O ensaiador Joaquim Tavares |
A Sociedade Dramática de Óis da Ribeira, presidida pelo professor Joaquim Augusto Cunha, apresentou, a 13 de Junho de 1909, a peça «Rainha Santa Isabel», ensaiada por Juvenal - o pseudónimo de Joaquim Tavares da Silva
Era domingo e festa de Santo António e «o arraial estava como uma pinha», acrescentando notícia do tempo que «nunca se viu tanto povo e de tão longes terras», recebendo os actores «salvas de palmas e aplausos delirantes». Na abertura do último acto «houve um chuveiro de lindíssimos bouquets e bilhetes com dedicatórias».
O programa, a fechar, teve a canção do barqueiro e os coros dos pagens, das damas, dos trabalhadores, dos guerreiros, dos pobres e das freiras, tudo lindíssimo.
Os actores foram os professores Joaquim Augusto Cunha e Camilo Ferrão, Albano de Almeida, Clemente Costa, Joaquim Ferreira das Neves, Carlos Oliveira, Clementina Pinheiro e Angelina Soares.
O grupo actuou ainda, e pelo menos, em Eixo (dia 17) e Recardães (18) e, em datas desconhecidas, em Aveiro e Alquerubim. Os espectáculos de Óis da Ribeira, Eixo e Recardães renderam 55$250, com despesas de 54$170. O saldo (1$350) foi doado a Maria Ferreira, «mãe de duas crianças recém-nascidas e que vive na miséria».
Maria Rosa Ferreira, assim se chamava a mãe, agradeceu «em lágrimas», era filha de Teresa Ferreira da Conceição e foi casada com o carpinteiro António Rodrigues dos Santos, natural de Bolfiar, mas moradores em Óis da Ribeira.
As duas crianças eram gémeas, nasceram a 5 de Agosto de 1909 e faleceram pouco depois: Lídia a 27 de mesmo mês, Esmeralda a 5 de Setembro.
Outros tempos,
3 - Ano de 2002,
há 19 anos !
- PRESIDENTE DA CÂMARA
Outros tempos,
outros factos !
Concurso público para escola de Óis da Ribeira, estreia pública da Banda Velha de Fermentelos e presidente da Câmara na ARCOR!
O Diário do Governo nº. 141, de 16/06/1838 |
1 - ANO 1838,
há 183 anos !
- CONCURSO PARA PROFESSOR
DA ESCOLA DE ÓIS DA RIBEIRA: O Conselho Geral Director do Ensino Primário e Secundário abriu concurso, a 13 de Junho de 1838, para a prover o lugar de professor da cadeira do ensino primário em Óis da Ribeira.
Já lá vão 183 anos, mas, até por esta validade histórica, lembramos que o concurso foi aberto pelo prazo de 60 dias, a começar no dia 18 seguinte, e o professor colocado iria ganhar 110$000 (110 mil reis) - 90$000 pelos pelo Tesouro Real e 20$00 pela Câmara Municipal de Águeda. Era com três zeros à direita do cifrão que naquele tempo se escrevia.
O anúncio foi publicado na página 4 do Diário do Governo ºo 141. de 16 de Junho de 1838 e o secretário interino do Conselho Geral Director do Ensino Primário e Secundário era Vicente José de Vasconcelos e Silva.
Supomos que o lugar tenha vindo a ser ocupado pelo padre José de Matos Viegas, quem, ao tempo, era titular da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira. No conseguimos confirmar.
TEVE O PRIMEIRO SERVIÇO PÚBLICO
EM ÓIS DA RIBEIRA: A Banda Marcial de Fermentelos (Banda Velha, a Rambóia) teve, há 151 anos, a sua primeira actuação pública numa festividade em Óis da Ribeira, a 13 de Junho de 1970!!!
A instituição festejou os 100 anos desse seu primeiro serviço a 13 de Junho de 1970, há 51 anos e em Óis da Ribeira. O momento histórico e festivo da colectividade musical fermentelense foi assinalado com a sua participação na festa religiosa de Santo António, com um momento solene no adro da Igreja de Santo Adrião, assinalando a efeméride.
O acontecimento está registado numa lápide colocada no muro do cemitério velho - a que aqui reproduzimos - e que sublinha, precisamente, o centenário: «A Banda Marcial de Fermentelos, em 13 de Junho de 1870, realizou neste templo a sua primeira festividade. Comemorou o 1º. centenário de actividade realizando aqui a festa de Santo António, em 13 de Junho de 1970, com a colaboração dos homens válidos de Óis da Ribeira e para memória colocou esta lápide».
A instituição festejou os 100 anos desse seu primeiro serviço a 13 de Junho de 1970, há 51 anos e em Óis da Ribeira. O momento histórico e festivo da colectividade musical fermentelense foi assinalado com a sua participação na festa religiosa de Santo António, com um momento solene no adro da Igreja de Santo Adrião, assinalando a efeméride.
O acontecimento está registado numa lápide colocada no muro do cemitério velho - a que aqui reproduzimos - e que sublinha, precisamente, o centenário: «A Banda Marcial de Fermentelos, em 13 de Junho de 1870, realizou neste templo a sua primeira festividade. Comemorou o 1º. centenário de actividade realizando aqui a festa de Santo António, em 13 de Junho de 1970, com a colaboração dos homens válidos de Óis da Ribeira e para memória colocou esta lápide».
Assim se faz a história!
Milton Gomez, engº. Filipe Magueta, Celestino Viegas e Castro Azevedo |
3 - Ano de 2002,
há 19 anos !
- PRESIDENTE DA CÂMARA
VISITOU A ARCOR: O presidente da Câmara Municipal de Águeda visitou as obras de construção do Centro Social da ARCOR a 13 de Junho de 2002, há precisamente 19 anos.
«Estou espantado com a dimensão e grandiosidade de obra. Óis da Ribeira vai ficar muito bem servida», disse Manuel Castro Azevedo, que citamos do «Jornal da ARCOR» de 30 de Junho desse ano.
O autarca camarário foi recebido pelo presidente Celestino Viegas e o vogal Milton Gomez, da direcção da ARCOR, com o engº. Filipe Magueta (quadro das Construções Marvoense), visitou demoradamente toda a obra e, no final, comentou que «estar impressionado, é dizer pouco».
«É um investimento de grande futuro, felicito-vos pela coragem em avançar com a obra e não a deixarem parar», concluiu Castro Azevedo, depois de conhecer os espaços destinados à creche, jardim de infância e ATL (para crianças), centro de dia para idosos, salas médica e de reuniões, cozinha e refeitório, bar, barbearia, serviço administrativos, salão cultural e a enorme cave, a toda a largura do edifício.
«Estou espantado com a dimensão e grandiosidade de obra. Óis da Ribeira vai ficar muito bem servida», disse Manuel Castro Azevedo, que citamos do «Jornal da ARCOR» de 30 de Junho desse ano.
O autarca camarário foi recebido pelo presidente Celestino Viegas e o vogal Milton Gomez, da direcção da ARCOR, com o engº. Filipe Magueta (quadro das Construções Marvoense), visitou demoradamente toda a obra e, no final, comentou que «estar impressionado, é dizer pouco».
«É um investimento de grande futuro, felicito-vos pela coragem em avançar com a obra e não a deixarem parar», concluiu Castro Azevedo, depois de conhecer os espaços destinados à creche, jardim de infância e ATL (para crianças), centro de dia para idosos, salas médica e de reuniões, cozinha e refeitório, bar, barbearia, serviço administrativos, salão cultural e a enorme cave, a toda a largura do edifício.
Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras. E a nossa vila esta a ser transformanda num lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.
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