A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira propôs, em Junho/Julho de 1984, a atribuição dos nomes de dois beneméritos a duas ruas da vila: Manuel Maria Tavares da Silva e Adolfo Pires dos Reis, respectivamente às então chamadas Ruas do Cabo e do
Viveiro - como, ainda hoje são popularmente conhecidas.
Manuel Maria Tavares da Silva esteve emigrado no Brasil e trabalhou em Angola, sendo um grande dinamizador de obras públicas da freguesia, nomeadamente no campo religioso (Igreja e Capela de Santo António), dirigindo-as pessoalmente e colaborando financeiramente. Nos anos XX do Século XX foi autor de um projecto para a ponte (não aceite pelas autoridades públicas) e foi presidente da Junta de Freguesia entre 2 de Janeiro de 1960 e 4 de Abril de 1962, data em abdicou, por doença. Socialmente, apoiou famílias pobres da freguesia.
Viveiro - como, ainda hoje são popularmente conhecidas.
Manuel Maria Tavares da Silva esteve emigrado no Brasil e trabalhou em Angola, sendo um grande dinamizador de obras públicas da freguesia, nomeadamente no campo religioso (Igreja e Capela de Santo António), dirigindo-as pessoalmente e colaborando financeiramente. Nos anos XX do Século XX foi autor de um projecto para a ponte (não aceite pelas autoridades públicas) e foi presidente da Junta de Freguesia entre 2 de Janeiro de 1960 e 4 de Abril de 1962, data em abdicou, por doença. Socialmente, apoiou famílias pobres da freguesia.
Adolfo Pires dos Reis foi comerciante em Setúbal e doou a sua residência da Rua do Viveiro à Junta de Freguesia, então presidida por Isauro Carvalho e Santos. Trata-se do edifício que foi, durante alguns anos, residência do 1º. sargento António Neto e D. Isabel e, depois sede da Tuna Musical de Óis da Ribeira e que agora, e desde há vários anos e nos executivos da União de Freguesia, está lamentavelmente abandonado e degradado.
O d´Óis Por Três não conseguiu apurar a data da Assembleia de Freguesia que aprovou a proposta, mas sabe que foi há 37 anos, por estes dias de Julho de 1984, que foram afixadas as placas nas ruas, sem qualquer cerimónia oficial.
O d´Óis Por Três não conseguiu apurar a data da Assembleia de Freguesia que aprovou a proposta, mas sabe que foi há 37 anos, por estes dias de Julho de 1984, que foram afixadas as placas nas ruas, sem qualquer cerimónia oficial.
Outros tempos,
outros factos!
Casamento de Ana com Maia em 1880, obras na Igreja em 1927, marchas populares de 2004 Marilena, Ana e Carina campeãs de canoagem, em 2005, e, em 2010, António Bastos, o novo maestro da Tuna
há 141 anos!
- CASAMENTO DE ANA D´ÓIS
COM MAIA DA TRAVASSÔ: A óisdaribeirense Ana Maria da Conceição casou a 10 de Julho de 1880 com José da Maia, de 50 anos e viúvo, natural e residente em Travassô.
Solteira, jornaleira e de 35 anos, Ana era filha de Manuel Simões de Conceição e de Luísa Maria de Carvalho, ambos de Óis da Ribeira. José, de 50 anos, era viúvo de Henriqueta de Oliveira, da vizinha freguesia
A cerimónia realizou-se na Igreja de S. Miguel de Travassô e foi celebrada pelo padre José Simões da Conceição, desta paróqui, sendo testemunhada por Jacinto Pereira da Conceição, carpinteiro, casado e de Cabanões, e Jacinto Pereira da Conceição Júnior, solteiro e jornaleiro e do mesmo lugar - que era meeeiro de Travassô e Óis da Ribeira.
S. Sebastião em ÓdR |
2 - ANO 1927,
há 94 anos!
- OBRAS DA IGREJA E FESTA
DE S. SEBASTIÃO: A inauguração das obras de restaura da Igreja de Óis da Ribeira foi a 10 de Jul
ho de 1927, realizando-se a festa de S. Sebastião.
O «Jornal da ARCOR» de 31 de Dezembro de 2002, dá conta que «temos enfim concluídas as célebres obras, de reparações da igreja, muros do cemitério e adro» e que «a torre e a igreja acabam de passar por transformação regular».
O templo foi «coberto com telha marselhesa e pintada e rebocada desde o galo (embora a cor deste não recomendasse muito) até aos alicerces, parece nova, a luzir de branco ao longe, por entre o verde das árvores que a rodeiam, relembrando o ano de 1867, em que foi aumentada e transformada».
Quanto ao interior, «foi pintada e reparada nas forças do possível».
As marchas populares de 2004 |
3 - ANO 2004,
há 17 anos !
- AS MARCHAS POPULARES
DE ÓIS NA RIBEIRA: A terceira edição das marchas populares de Óis da Ribeira, na noite de 10 de Julho de 2004, há 17 anos, «foi mágica», como então relatou o site oficial do padre Júlio Grangeia.
«Os ribeirenses, ao seu melhor nível, encheram-se de brios, esvaziaram as casas, vestiram o traje de festa, e, com alegria estampada no rosto e a transbordar do coração, vieram todos para para a rua … «ver as marchas passar!», reatava o sacerdote, acrescentando que «aconteceu FESTA, uma festa genuína e autêntica que contagiou tudo todos; uma festa que veio de dentro, do coração, mas que tinha que sair para fora! E foi o que aconteceu!».
Os marchantes, ainda segundo o site do padre Júlio, «ultrapassando, em muito, a centena de figurantes, miúdos e graúdos, com arcos e balões e com roupa garrida – muito garrida e cintilante – depois de percorrer o trajecto pré-estabelecido, e de actuar no recinto da escola primária ribeirense, apinhado de gente deliciada e que não regateou fartos e merecidos aplausos, prolongaram, ainda, noite adentro, o convívio, desta feita, no Centro Social da ARCOR, onde a alegria esfusiante foi retemperada com bifanas para repor todas as calorias gastas…».
Ana Almeida |
4 - ANO 2005,
há 16 anos!
- ANA, MARILENA E CARINA
CAMPEÃS DISTRITAIS DE CANOAGEM: A canoísta Ana Matos de Almeida, atleta da ARCOR, de Óis da Ribeira, sagrou-se campeã distrital de seniores, em em velocidade, de K1 200 metros, a 10 de Julho de 2005. Há 16 anos.
Carina Pereira foi campeã distrital de K1 infantis, 500 metros, e Marilena Scollozi em K1 juniores, 200 metros
A prova foi organizada pelo Ginásio Clube de Águeda e decorreu na pateira de Fermentelos e Ana Almeida, no mesmo dia, foi ainda vice-campeã distrital de K1 500 metros.
A prova foi organizada pelo Ginásio Clube de Águeda e decorreu na pateira de Fermentelos e Ana Almeida, no mesmo dia, foi ainda vice-campeã distrital de K1 500 metros.
Outros atletas da ARCOR, vice-campeões distritais: Adelimar Sousa/ Rui Santos (K2 cadetes, 500 metros); Marilena Scollozi (K1 juniores, 500).
A ARCOR foi quarta classificada por equipas com 79 pontos, depois do NAD Ovarense (197), Fluvial de Coimbra (175) e GICA (82).
MAESTRO DA TUNA: O maestro António Rodrigues Bastos foi oficialmente apresentado na Tuna Musical de Óis da Ribeira a 10 de Julho de 2010, há 11 anos e durante o Concerto de Verão.
A Tuna era presidida por Manuel Soares e a iniciativa decorreu no salão do restaurante «Pôr do Sol» e o maestro, então com 41 anos e residente na vila de Eixo, já trabalhava desde Março desse ano na agremiação musical óisdaribeirense. Iniciara-se em 1994, na Banda de Eixo, passando pelo Conservatório de Música de Aveiro, Banda do Exército, cursos livres da Universidade de Aveiro, direcção da Orquestra Juvenil de Eixo, vários cursos de direção e estágios de formação.
A Tuna Musical, na apresentação oficial do novo maestro, «pautou-se» com um reportório renovado, que agradou a todo o (pouco) público presente e que, no final, foi mostrando a satisfação com o novo «som» da Tuna.
A Tuna Musical, na apresentação oficial do novo maestro, «pautou-se» com um reportório renovado, que agradou a todo o (pouco) público presente e que, no final, foi mostrando a satisfação com o novo «som» da Tuna.
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