actual Junta).

Outros tempos, 

outros factos !
Terras de Óis da Ribeira em 1894, casamento da Família Resende, caminho do Ribeiro e orçamento suplementar, futebol da ARCOR e limpeza dos jacintos

O DL 144/1894

1 - ANO 1894,

há 127 anos!

- AS TERRAS E OS POVOS

DE ÓIS DA RIBEIRA: O decreto-lei nº. 144, de 29 de Junho de 1894, publicou as deliberações do  Ministério da Fazenda que, na prática, estabeleciam os deveres das freguesias para com os recursos do Reino.

Isto é: uma base formal para o pagamento de impostos, com uma comparação comparada das terras do Reino, num tempo em que Hintze Ribeiro era o Ministro da Fazenda (agora se chama das Finanças).

Por curiosidade, note-se que Óis da Ribeira tinha 410 moradores (supomos que o registo seria o de adultos) e era a segunda freguesia menos populosa do concelho de Águeda. Mais pequena, apenas a de Macieira de Alcoba (com 319). As vizinhas Travassô e  Espinhel tinham 697 e 1230, respectivamente.

Manuel Resende e Bernardina Silva

2 - ANO 1904,
há 117 anos !

- CASAMENTO DE MANUEL RESENDE E MARIA BERNARDINA SANTOS SILVA: O casamento de Manuel Maria, natural de Águeda, e Maria Bernardina, de Óis da Ribeira, foi a 30 de Junho de 1904 e na Igreja de Santo Adrião desta vila.

Manuel Maria Ala de Resende, de 29 anos, solteiro e comerciante, era filho de Manuel Dias Cura Resende e Maria Augusto Lemos, da abastada família de Águeda. Maria Bernardina Tavares dos Santos Silva, de 33 anos, solteira e governanta da casa dos pais, era filha de Manuel Tavares Duarte e de Maria José dos Santos Silva. E irmã do padre José Bernardino Santos Silva, que foi uma das testemunhas do casamento, assim como João Dias Cura Resende, negociante de Águeda e familiar do noivo.
O celebrante foi o padre Manuel Gomes de Andrade, titular, a esse tempo de há 116 anos, da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira, que colou e inutilizou o selo de 100 reis, que autenticou o assento paroquial do casamento - o quarto desse ano.
O casal teve quatro filhos, já todos falecidos: Albano (em bebé), José, Armando (que várias vezes foi presidente da Junta de Freguesia de ÓdR) e Manuel (Neca) Resende. - Ver AQUI

Armando Resende

3 - ANO 1963,

há 58 anos!

- ARRANJO DO CAMINHO DO

RIBEIRO E ORÇAMENTO SUPLEMENTAR: A Câmara Municipal de Águeda atribuiu, a 30 de Junho de 1963, um subsídio de 1 80$00 à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira  para obras de reparação do então chamado Caminho do Ribeiro - a agora Rua da Pateira.

A Junta era presidida por Armando Resende e tinha solicitado a cedência de uma camioneta para tal serviço - o que não foi possível à Câmara, por estar uma avariada e outra ocupada. 

A autarquia óisdaribeirense, na mesma data, aprovou um orçamento suplementar no valor de 5 449$00 e deliberou afixar edital público para que sobre ele o povo se pudesse pronunciar. 

O tesoureiro era da Junta de Freguesia era José Pinheiro das Neves e Manuel Simões dos Reis (Manelzito) o secretário.

4 - ANO 1979,
há 42 anos!
- FUTEBOL DE ARCOR EMPATOU
EMPATOU COM O ALVARENSE: A equipa de futebol de 11 da ARCOR empatou (0-0) com a Associação Desportiva Alvarense, em jogo da segunda jornada do Torneio de Futebol Popular do jornal Soberania do Povo, de Águeda.
A partida com a formação de Casal de Álvaro disputou-se a 30 de Junho de 1979, ano da fundação arcoriana e no campo de Santo António, em Fermentelos - onde se disoputaram todos os jogos do grupo.
A equipa óisdaribeirense alinhou com António Vicente; Custódio Ferreira, Diamantino Correia, Zé Celestino Vegas (cap.) e José Maria; António Framegas, Zé Ferreira e Carlos Marques; Jorge Marques, Milton Gomez e António Marques. Ainda jogaram, substituindo, Zé Melo, Manuel Capitão e Zé Pires

Fernando Pires, Sesnando Reis, Teresa Fidelis
GiGil Nadais, Carlos Nolasco e Manuel Campos

5 - Ano 2010,
há 11 anos !
- PARCERIA COM «APA»

PARA LIMPEZA DOS JACINTOS: A Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC, a antiga Hidráulica do Mondego) protocolou, a 30 de Junho de 2010, há 11 anos, parceria com as Juntas de Freguesia Óis da Ribeira, Requeixo, Fermentelos e Espinhel para «acções de limpeza dos jacintos de água e reabilitação da pateira».
O contrato foi assinado no dia 30 de Setembro do mesmo ano e renovado em Maio de 2011. Todavia, não foi de novo renovado e acabou por ser extinto - disso se queixando os respectivos autarcas. Ao tempo, cada uma das 4 Juntas de Freguesia recebeu 3200 euros, em 4 meses, para proceder à vigilância e remoção manual dos jacintos, como acção preventiva.
Os quatro presidentes manifestaram-se satisfeitos com a renovação do protocolo: Carlos Nolasco (Fermentelos), Manuel Campos (Espinhel), Fernando Pires (Óis da Ribeira) e Sesnando Reis (Requeixo). Extinto o protocolo, as 4 Juntas de Freguesia ribeirinhas da pateira deixaram de fazer a referida limpeza e todos os anos é o que se sabe. Já nem vale a pena falar.

Apoio social a pobreza, vulnerabilidade e exclusão social

A assinatura dos

presidente Sérgio Neves

e Ricardo Matos

O serviço de apoio social protocolado entre a Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa e a UFTOR vai iniciar-se em Julho de 2021.

A parceria irá funcionar em Óis da Ribeira, na sede oficial da autarquia travassÓisense.
O apoio é gratuito e trata-se, segundo a CVP, de «um projecto pioneiro, a implementar a título experimental», que incluirá atendimento semanal, a cargo de técnicas da Delegação de Águeda, as quais «irão receber qualquer indivíduo ou família em situação de vulnerabilidade».
O objectivo desta parceria CVP/UFTOR é «prevenir ou resolver problemas geradores de situações de pobreza e exclusão social em áreas como o emprego, a habitação, a acção social, a saúde e a justiça, entre outros».
O atendimento é presencial e decorrerá às segundas e quartas 4ªs.-feiras de cada mês e entre as 14,15 e as 17,15 horas, estando a cargo das assistentes sociais Diana Oliveira e Sandra Leitão.

* ANO 1980: ARCOR venceu torneio de futebol: Concurso e cortejo do centro social, padre Viriato Bodas, concurso canino internacional e zona de caça associativa!

A equipa da ARCOR em 1980, vencedora do Torneio do Alvarense. De pé, Zé Edgar,
Carlos Marques, Zé Melo, Fernando, Zé Celestino (presidente da direcção), Diamantino
e Zé Ferreira. Em baixo:Vicente, Framegas (secretário), Jorge Marques, Manuel
Almeida «Capitão» Daniel, Custódio (tesoureiro) e Zé Pires.

ARCOR 1980

A equipa de futebol de 11 da ARCOR venceu, a 29 de Junho de 1980, há precisaente 41 anos, o Torneio de Futebol Popular do Alvarense, de Casal de Álvaro, derrotando (3-2) o Casaínho, na final.

A equipa óisdaribeirense, sem treinos e muito menos treinador, já nas meias finais tinha derrotado o Cultura Espinhel Clube (também por 3-2) e os jogos, muito renhidos e empolgadamente disputados, decorreram no campo do Areeiro, em Travassô.
A equipa da ARCOR, nesta final, alinhou com António Vicente; Custódio Ferreira (tesoureiro do clube), Diamantino Correia, Zé Celestino Viegas (capitão e presidente do clube) e António Framegas (secretário); Zé Pires, Zé Ferreira e Zé Edgar; Zé Melo, Daniel Marques e Jorge Marques. 

Os suplentes foram Carlos Marques, Manuel Capitão e Fernando. Os três golos foram marcados por Zé Ferreira e Zé Melo (2).
Foto e dados recolhidos da primeira versão do Site da ARCOR, com a devida vénia.

Outros tempos,

outros factos !

A ordenação do padre Viriato Bodas, a electrificação de Óis da Ribeira, o concurso e o cortejo do centro social da ARCOR, zona de caça associativa e concurso canino internacional

Pe. Viriato Bodas

1 - ano 1943,

há 78 anos!

- A ORDENAÇÃO DO PADRE

VIRIATO DA GRAÇA BODAS: O padre Viriato da Graça Bodas sacerdotou em Óis da Ribeira e foi ordenado a 29 de Junho de 1943, há 78 anos e por D. João Evangelista de Lima Vidal e na Igreja Matriz de Santa Maria da Murtosa

Nasceu a 7 de Janeiro de 1914, há 117 anos, e faleceu a 7 de Outubro de 2011, com 97 anos e 9 meses de idade, no lar de S. José, em Ílhavo.

Cursou os estudos nos Seminários de Coimbra e Olivais (Lisboa) e, sucessivamente, paroquiou em Águeda, Castanheira do Vouga, Agadão, Belazaima do Chão, Vilarinho do Bairro, Murtosa, Borralha, Barrô, Espinhel, depois Óis da Ribeira e Travassô (1960/61 a 1965), finalmente na Gafanha do Carmo.
O Padre Viriato sacerdotou no Brasil, entre 1965 e 1969, e foi pároco do Bairro de Nossa Senhora de Fátima, na cidade e Diocese de Pelotas, onde, segundo Monsenhor João Gaspar, «desenvolveu um notável trabalho pastoral e social, que ficou positivamente na memória da comunidade».
A saúde e a idade avançada levaram a que passasse os últimos anos de vida na Lar de S. José, em Ílhavo, onde celebrou a Eucaristia enquanto lhe foi possível. As exéquias foram a 8 de Outubro de 2011, sob a presidência do Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos. O funeral dirigiu-se para Vale de Ílhavo, a sua terra natal.

Cabine de Óis da Ribeira

2 - ANO 1958,
há 63 anos !
- A ELECTRIFICACAÇÃO
DE ÓIS DA RIBEIRA: O presidente da Câmara Municipal de Águeda, dr. Fausto de Oliveira, anunciou, a Junta de Freguesia, por ofício de 29 de Junho de 1958 a sua próxima visita a Óis da Ribeira para apreciar as obras de electrificação da freguesia.
Os trabalhos estavam a decorrer e avançava a construção da cabine, junto à ponte, para receber a linha de alta tensão que vinha (e vem) de Travassô, pelos Freixoeiros e passando o rio Águeda e as Areias e Jardim de Óis da Ribeira.
A visita terá passado despercebida à esmagadora maioria da população, num tempo que não era como o de agora, quando, por nada, se fazem estralejar foguetes e se apanham as canas por tudo e coisa nenhuma.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era presidida por Aires Carvalho e Santos, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves, já todos falecidos.

3 - ANO 1992,

há 29 anos !

- ZONA DE CAÇA ASSOCIATIVA: A Zona de Caça Associativa de Barrô, Espinhel, Óis da Ribeira e Recardães foi formalmente constituída a 29 de Junho de 1992, por publicação no Diário da República nº. 147, I Série-B. Então e após várias integrações, é a Zona de Caça Associativa Municipal de Águeda.
A concessão foi atribuída ao Clube de Caça e Pesca do Águeda e Cértima, com sede em Espinhel, pelo período de 9 anos. O CCPAC estava registado na Direção Geral das Florestas com o nº. 2.978.91 e, em função da lei então vigente, ficava obrigado a «cumprir e fazer cumprir o regulamento o plano de ordenamento e exploração cinegética aprovado e demais disposições legais e regulamentares do exercício da caça que lhe forem aplicáveis, sem prejuízo da responsabilidade pessoal dos infractores».
O processo teve o nº. 932, da Direção Geral das Florestas, e foi oficializado pela Portaria 611/92, de 29 de Junho, sendo a concessão renovável.

Notícia do «Jornal da
ARCOR» sobre concurso
do Centro Social

4 - ANO 2001,
há 20 anos !
- PROPOSTAS PARA CONCURSO
DP CENTRO SOCIAL DA ARCOR: O prazo de entregas de propostas para o concurso público das obras de construção do Centro Social da ARCOR acabou a 29 de Junho de 2001, há 19 anos. A abertura ocorreu a 2 de Julho seguinte.

O concurso público foi obrigatoriamente publicado no Diário da República e concorreram 4 empresas, que apresentaram as seguintes propostas:
1 - Construtora da Bairrada, a empresa de Perrães, de Oliveira do Bairro, que construiu a primeira cave: 1 920 059 28$00. Seriam agora 1 292 604,17 euros, segundo o conversor da Pordata, da Fundação Manuel dos Santos.
2 - ENCOBARRA Construções, da Mealhada: 197 517 470$00. Seriam agora 1.329.708,45 euros.
3 - Socértima Construções, de Anadia: 196 424 519$00. Seriam agora 1 322 359, 59 euros.
4 - Construções Marvoense, da Ventosa, Mealhada: 149 713 962$00. Seriam agora 1.007.890,19 euros.
A vencedora viria a ser a Construções Marvoense.

José Manuel Rosa

5 - ANO 2002,

há 19 anos!

- EXPOSIÇÃO/CONCURSO 

CANINO INTERNACIOAL: A delegação de Aveiro do Rottweiler Portugal (localizada em Barrô) realizou, em Óis da Ribeira e a 29 e 30 de Junho de 2002, uma exposição e concurso canino internacional, na margem da pateira.

A juiz-presidente foi Maria Assuncion Folch Puig, espanhola e  então presidente da Rottweiler Europa, e um dos concorrentes foi o óisdaribeirense José Manuel Rosa, já então diversas vezes premiado internacionalmente, enquanto criador da raça, com vária medalhas de ouro conquistadas pela sua cadela «Faia».

O encontro teve participação de mais de 89 criadores destes cães de raça e José Manuel Rosa venceu a classe intermédia fêmea.

Notícia do «Jornal da
ARCOR» (ampliar para a ler)

6 - ANO 2003,
há 18 anos !
- CORTEJO DA ARCOR
PARA O CENTRO SOCIAL: A ARCOR organizou, a 29 de Junho de 2003, um cortejo de oferendas a favor das obras do centro social. Rendeu 11 759 euros.

 Hoje, seriam 14.839,41, segundo o conversor da PORDATA

A chuva foi o grande «inimigo» e o cortejo propriamente dito nem se realizou, concentrando-se as ofertas na cozinha e do refeitório, onde decorreu o leilão, enquanto a chuva caía, sem parar. Muita gente, afluiu e «picou» as ofertas – registando-se a curiosidade de uma garrafa de vinho do Porto, de 1979, ano da fundação da ARCOR, ter atingido os 310 euros (62 contos). Seriam agora 391,26 euros e foi oferecida e depois comprada (e de novo oferecida) pelo associado dr. José Bernardino Estima Reis - o actual presidente da drireção da associação.

A ARCOR mobilizou-se entusiasticamente, com todas as secções representadas: creche, jardim de infância e ATL, teatro (grupos adulto e de pais), canoagem e futsal, pais e amigos da obra. Até teve uma loja de roupa, oferecida pela Fundação Belmiro de Azevedo da SONAE.
A Tuna «emprestou» três elementos para a animação musical e os grupos de catequese também prepararam a sua participação, para além de várias famílias da freguesia, amigas da obra, da associação e de Óis da Ribeira.

Assembleia extraordinária «para que a ARCOR não morra»...

 

A sede e centro social da ARCOR

O convite aos associados

ARCOR 2021

A ARCOR tem convocada para a noite de amanhã, dia 29 de Junho de 2021, uma assembleia geral extraordinária para analisar a situação financeira e votar a contração de um empréstimo bancário para despesas imediatas.
A sessão foi convocada pelo presidente Diamantino Correia e os trabalhos estão marcados para as 20,30 horas, no salão da sede e centro social.

A direção empossada a 15 de Maio, de 2021 e presidida pelo dr. Estima Reis (Zeca), entretanto, tornou pública uma mensagem dirigida aos sócios mas também afixada nos locais públicos de estilo, na vila óisdaribeirense, apelando à participação na AG e explicando que o objectivo da sessão é «explicar aos sócios a situação da instituição e as medidas que se propõem para a sua recuperação.
Nomeadamente:
a) - Requalificação do edifício-sede.
b) - Eventual utilização da escola primária para as valências respeitantes a crianças;
c) - Utilização da verba disponibilizada pela Câmara para a construção do hangar;
d) - Autorização para o financiamento da Caixa de Crédito Agrícola ao abrigo do Plano Covid 19.

Estima Reis

(dr. Zeca)

Dizer presente para que 

a ARCOR não morra !

A direção arcoriana é formada pelo presidente Estima Reis (dr. Zeca), pelo vice-presidente António Brinco, pelo tesoureiro Steven Pires (que assina o documento), pelo secretário Rui Fernandes e pela vogal Fátima Melo, e considera que «é muito importante»:
a) - A presença de associados para a discussão do futuro da ARCOR;
b) - Que façam sócios todos os membros da família;
c) - Que nos tragam novos sócios;
d) - Que nos ajudem na obtenção de patrocínios; 

e) - Que nos tragam soluções para a diminuição dos custos operacionais.
«Que ninguém tenha dúvidas de que o futuro da ARCOR passa por uma mais activa intervenção e participação de todos os associados, porque ninguém fará aquilo que tem de ser feito pelos sócios», sublinha a direção da ARCOR, concluindo que «dizer presente, é condição necessária para que a ARCOR não morra».

Assim se espera e deseja!

ARCOR Canoagem no Campeonato Nacional de Esperanças

A ARCOR Canoagem foi 18ª. classificada do Campeonato Nacional de Esperanças que ontem se disputou em Ponte de Lima, com 38 pontos. Rodrigo Tavares, em quarto lugar de C1 infantis, obteve a melhor classificação individual.
A competição foi disputada por 46 clubes de todo o país, continente e ilhas e as classificações dos canoístas da ARCOR foram as seguintes:

- K1 Menores Masculinos: Erik Campos (29º. lugar).
- K1 Menores Femininos: Ariana Sousa (10ª.).
- K2 Menores Masculinos: Guilherme Coelho/Ricardo Vaz dos Santos (6º. lugar, 12 pontos)
- K1 Infantis Masculinos: Filipe Santos Sousa (35º.), Gonçalo Tavares (54º.) e Marcos Cardoso (67º.).
- K1 Infantis Femininos: Carolina Castro (22ª. e 2 pontos),
- K1 Cadetes Femininos: Margarida Abrantes (25ª., um ponto).
- C1 infantis: Rodrigo Tavares (4º.).

- C1 Cadetes Masculinos: Tiago Carvalho da Cruz (9º.); Simão Abrantes (10º.).
- K1 Cadetes Masculinos: Dinis Araújo (30º. e 2 pontos), Rodrigo Silva Ferreira (31º. e 2) e Eduardo Araújo (49º.).
- K2 Cadetes Masculinos: Francisco Cadinha/Alexandre Graça Gomes (5º., 14 pontos).

ARCOR em 18º.lugar

entre 46 equipas !

A ARCOR Canoagem foi 18ª. classificada nacional, entre 46 equipas e a terceira melhor do distrito de Aveiro.

A campeã nacional foi o CN de Ponte de Lima, com 542 pontos, seguido do Gemeses (458) e Náutico do Prado (298). Quanto aos clubes de Aveiro, o Saavedra Guedes foi sétimo (136 pontos), seguido do Sporting de Aveiro (11º. e 56), ARCOR (18º.) e Canoagem de Cacia (9º.) ambos com 38 pontos, Canoagem de Ovar (19º. e 34) e Náutico da Torreira (21º. e 30).

O último classificado e com zero pontos (46º. lugar) foi a Associação Náutica de Angra.

* ANO 1959: A nova escola primária! Festa de Santo António, Rua Manuel Tavares e Adolfo Reis, homenagem a António Berna e

Grupo de alunos, 37 rapazes, da escola primária de Óis a Ribeira em 1960
Ver (a quase total) identificação no texto

A escola primária de Óis da Ribeira, agora
tristemente abandonada.. São 3 salas de aula!

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 28 de Junho de 1959, há 62 anos, deu por concluídos os trabalhos do novo edifício escolar e concluiu que seria oportuno convidar a Câmara Municipal de Águeda para se resolver o programa da inauguração.
O executivo camarário era presidido pelo engº. Gil Pires Martins, natural de Fermentelos, e a Junta de Freguesia óisdaribeirense por Aires Carvalho e Santos, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves.
Infelizmente, o d´Óis Por Três, apesar das diligências efectuadas, não conseguiu apurar o dia da inauguração da escola. E se a houve.
O que sabemos, e lamentamos, é o seu encerramento, no final do ano lectivo de 2015/16. E lamentamos também que, entregue à Junta de Freguesia da União de Freguesias a 16 de Janeiro de 2020, o edifício de 3 salas esteja abandonado e cada vez mais degradado, sem qualquer utilização.
A imagem acima reproduzida mostra um grupo de 37 alunos das 4 classes de 1960, alguns deles que conseguimos identificar:
- FILA atrás, de pé: Raúl Figueiro, Delfim Reis (já falecido), José Martins, Alberto Baptista, José Pinheiro (f.), José Pires (?, f.), Abel Gonçalo, Fernando Pires, Manuel Tim-Tim (?), Zeca Reis, José Santos e Álbio Carvalho (?, f.). 

- FILA do meio: Armando Ferreira (?, f.), Silvério Reis (f.), Zebedeu Costa, Aldírio Morais, Armando Reis (Chora), João Pinheiro (?), Manuel Joaquim (f.), Rui Resende, Óscar Miranda (?), NN, Zulmiro Pinheiro, irmãos José Bernardino Melo e António Melo (falecidos) e António Resende (?).

- SENTADOS: NN e NN, Carlitos (f.), NN, Custódio Ferreira, Manuel Filipe Costa, NN,  NN e NN, Dinis Santos e António Carlos.

Alguém consegue identificar os NN´s? Ou corrigir eventuais erros nestes nomes? Podem enviar-nos os nomes para o email doisportres2@gmail.com. Obrigados.

Outros tempos,

outros factos !

Santo António com bandas e orquestras, as Ruas Manuel Tavares e Adolfo Pires dos Reis, homenagem póstuma ao comendador António Bernardino

1 - ANO 1964,

há 57 anos !
- FESTA DE SANTO ANTÓNIO
COM BANDAS E ORQUESTRAS: A comunidade católica de Óis da Ribeira celebrou Santo António com um programa que, há precisamente 56 anos, decorrer nos dias 27 , 28 e 29 de Junho de 1964 e envolveu duas bandas de música e duas orquestras.
Foi o seguinte:
- Dia 27, um sábado: Vários divertimentos populares.
- Dia 29, domingo: Arruada das Bandas de Música de Casal de Álvaro (Alvarense) e Travassô (12 de Abril), em saudação aos habitantes, missa solene, sermão e procissão. O arraial foi com as duas bandas, e prolongou-se noite fora, concluindo com lindo fogo de artifício.
- Dia 29, segunda-feira: Arraial com as orquestras «Perús», do Troviscal, e «Faraós», da Mamarrosa.
Eram tempo de grandes festas religiosas em Óis da Ribeira. Agora, nem o Padroeiro Santo Adrião é lembrado e festejado há lagos anos.

Manuel Tavares

Adolfo Reis

2 - ANO 1984.
há 37 anos !
- RUAS MANUEL TAVARES E

ADOLFO PIRES DOS REIS: A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, por proposta da Junta de Freguesia, aprovou, há 37 anos, a atribuição dos nomes de Manuel Tavares e Adolfo Pires dos Reis respectivamente às Ruas do Cabo e do Viveiro.
Manuel Tavares foi grande dinamizador de obras de interesse da freguesia, casos da Igreja Paroquial e da capela de Santo António), para elas contribuindo generosamente com meios financeiros e trabalho.
Adolfo Pires dos Reis doou a sua casa de família da Rua do Viveiro, onde mais tarde veio a funcionar a sede da Tuna Musical e um armazém da Junta de Freguesia. Infelizmente, está agora e desde há anos abandonada pela Junta da União de Freguesias.
A Junta de Freguesia Óis da Ribeira de então era presidida por Isauro Carvalho Santos, com o secretário António Framegas Fernandes da Silva e o tesoureiro Daniel Pereira Marques.

3 - ANO 2013,
há 18 anos !
- HOMENAGEM PÓSTUMA AO
COMENDADOR ANTÓNIO BERNARDINO: O Comendador António Bernardino (Berna) foi postumamente homenageado por um grupo de antigos estudantes da Universidade de Coimbra, a 28 de Junho de 2003, por ocasião dos 7 anos do seu falecimento.
O programa incluiu uma romagem ao cemitério e uma noite de fados de Coimbra, nas escadas do adro de Igreja, perante centenas de pessoas e a vereadora Nair Barreto exaltou António Berna, que considerou «nome grande do fado coimbrão e um combatente da liberdade».
António Bernardino Pires dos Santos, casado e pai de uma filha, era filho de Aires Carvalho dos Santos e Maria Pires dos Reis, da Rua Manuel Tavares (Cabo).
A 10 de Junho de 1995, fora agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, por «serviços relevantes prestados à cultura». Faleceu a 16 se Juno de 1996, em Lisboa e de doença.

Apoio camarário a percursos pedestres, posto médico e delegação da Junta

 

Os percursos pedestres de Óis da Ribeira

O presidente J. Almeida na

apresentação das propostas

A Assembleia Municipal de Águeda aprovou, por unanimidade, a delegação de competências para os trabalhos de manutenção do percurso pedestre de Óis da Ribeira.
Delegação, bem entendido, da instituição camarária à Junta de Freguesia (JF) da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR), a que caberá a execução dos trabalhos, por eles recebendo a protocolada compensação financeira - o que, de resto, com outras autarquias do concelho de Águeda.
A delegação foi aprovada na sessão de 24 de Junho de 2021, mas não sabemos o valor da verba a transferir.
A mesma sessão aprovou, também por unanimidade, o protocolo que transfere para a Junta de Freguesia da competência para contratar os serviços de fiscalização técnica das obras de requalificação do posto médico e delegação a União de Freguesias, em Travassô, que estão a decorrer.
«Aprovámos há alguns meses um protocolo de apoio financeiro e técnico, mas a Câmara não dispõe de meios humanos e técnicos para algumas especialidades. Como tinha isso protocolado com a Junta, a Junta fará contratação externa e a Câmara paga esses serviços de fiscaliazação», disse o presidente Jorge Almeida, justificando a proposta apresentada na última Assembleia Municipal.

* ANO 2004 : Encontro de descendentes da Família Reis! Manuel, irmão de regedor e avô de políticos, a ponte!

O encontro da Família Reis juntou cerca de 500

descendentes do casal José Maria Alves Reis e

Felicidade Alves, a 27 de Junho de 2004

A família Reis, descendente do casal José Maria Alves dos Reis e D. Felicidade, reuniram-se a 27 de Junho de 2004, há 17 anos, na pateira de Óis da Ribeira.
O objectivo era (e foi) «proporcionar o conhecimento de muitas pessoas que, estando ligadas por laços de sangue, desconhecem em absoluto a sua relação familiar».
O casal viveu na passagem do século XIX para o XX e teve sete filhos.
1 – Bernardino, que foi pai de Jaime e Manuel Pinheiro dos Reis, residentes em Ois da Ribeira. Netos actuais: Maria Erminda (Aveiro/Óis) e José Bernardino (Porto), filhos de Jaime. E Vasco Reis, já falecido e que residia em Travassô.
2 – Maria Rita: casou na Piedade de Espinhel.
3 – Manuel: também casou na Piedade.
4- João: casou na Silveira (Oiã).
5 – Ana: viveu em Óis da Ribeira. Netos actuais, filhos de Óscar Matos: Hostilino e Lucília (moradores em ÓdR), Madail e Carlos «Bigodes» (Fermentelos), Glorentina (Mourisca) e os já falecidos Armando (na Venezuela), Cidália, Lúcia e Idília (Travassô).
6 – Conceição: casou com Manuel José da Costa, com os filhos Aldírio, Graça (Ernesto), Conceição, Ortélio, Fernando, José Maria, todos falecidos. Netos actuais, entre outros: Maria, Clélia, Leonildo, Danilo, Aldírio e Sérgio (Aldírio), Elisabete, Isolete e Rosália (Graça).
7 - Fernando: pai de Maria da Luz Resende, José (da Olívia), Cidalina e Maria Simões (Luz). Netos actuais: Manuel (falecido), Albano, Maria, Armando, António, Rui e Laura Resende (Luz), José Augusto (no Brasil), Maria do Carmo e Maria Eugénia (José), Rosa Maria, Dinis e Fátima (Cidalina) e José Fernando e António (já falecidos), Fernanda e Armando Simões das Neves.
Talvez outros.

David Santos

Os mais velhos eram
quase centenários

O encontro teve participação de cerca de 500 pessoas, de Óis da Ribeira (a esmagadora  maioria) e de freguesias por onde a família se espalhou aos longo dos tempos - casos de Espinhel, Travassô e Borralha (concelho de Águeda), Eirol (Aveiro) e Oiã e Troviscal (Oliveira do Bairro).
Uma delas, Rosa Anunciação dos Reis, veio de Malhapão, da freguesia de Oiã (Oliveira do Bairro), e já tinha 97 anos. Outra, Emília Rodrigues Gomes, moradora em Fermentelos, fazia 97 anos precisamente nesse mesmo dia.
O mais velho óisdaribeirense participante foi David Soares dos Santos, viúvo de Lucília Soares dos Reis, então com 92 anos e que faleceu aos 101 anos e 9 meses, a 16 de Outubro de 2012.

Outros tempos,
outros factos !
Manuel Estima, irmão de regedor e avô de 2 políticos, o projecto da ponte de Óis da Ribeira no... papel

Manuel F.  Estima

Aniceto Estima

1 - ANO 1880,
há 141 anos !
- MANUEL F. ESTIMA, IRMÃO DE REGEDOR E AVÔ DE POLÍTICOS: O cidadão Manuel Fernandes Estima nasceu há 141 anos, a 27 de Junho de 1880, em Óis da Ribeira. Foi irmão de um regedor e avô de dois políticos e dirigentes associativos óisdaribeirenses contemporâneos.
Era filho Manuel Fernandes Estima, lavrador de Cabanões (do mesmo nome), e de Mariana Jacinta Estima, governanta de casa e de Óis da Ribeira. Irmão de Aniceto Fernandes Estima, que foi combatente da 1ª. Grande Guerra Mundial e falecido a 15 de Janeiro de 1929, quando era regedor de Óis da Ribeira, vítima da queda da parede da casa que construía, na viela do Benjamim, na Rua Manuel  Tavares (Cabo).
Ambos eram netos maternos de Manuel Fernandes e Ana Gomes, de Cabanões, e maternos de Manuel Ribeiro da Silva e Josefa Maria Gomes, de Óis da Ribeira..
Manuel casou com Maria Augusta Marcos dos Reis, de Óis da Ribeira, no dia 13 de Abril de 1921, e o casal teve a filha Maria Rosa, que casou com Manuel Baptista Duarte de Almeida e prematuramente faleceu - vítima de doença e a 9 de Março de 1934. Foi mãe dos irmãos Fernando (que fez 10 anos no dia do morte da mãe e faleceu a 6 de Novembro de 2019) e, mais novo, Arlindo Reis Duarte de Almeida - depois criados pelos avós maternos.
Fernando Reis era secretário de Junta de Freguesia de Óis da Ribeira no mandato presidido por Aires Carvalho e Santos e que coincidiu com o 25 de Abril de 1974. Foi candidato a presidente da Junta na Costa pelo CDS e em 1979. Foi presidente da direcção da ARCOR nos mandatos de 1997/1998 e 1999/2000.
Arlindo Reis foi membro da comissão administrativa da Junta, após o 25 de Abril, e presidente da primeira e segunda Assembleias de Freguesia eleitas, as de 1977/1979 e 1980/1982. Foi o primeiro presidente do conselho fiscal da ARCOR (1980/1982) e tesoureiro da mesma associação em 2001/2002.
Manuel Fernandes Estima faleceu a 1 de Janeiro de 1966, aos 86 anos, na casa onde residia com seu neto Fernando, na hoje Rua dos Aidos e propriedade de Manuel Soares.

Moreira de Sá,

major e engenheiro

2 - ANO 1930,
há 91 anos !
- PROJECTO DA PONTE

AINDA NO... PAPEL: O projecto da ponte de Óis da Ribeira foi notícia há 91 anos, quando Moreira de Sá, autor do projecto, major na reserva e engenheiro civil, fez chegar a notícia de que «os encargos resultantes dos trabalhos da respectiva aquisição de material não seriam excessivos».
A notícia, citada do «Jornal da ARCOR» de Setembro de 1980, caiu muito bem entre os óisdaribeirenses do tempo, mas não se veio a confirmar e Moreira de Sá, que foi o primeiro director de Serviços de Engenharia da Câmara Municipal e Governador Civil substituto do distrito do Porto, foi dispensado e o projecto concluído pelos engenheiros Campos e Mendonça e um desenhador do Ministério das Obras Públicas e o entregaram à Câmara Municipal de Águeda que, por sua vez e em 1949, o mostrou em Óis da Ribeira para serem visto pela Junta de Freguesia e povo interessado.
A ponte, como sabemos, só viria a ser inaugurada a 25 de Maio de 1952.

Diana Moreira é a nº. 2 da lista do Bloco de Esquerda (BE) à Assembleia Municipal de Águeda

Diana Moreira 

Diana Moreira Martins, licenciada em Sociologia, de 29 anos, é a nº. 2 da lista de candidatos do Bloco de Esquerda (BE) à Assembleia Municipal de Águeda.
Residente em Óis da Ribeira, é natural da Borralha e exerce funções profissionais como responsável de armazém. 

Políticamente, militou no PS e, com o marido, Romeu Fernandes (e outros), foram candidatos nas eleições autárquicas de 2017, na União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Ambos foram dos subscritores da carta de abandono do PS, logo no início da «crise» política que «levou» às eleições intercalares de 24 de Fevereiro de 2019.
Isto, recorde-se, em desacordo, assumido em comunicado conjunto, com as posições políticas do partido assumidas nas várias sessões da Assembleia de Freguesia da UFTOR, demarcando-se delas logo em Novembro de 2017 e abandonando o PS, com mais três jovens socialistas de OdR: Ana Sofia Framegas (quarta candidata da lista), Rosa Lina Almeida (9ª.) e Rúben Santos (11º.). - Ver AQUI

Diana Moreira

e Romeu Fernandes

A política e o casal, em

comissariados do BE !

O casal é morador na Rua Manuel Tavares (a do Cano), em Óis da Ribeira, de onde Romeu é natural) e «transferiu-se pouco depois para o Bloco de Esquerda, sendo 13 de Março de 2019 o dia da sua debutância pública pelo BE,  quando, acompanhados de outros militantes, participaram na distribuição de propaganda partidária junto das escolas secundárias de Águeda.

O casal ribeirense «evoluiu» na estrutura bloquista de Águeda e em Novembro de 2020 ambos passaram a integrar a Comissão Coordenadora Concelhia de Águeda. A 19 de Dezembro do mesmo ano, Diana Moreira foi eleita para a Comissão Coordenadora Distrital de Aveiro, lugar que ainda ocupa.
«Tem uma forte consciência social, fruto da sua formação», referiu o Bloco de Esquerda de Águeda, acrescentando que é sócia da Associação Filarmónica de Óis da Ribeira e representante dos Árbitros na Assembleia da Federação Portuguesa de Canoagem. 

«Integra o Bloco de Esquerda desde 2019, mas a sua ligação com a política local remonta a 2009», concluiu o BE de Águeda.

Diana Moreira foi uma dos dinamizadores, em Novembro de 2017, do movimento «Mais Por Óis», que se apresentou como «apolítico e apartidário», visando «unir ribeirenses em prol do bem estar da freguesia», mas que se encontra inactivo desde Agosto de 2019.