sexta-feira, agosto 27, 2021

* ANO 1896: Prémio de Escola Médica Cirúrgica para Albano Tavares! Destruição no adro de Santo António em 1882, demolição de casas no largo da Igreja em 1984, obras na Igreja e sede da Tuna em 2000 e requalificação da margem da pateira por 540 000 euros em 2001

Albano Tavares da Silva e Cunha
Placa da Rua dr. Albano
Tavares em Portel
O então futuro médico Albano Tavares da Silva e Cunha foi galardoado em Agosto de 1896 com o Prémio Barão de Castelo de Paiva, o único da cadeira de cirurgia operatória da Escola Médica Cirúrgica de Lisboa.
Natural de Óis da Ribeira, nasceu a 25 de Dezembro de 1866, filho do lavrador José Tavares da Silva (falecido em 1926) e de Maria da Graça Tavares da Silva e Cunha, governanta de casa, natural de Paradela e irmã de D. Manuel Baptista da Cunha, que foi Arcebispo de Braga.
Albano Tavares, como era profissionalmente conhecido, casou em Portel, onde foi médico, a 27 de Novembro de 1897, com Maria do Carmo de Jesus Neves, de quem enviuvou a 22 de Abril de 1913. O casal teve os filhos Maria do Carmo e Mário, este quase licenciado em medicina, quando faleceu, vítima de tuberculose e em Agosto de 1924, quase pai. A irmã faleceu de apendicite em Dezembro desse mesmo ano. Casou em segundas núpcias com Elvira Amélia Macedo Souto, também em Portel e a 12 de Março de 1927, de quem também enviuvou, a 15 de Dezembro de 1952.
Irmão do professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha, faleceu a 3 de Maio de 1959, há 62 anos e em Portel - onde tem uma rua com o seu nome. Sobrinhos-netos residentes em Óis da Ribeira são os irmãos Maria de Lourdes, Porfírio e Fernando Tavares Pires.

Outros tempos,
outros factos!
Destruição no adro da capela de Santo António em 1882, a demolição de casas no largo da Igreja em 1984, obras na Igreja e sede da Tuna em 2000 e requalificação da margem da pateira por 540 000 euros em 2001 

A Capela de Santo António


1 - ANO 1882,
há 139 anos!
- OBRA DA JUNTA DESTRUÍDA
NO ADRO DE SANTO ANTÓNIO: Uma obra da Junta da Paróquia, feita no largo/adro da capela de Santo António, foi destruída há 139 anos, por desconhecidos.
Junta da Paróquia seria a Junta de Freguesia de agora e era presidida por Luís Maria de Almeida, tendo ido ao local identificar os prejuízos, com o pároco João Alberto Álvares de Mello. O caso foi participado ao poder judicial e identificados os autores, mas sabe-se lá porquê, a 27 de Agosto de 1882, sabia-se que o caso tinha sido «abafado», não tendo sido cumpridas a determinações da Junta.
Ao tempo, como hoje, a justiça também fechava os olhos a algumas «coisas». 
O parque de estacionamento criado, em
1984, no espaço das casas de Silvério Reis


2 - ANO 1984,
há 37 anos!
- DEMOLIÇÃO DE CASAS
NO PARQUE DA IGREJA
: As casas onde actualmente se situa o parque de estacionamento do largo da Igreja de Óis da Ribeira foram demolidas há 37 anos, no último fim de semana de Agosto de 1984.
Propriedade do então emigrante Silvério Maria dos Reis, que estava o Brasil, foram adquiridas pela Câmara Municipal de Águeda, justamente para serem demolidas e ali criar um parque de estacionamento. O parque que lá hoje existe, ou outro qualquer, com qualquer outra arquitetura urbanística.
Na altura, já processava-se também o reasfaltamento de alguns arruamentos da freguesia que, ao tempo, recentemente tinham sido «esburacadas» pelas obras da primeira fase da instalação da rede de abastecimento de água.
A casa da Junta na Rua Adolfo Pires
dos Reis, abandonada pela autarquia


3 - ANO 2000,
há 21 anos !
- OBRAS NA IGREJA PAROQUIAL
E SEDE DA TUNA MUSICAL: A freguesia de Óis da Ribeira andava, há 21 anos, envolvida em duas obras de interesse público e suportadas pelo erário local: a requalificação da casa da Junta da Rua Adolfo Pires dos Reis (Viveiro) e dos anexos internos da Igreja de Santo Adrião.
Quanto a estes, envolveram a construção de 4 pequenas salas para a catequese e comissão fabriqueira e de instalações sanitárias. Três das salas ficaram no espaço do antigo salão que dava acesso à torre. A outra e os sanitários em área da sacristia, que ficou mais pequena e com outra arquitectura interna.
Para outras luas, estava (ficou) a restauração do muro do adro e a arrumação da pia baptismal - que, então, há muito tempo estava abandonada no adro.
Quanto à casa da Junta da Rua do Viveiro (agora Adolfo Pires dos Reis, que a doou à Junta de Freguesia), os trabalhos decorriam por conta da Tuna, que era predidida por Jorge Élio Framegas e lá ia instalar (e instalou) a sua sede, agora tristemente abandonada pela Junta de Freguesia - e por lá ficou ate que mudou para a actual sede, também edifício da autarquia.
Era um tempo, há 21 anos, em que se faziam obras de interesse público se andar a acusar autoridades.
A margem da pateira de Óis da Ribeira em
imagem actual. Requalificada há 20 anos

4 - ANO 2001,
há 20 anos !
- REQUALIFICAÇÃO DA MARGEM 
DA PATEIRA por 540 000 EUROS: As obras de requalificação da margem da pateira, em Óis da Ribeira, foram aprovadas e financiadas há precisamente 20 anos.
A candidatura tinha sido apresentada pela Associação de Municípios da Ria (AMRia) e aprovada pela Direção Regional de Ambiente do Centro (DRAC), que a financiava em 40 000 contos - qualquer coisa como 269 250,51 euros, segundo o conversor da PORDATA. Outros 40 000, eram (foram) da Câmara Municipal de Águeda.
A DRAC tinha apresentado a candidatura ao Plano Operacional do Ambiente (POA), que também apresentou intervenções para Espinhel e Travassô. Na altura, há 20 anos e por esta altura, os respectivos concursos estavam em fase de lançamento, desconhecendo-se, então, as datas do início das obras. Era um tempo em que se faziam obras, tem ter de as andar a cantar aos 4 ventos!



 


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